A Experiência espacial de pessoas que usam crack e/ou similares no Centro Histórico de Belém: territorialidade e lugaridade no espaço

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2021-01-01

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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DIAS, Alan. A experiência espacial de pessoas que usam crack e/ou similares no Centro Histórico de Belém: territorialidade e lugaridade no espaço. Orientadora: Simaia do Socorro Sales das Mercês. 2021. 200 f. Dissertação (Mestrado em Planejamento do Desenvolvimento) - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13250. Acesso em:.

DOI

O uso de crack e/ou similares tem evidenciado novos desdobramentos na problemática das drogas, devido a sua grande visibilidade em espaços públicos de diversas metrópoles brasileiras. O presente trabalho tem por objetivo compreender o sentido da microterritorialidade de pessoas que usam crack e/ou similares no espaço público do Centro Histórico de Belém (CHB), visando compor uma apresentação dos sujeitos envolvidos na constituição das cenas de uso da droga, uma descrição de suas formas de sociabilidade, assim como dos afetos e tensões em torno de suas práticas, as tipificações e imagens que configuram lugaridades e territorialidades, a partir de um estudo de caso com inspirações oriundas da fenomenologia existencial e etnografia, envolvendo diversos procedimentos: revisão bibliográfica, trabalhos de campo, compondo notas em diário, e entrevistas em profundidade. Ao longo da pesquisa identificamos que os sujeitos que integram as cenas de uso de crack e/ou similares no espaço público estão imersos em contextos de vulnerabilidade e desfiliação, onde o uso problemático de tais substâncias e tensões familiares catalisam impulsos para a rua, uma evasão do lar. Diante de tais circunstâncias, suas lugaridades são caracterizadas por um embaralhamento de imagens topofílicas e topofóbicas, agregando a euforia fugaz da droga, com um ressentimento em torno de seu uso. Já a microterritorialidade se evidencia a partir do encontro entre sujeitos que estabelecem usos prejudiciais da droga, em processo de ¿exílio¿, ou em plena situação de rua, visando compor espaços onde possam estabelecer suas práticas, convergências intersubjetivas, com o emprego de sistemas de tipificação limitados. Assim, a pessoa que faz uso de crack e/ou similares apresenta uma peculiaridade espacial em sua desfiliação, visto que não só se descolam de suas realidades familiares, sociais e econômicas, há um desmembramento de seu próprio espaço existencial.

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CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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DIAS, Alan. A experiência espacial de pessoas que usam crack e/ou similares no Centro Histórico de Belém: territorialidade e lugaridade no espaço. Orientadora: Simaia do Socorro Sales das Mercês. 2021. 200 f. Dissertação (Mestrado em Planejamento do Desenvolvimento) - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13250. Acesso em:.