A exposição prolongada ao fluoreto durante a adolescência à fase adulta modula o proteoma hipocampal e gera danos cognitivos associados a um padrão neurodegenerativo no hipocampo de camundongos

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2021-11-19

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BITTENCOURT, Leonardo de Oliveira. A exposição prolongada ao fluoreto durante a adolescência à fase adulta modula o proteoma hipocampal e gera danos cognitivos associados a um padrão neurodegenerativo no hipocampo de camundongos. Orientador: Rafael Rodrigues Lima. 2021. 88 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Saúde, Belém, 2021. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14273. Acesso em:.

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O fluoreto (F) é utilizado na fluoretação de águas devido à sua atividade anticariogênica e também está presente naturalmente e por ações antropogênicas em solos e reservatórios, caracterizando-se como um potencial poluente ambiental. Além da fluorose esquelética e dentária em pessoas que vivem em regiões com altos níveis de F, alguns estudos exploraram a associação entre a exposição ao F e danos cognitivos e, embora as evidências indiquem que apenas níveis elevados apresentam um efeito deletério sobre a cognição, um intenso debate tem crescido em relação à segurança da fluoretação artificial do abastecimento de água. Dessa forma, este estudo investigou se a exposição prolongada ao F, da adolescência à fase adulta, sob os paradigmas da fluoretação artificial do abastecimento doméstico de água e da questão ambiental, estaria associada a prejuízos de memória e aprendizagem em camundongos. Para isso, camundongos com 21 dias de idade receberam por 60 dias, 10 mg/L ou 50 mg/L de F na água de beber; o grupo controle recebeu apenas água sem adição de F. Em seguida, as funções cognitivas foram avaliadas pelo teste labirinto aquático de Morris e Esquiva Inibitória, seguido pela coleta de sangue e hipocampo para determinação do nível F plasmático e análise do proteoma hipocampal por espectrometria de massa. Alguns animais foram perfundidos para análises imunohistoquímicas da densidade de neurônios maduros nas regiões CA1, CA3, hilo e giro denteado (GD). Os resultados indicaram que a exposição prolongada ao F da adolescência à idade adulta aumentou a biodisponibilidade plasmática de F e a maior concentração de F desencadeou prejuízos de memória de curta e longa duração, estando associados à modulação do perfil proteômico global, além de um padrão neurodegenerativo nas regiões CA3 e GD. Assim, em uma perspectiva translacional, os achados dão evidências de potenciais alvos moleculares da neurotoxicidade do F no hipocampo, além de reforçarem a segurança de baixas concentrações de F e da necessidade de atenção às pessoas que vivem em regiões endêmicas.

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BITTENCOURT, Leonardo de Oliveira. A exposição prolongada ao fluoreto durante a adolescência à fase adulta modula o proteoma hipocampal e gera danos cognitivos associados a um padrão neurodegenerativo no hipocampo de camundongos. Orientador: Rafael Rodrigues Lima. 2021. 88 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Saúde, Belém, 2021. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14273. Acesso em:.