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Contradispositivos-mapas de uma rede de espaços artísticos autopoiéticos em Belém do Pará

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TAVARES, Roseane Moraes. Contradispositivos: mapas de uma rede de espaços artísticos, autopoiéticos em Belém do Pará. Orientadora: Wladilene de Sousa Lima. 2017. 317 f. Dissertação (Mestrado em Artes) - Programa de Pós-Graduação em Artes, Instituto de Ciências da Arte, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9775. Acesso em:.

DOI

Esta ação de pesquisa cartografa, pela inscrição performativa de mapas, os contradispositivos poéticos e de gestão de uma rede de espaços artísticos autopoiéticos de Belém do Pará, entendidos como unidades autônomas pela totalidade sui generis de sua composição poética-política, cuja capacidade de se autogerir, como estratégia de resistência, sobrevivência e amadurecimento de seu fazer dentro de um contexto cultural da cidade, dialoga com o sentido que criou para si. Espaços independentes, autônomos, autogestionados e intencionais, são outras terminologias dadas ao que é definido aqui como espaço artístico autopoiético, sendo este o lugar gerido por artistas que firmam uma produção poética com potência política ao promover, de modo autônomo, práticas de intervenção, formação e experimentação artística que se constituem como micropolíticas para a cidade. O termo autopoiético é uma declinação do conceito de autopoiese , dos biólogos chilenos Humberto Maturana e Francisco Varela, acionado para sustentar um pesquisar na diferença, na medida em que os espaços se autogerem como poiese de um artista ou coletivo em interação cognitiva com seu meio, produzindo uma ecologia de saberes que maquinam, de forma singular, a extensão e o formato de suas atividades, processos criativos, discursos ideológicos, modos de se definir, organizar, e constituir territorialidades na cidade. Essa poiese que resulta numa obra de arte enquanto fenômeno do lugar, faz um deslocamento do seu sentido estritamente material, ampliando esse fazer para as relações de produção e vivência do espaço enquanto obra. A rede de espaços artísticos autopoiéticos, nesse sentido, é heterogênea, polifônica, e se comunica de modo colaborativo como um organismo sistêmico pulsionado pela insurreição de corpos que encontram no circuito de afetos o fluxo condutor de sua potência de vida.

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Área de concentração

País

Brasil

Instituição(ões)

Universidade Federal do Pará

Sigla(s) da(s) Instituição(ões)

UFPA

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1 CD-ROM

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