Ciências naturais no ensino profissional do Pará: : Instituto de Educando Artífices e Instituto Lauro Sodré (1870/1901)

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2019-04-04

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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TEIXEIRA, Kelúbia Soares. Ciências naturais no ensino profissional do Pará: Instituto de Educando Artífices e Instituto Lauro Sodré (1870/1901). Orientador: Prof. Dr. José Jerônimo de Alencar Alves. 2019. 107 f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemáticas) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Educação Matemática e Científica, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/13862. Acesso em:.

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O objetivo desta pesquisa é analisar o processo de inserção das Ciências Naturais no currículo do primeiro Instituto de Formação Profissional de Belém do Pará, Brasil, no período de 1870 a 1897 – quando funcionou como Instituto de Educando Artífices – e de 1897 a 1901 – quando funcionou como Instituto Lauro Sodré. Constatou-se que as Ciências Naturais fizeram parte do Instituto de Educando Artífices com as disciplinas Breves Rudimentos de Física e Química no ensino primário de 1870 a 1883 e no Curso Industrial do Instituto Lauro Sodré com as disciplinas Física, Química, História dos Três Reinos, Noções de Zoologia e Botânica de 1899 a 1901. Ressalta-se que a racionalidade científica moderna começou a ser expandida na Amazônia por via marítima em navios a vapor vindos da Europa, de modo que Belém começou a tomar impulso como centro urbano em torno da década de 1870 com a denominação particular de Belle Èpoque amazônica. A partir da implantação da República, o processo de urbanização acelerou-se e Belém modernizou-se. Evidencia-se que o contexto de modernização vivida por Belém do Pará nos momentos expostos ofereceu condições para a introdução das Ciências Naturais no currículo do Instituto de Educando Artífices e Instituto Lauro Sodré, refletindo o contexto amazônico de valorização das ciências como indispensável para a modernização que acontecia na cidade, portanto, estabelecendo-se um conhecimento válido para a formação de um tipo de indivíduo cujos discursos apontaram como sendo individuo operário. Diante desse objetivo, desde a infância, introduziu-se o educando nesta ordem discursiva de receber instrução para uma profissão “útil” ao estado – gerando lucro à província – e para a constituição de sociedade civilizada moderna, estando na ordem do discurso um sujeito que dominava o saber científico do mundo moderno, sabedoria esta que chegava à Amazônia como modelo a ser seguido.

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TEIXEIRA, Kelúbia Soares. Ciências naturais no ensino profissional do Pará: Instituto de Educando Artífices e Instituto Lauro Sodré (1870/1901). Orientador: Prof. Dr. José Jerônimo de Alencar Alves. 2019. 107 f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemáticas) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Educação Matemática e Científica, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/13862. Acesso em:.