Análise espacial da epidemia do HIV entre mulheres brasileiras

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2023-05-25

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Universidade Federal do Pará

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BEZERRA, Ana Luisa Lemos. Análise espacial da epidemia do HIV entre mulheres brasileiras. Orientador: Eliã Pinheiro Botelho. 2023. 90 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16217. Acesso em:.

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INTRODUÇÃO: A taxa de detecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) entre mulheres vem apresentando redução nos últimos anos. Entretanto um diagnóstico epidemiológico em nível nacional é necessário para um detalhamento desse comportamento da epidemia nessa população, pois a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) continua sendo a principal causa de mortalidade entre as mulheres de 15 a 49 anos. OBJETIVO: Analisar espacialmente o cenário histórico da epidemia do HIV no Brasil, entre as mulheres a partir de 15 anos de idade, no período de 2007 a 2020. DESENHO METODOLÓGICO: Estudo ecológico que utilizou bancos de dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação considerando como unidade de análise os 5.570 municípios brasileiros. Foram considerados todos os casos de HIV e da Aids entre mulheres residindo no Brasil. As seguintes técnicas de análise espacial foram utilizadas: 1) Distribuição Espacial, 2) Autocorrelação Espacial e 3) Análise do risco espaço-temporal. RESULTADOS: Observou-se uma diminuição territorial da epidemia do HIV em todo o Brasil, porém menor nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Houve diminuição no número de agrupamentos hotsposts (municípios vizinhos apresentando alta taxa de incidência) em todo o Brasil. Porém, alguns consolidaram-se apresentando expansão ou contração. Bahia, Paraná e Piauí foram os únicos estados brasileiros apresentando agrupamentos coldspots (municípios vizinhos apresentando baixa taxa de incidência), com Piauí se destacando com a maior expansão desse agrupamento. As Regiões Sul e Sudeste apresentaram riscos espaços-temporais mais precocemente que as demais regiões e todas as zonas de risco tinham em suas composições capitais dos estados e a maioria delas incluíam municípios adjacentes. CONCLUSÃO: Embora os agrupamentos hotspots tenham diminuído em número, outros consolidaram-se e novos hotspots também surgiram. Esse estudo traz subsídios para implementações de políticas públicas mais eficazes e focalizadas para o combate ao HIV entre as mulheres brasileiras. Há necessidade de se incluir nos planejamentos das políticas contra o HIV autoridades municipais e estaduais, respeitando-se sempre as características regionais e de cada município brasileiro.

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BEZERRA, Ana Luisa Lemos. Análise espacial da epidemia do HIV entre mulheres brasileiras. Orientador: Eliã Pinheiro Botelho. 2023. 90 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16217. Acesso em:.