Capital intelectual versus capital cultural científico no campo acadêmico da Educação física

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2015-05-25

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LOBATO, Antonino Cezar Leite. Capital intelectual versus capital cultural científico no campo acadêmico da Educação física. 2015. 208 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Educação, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Educação.

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A finalidade principal desta pesquisa visou analisar o cenário epistemológico no qual se configura o Campo Científico da Área de Educação Física no Brasil a partir da produção acadêmica oriunda dos Programas de Pós-Graduação a ela inerentes. Como se configura e caracteriza o capital intelectual e científico na produção acadêmica oriunda do campo da Educação Física no Brasil? De que maneira a qualificação de alto nível das quais se investem os docentes da educação superior titulados com mestrado e doutorado constitui um capital intelectual capaz de gerar e consolidar a produção de capital cultural científico no Campo da área de Educação Física? Como este fenômeno se metamorfoseia nas estratégias e disputas pela produtividade intelectual entre os agentes que compõem o corpo docente que atua no Campo Científico dos Programas de Pós-Graduação em Educação Física classificados pela CAPES com as notas 3, 4, 5 e 6? De que forma o capital intelectual adquirido com a formação de alto nível se transfigura em capital cultural científico capaz de potencializar a geração de conhecimento nesse Campo? O estudo se pautou na análise bibliográfica e documental com fundamentação teórica na noção de campo proposta por Pierre Bourdieu. Elegi como período histórico para análise do objeto de estudo o intervalo de 2003-2013. Em que pese ser recente e ter se intensificado a partir dos anos 2000 a construção do Campo da Educação Física nos Programas de Pós-Graduação, a produção de capital intelectual tem se expandido, porém, entre os Programas classificados pela CAPES com as notas 3, 4, 5 e 6, essa dinâmica se perfaz em meio à crise epistemológica e de forma assimétrica em termos da geração de capital cultural científico, ou seja, a formação de alto nível, não garante que o pesquisador realize e contribua na produção do conhecimento para a sua área e esta não se produz de maneira uniforme. Logo, este fenômeno desencadeia a formação das zonas de tensões entre o capital intelectual e o capital cultural científico, uma vez que seus agentes passam a adotar diferentes estratégias para se projetar no campo acadêmico por meio da produção que conseguem aglutinar, nos diferentes interstícios de aplicação das avaliações trienais e amparados nas regras instituídas.

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LOBATO, Antonino Cezar Leite. Capital intelectual versus capital cultural científico no campo acadêmico da Educação física. 2015. 208 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Educação, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Educação.