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Trajetórias e concepções do cooperativismo camponês no nordeste paraense

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06-05-2020

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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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ROCHA, André Carlos de Oliveira. Trajetórias e concepções do cooperativismo camponês no nordeste paraense. Orientador: William Santos de Assis; Coorientador: Philippe Jean Louis Sablayrolles. 2020. 116 f. Dissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) - Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares, Universidade Federal do Pará, Belém, 2020. Disponível em: . Acesso em:.

DOI

O cooperativismo surgiu como alternativa ao capitalismo. No Brasil desenvolveram-se duas correntes, uma tradicional/empresarial e uma popular/solidária. Pergunta-se: que fatores influenciam a trajetória de uma cooperativa camponesa, suas concepções, contradições e novidades, considerando se elas tendem para uma lógica do cooperativismo tradicional ou do cooperativismo popular? O objetivo geral foi analisar as concepções, contradições e novidades do movimento cooperativista camponês. pesquisa foi do tipo quantitativa e qualitativa, com abordagem indutiva, com um estudo quantitativo de 14 cooperativas e se aprofundou no estudo de caso de três delas, analisando as categorias: trabalho, gestão, solidariedade e emancipação. Como instrumentos de coleta de dados, têm-se entrevistas históricas, entrevistas semiestruturadas, questionário objetivo, linha tempo, observação direta, pesquisa documental e bibliográfica e fotografias. A análise dos dados foi feita por sistematização e análise horizontal e vertical das entrevistas, baseada na hermenêutica-dialética. No Pará, o impulso para o cooperativismo se deu durante a ditadura militar. Durante os anos 1990, ONG’s assumiram um trabalho com cooperativismo popular, sendo que a OCB tinha um foco nas cooperativas de crédito e da região metropolitana de Belém, passou somente após 2015 a focar no ramo agropecuário e nas cooperativas ligadas à agricultura familiar. O diagnóstico realizado mostra que, o cooperativismo camponês nas regiões estudadas apresenta a maioria das cooperativas sem assalariados, metade tem agroindústria, mais da metade participa de feiras e redes de comercialização, mais de três quartos delas comercializam com não sócios(as), todas mantém assembleia geral e reuniões de diretoria, as ações de solidariedade junto as comunidades não é algo priorizado, a intercooperação é feita por quase a totalidade das cooperativas. Conclui-se que as cooperativas na região são concebidas para resolver um problema econômico, de melhoria de renda a partir da comercialização dos produtos da agricultura. Quando ligada a luta sindical, se acrescenta um debate de classe. Em suas práticas aparecem contradições, seja em relação ao valor de troca do trabalho se sobrepondo ao seu valor de uso, seja na democracia representativa tomando lugar da participação dos(as) sócios(as), ou ainda, seja no apagamento do valor da solidariedade.

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Área de concentração

AGRICULTURAS FAMILIARES E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Linha de pesquisa

DINÂMICAS ECONÔMICAS, CULTURAIS E SOCIOAMBIENTAIS NO DESENVOLVIMENTO RURAL NA AMAZÔNIA, SUSTENTABILIDADE DA AGRICULTURA FAMILIAR NA AMAZÔNIA

CNPq

CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA

País

Brasil

Instituição

Universidade Federal do Pará, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Sigla da Instituição

UFPA, EMBRAPA

Instituto

Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares

Programa

Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas

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Fonte

1 CD-ROM

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