Germinação após alagamento, fenologia, morfologia e bioquímica de sementes de Campsiandra angustifolia Spruce Ex Beth

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2024-11-28

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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FONTENELE, Milena Gomes. Germinação após alagamento, fenologia, morfologia e bioquímica de sementes de Campsiandra angustifolia Spruce Ex Beth. Orientadora: Raírys Cravo Herrera. 2024. 22 f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade e Conservação) - Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17405. Acesso em:.

DOI

As inundações periódicas, características das matas ciliares amazônicas, desempenham papel central na dinâmica ecológica desses ambientes, mas também representam desafios para as espécies vegetais. O estudo envolveu a coleta manual de frutos de 10 árvores-matrizes de Campsiandra angustifolia Spruce ex Beth. Após abertura natural dos frutos, as sementes foram avaliadas quanto suas características, incluindo a medição de comprimento, largura, espessura e peso. Também foram determinados o teor de água das sementes e realizadas análises bioquímicas, como a quantificação de proteínas, aminoácidos e carboidratos solúveis. Dois experimentos foram realizados para avaliar o processo germinativo em condições de alagamento, bem como o tempo de flutuação e a germinação pós-alagamento, com diferentes períodos de inundação. As sementes foram caracterizadas como grandes, achatadas, de cor marrom-escuro e textura lisa. As sementes tem dimensões médias de 45,16 x 52,02 x 7,70 mm (comprimento x largura x espessura) e peso médio de 6,82 g. As sementes apresentam para proteínas solúveis totais uma média de 17,6 mg PRT/gMS. Entre as frações proteicas, as glutelinas apresentaram a maior concentração, seguidas pelas prolaminas, albuminas e globulinas. Os aminoácidos solúveis totais apresentaram uma concentração de 65,5 mg AA/gMS. Quanto aos açúcares, os valores de açúcares solúveis totais (AST) e açúcares redutores (AR) foram de 66,0 mg AST/gMS e 61,9 mg AR/gMS, respectivamente. Apesar de todas as sementes inicialmente flutuarem e posteriormente afundarem na água, as sementes não germinaram em água. No entanto, os resultados indicaram que as sementes da C. angustifolia possuem alta capacidade de germinação após curtos períodos de alagamento 15, 30 e 45 dias. Contudo, em períodos de alagamento mais prolongados, como 60, 75 e 90, a germinação foi reduzida progressivamente. A ausência de efeitos significativos do alagamento nas variáveis de crescimento das mudas indicou que, uma vez germinadas, estas podem desenvolver-se de maneira relativamente uniforme em diferentes condições iniciais de alagamento.

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FONTENELE, Milena Gomes. Germinação após alagamento, fenologia, morfologia e bioquímica de sementes de Campsiandra angustifolia Spruce Ex Beth. Orientadora: Raírys Cravo Herrera. 2024. 22 f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade e Conservação) - Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17405. Acesso em:.