Ciranda lúdica: subjetividade, docência e ludicidade

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05-04-2018

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CUNHA, André Luiz Rodrigues dos Santos. Ciranda lúdica: subjetividade, docência e ludicidade. Orientador: Prof. Dr. José Moysés Alves. 2018. 205 f. Tese (Doutorado em Educação em Ciências e Matemáticas) - Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas, Universidade Federal do Pará, Instituto de Educação Matemática e Científica, Belém, 2018. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/13800. Acesso em:.

DOI

A ludicidade é uma característica desejável do processo de ensino e aprendizagem, fazendo-se presente, em distintas regularidades e em diferentes cenários educativos. Há uma polissemia do termo ludicidade e das variadas práticas pedagógicas que ele orienta. Defendo a tese que a multiplicidade dos sentidos subjetivos de ludicidade e as maneiras como orientam as práticas pedagógicas, são produzidas pelo professor, em diferentes momentos de sua vida, como parte de suas experiências intra e extra escolares. A presente pesquisa teve como objetivo interpretar a configuração de sentidos subjetivos sobre ludicidade, produzidos por professores no ensino de ciências biológicas, na Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará. Orientado pela Teoria da Subjetividade e Epistemologia Qualitativa, propostas por González Rey, realizei um estudo construtivo-interpretativo com três docentes dessa escola. As informações foram produzidas por meio de complementos de frases, redação e uma dinâmica conversacional composta por entrevistas individuais e coletivas, além de diálogos informais. Organizei as produções subjetivas dos professores, construindo indicadores de sentidos subjetivos e interpretando como o lúdico se configurava na subjetividade de cada docente. Este estudo possibilitou compreender que a forma como cada professor subjetiva o lúdico implica em distintas práticas de ensino. Os sentidos subjetivos de ludicidade são promotores de motivação, tanto para alunos quanto para professores. O feedback discente é importante para a ludicidade na ação docente. A subjetividade social da escola é fundamental para a produção de novos sentidos lúdicos, que são construídos na interação com os alunos e outras pessoas. Além de sustentarem a tese que formulei, os resultados da pesquisa indicam as seguintes implicações educacionais: subjetivar a ludicidade com ênfase no sujeito (aluno) e não no conteúdo disciplinar; compreender o lúdico como uma forma comunicativa entre professor e alunos e de expressão criativa desses sujeitos; ressignificar o lúdico como experiência promotora de motivação, de forma recursiva e indissociável, tanto para quem aprende quanto para quem ensina; usufruir do lúdico, nos diversos contextos de vida como recurso instrumental, mas também sócio relacional.

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Brasil

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Universidade Federal do Pará

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UFPA

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