Geologia, petrografia e geocronologia do Plúton Alcalino Brejinho - nordeste do Piauí / noroeste do Ceará

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2001-06-25

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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BARBOSA, Rita de Cássia de Oliveira. Geologia, petrografia e geocronologia do Plúton Alcalino Brejinho - nordeste do Piauí / noroeste do Ceará. Orientador: Paulo Sérgio de Sousa Gorayeb: .2001. 86 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Curso de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica. Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2001. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15153. Acesso em:.

DOI

O presente trabalho relata dados geológicos, petrográficos e geocronológicos do plúton alcalino Nefelina Sienito Brejinho. O Nefelina Sienito Brejinho está inserido na porção noroeste da Província Borborema, situando-se geograficamente na fronteira dos estados do Piauí e Ceará, a aproximadamente 60 km a sudeste da cidade de Parnaíba. O plúton apresenta dimensões aproximadas de 16 km de comprimento por 8 km de largura e tem forma grosseiramente triangular, alongado na direção NNE. É um corpo tipicamente ígneo, onde foi evidenciado seu caráter intrusivo em gnaisses e anfibolitos do Complexo Granja, com bordas de resfriamento, xenólitos e pequenas zonas de hornfels. De um modo geral as rochas ao longo do corpo plutônico apresentam estruturas de aleitamento magmático definindo uma orientação preferencial na direção NNE-SSW marcada por cristais de feldspato alcalino tubulares, piroxênios prismáticos, biotitas lamelares e, em alguns casos, esta foliação é também evidenciada por anfibólios e titanita. Os estudos petrográficos e de campo permitiram individualizar internamente no plúton três fácies petrográficas: Piroxênio Microclima Sienito, Pirogênio Nefelina Sienito e Leucosienitos. As duas primeiras são dominantes, e a outra apresenta ocorrências restritas. Mineralogicamente o plúton apresenta uma variação, qualitativa e quantitativamente. As rochas em geral constituem-se essencialmente de microclima, nefelina e aegirina-augita como minerais essenciais. Em menores percentuais ocorrem biotita, anfibólio (arfvedsonita e riebeckita) e titanita. Acessoriamente ocorrem apatita, opacos e fluorita. Com relação aos aspectos texturais, dominantemente no plúton são marcantes as texturas traquitóides, definidas por cristais de feldspato alcalino, piroxênio, biotita, titanita e anfibólio. Subordinadamente estão presentes texturas de intercrescimento simplectítico entre feldspato alcalino e nefelina. Este aspecto textural sugere cristalização subsolvus para Nefelina Sienito Brejinho. Os estudos geocronológicos, realizados através da metodologia Rb-Sr em oito amostras de rochas, forneceram para o Nefelina Sienito Brejinho idade de 545 ± 11 Ma, com razão inicial de 0,7173 ± 0,0002 e MSWD de 1,32. Com base nesta idade, interpretada como idade mínima de cristalização, sugere-se que o plúton sienítico colocou-se no Cambriano Inferior, quando da tectônica distensiva que ocorreu nesta porção do NE do Brasil. Esta tectônica foi marcada pela implantação do Sistema Ubajara-Jaibaras e por plutonismo e vulcanismo, de tendência alcalina, como os granitos Meruoca, Mucambo, Pajé, Anil, Morrinhos e São Paulo entre outros; e o vulcanismo alcalino da Suite Parapuí.

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BARBOSA, Rita de Cássia de Oliveira. Geologia, petrografia e geocronologia do Plúton Alcalino Brejinho - nordeste do Piauí / noroeste do Ceará. Orientador: Paulo Sérgio de Sousa Gorayeb: .2001. 86 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Curso de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica. Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2001. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15153. Acesso em:.