Mortalidade por câncer colorretal no Brasil e medidas inerciais baseadas em smartphones durante o teste do degrau de Chester como preditor de tempo de internação no pós-operatório de câncer abdominopélvico

Imagem de Miniatura

Data

24-03-2023

Afiliação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

item.page.theme

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Agência de fomento

Contido em

Citar como

NASCIMENTO, Ananda Quaresma. Mortalidade por câncer colorretal no Brasil e medidas inerciais baseadas em smartphones durante o teste do degrau de Chester como preditor de tempo de internação no pós-operatório de câncer abdominopélvico. Orientador: João Simão de Melo Neto. 2023. 83 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) - Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16782. Acesso em:.

DOI

INTRODUÇÃO: Os cânceres que envolvem as regiões abdominal e pélvica estão entre as principais causas de mortalidade no Brasil, dentre esses, o tipo colorretal (CCR) é a terceira principal causa de morte no mundo. OBJETIVO: Analisar os fatores sociais e demográficos que predizem maior mortalidade por câncer colorretal e piores taxas de sobrevida, bem como verificar se a realização de procedimentos de triagem, diagnóstico e tratamento impactam na redução da mortalidade. Além disso, avaliar se o Teste do degrau de Chester (TDC), através do trabalho, VO2max estimado e análise do movimento por meio do giroscópio é preditor de tempo de internação hospitalar pós-operatória de pacientes oncológicos submetidos a cirurgias abdominopélvicas. MÉTODO: Foram analisados dados secundários e de acesso aberto do Departamento de Informação e Informática do SUS e Sistema IBGE de Recuperação Automática. Também foram avaliados 51 pacientes oncológicos em pré-operatório de cirurgia abdominopélvica através do TDC associado a um giroscópio de smartphone. RESULTADOS: No Brasil, a mortalidade por CCR aumentou após os 45 anos. As maiores taxas de mortalidade ajustada foram encontradas entre os brancos e no Sul do país. Maior risco de morte foi observado entre solteiros, casados e viúvos do Norte e do Nordeste do que os separados judicialmente do Sul. Menores taxas de sobrevivência foram observadas entre os indivíduos pardos, os separados judicialmente e os residentes na região Norte. A alta mortalidade no Norte foi associada a um aumento nas taxas de quimioterapia de primeira linha e diminuição de quimioterapia de segunda linha e no Sul, à quimioterapia de segunda linha e ressecção abdominoperineal do reto. Para os pacientes em pré-operatório de cirurgia abdominopélvica, o tempo de internação 30 dias após a operação foi maior quando aqueles que realizaram o nível 1 do TDC apresentaram menor mobilidade e maior gasto de energia. Além disso, a taxa de trabalho aumentou com a progressão do teste a partir do nível 3. O VO2máx elevado é preditor de tempo de internação para aqueles que completaram os níveis 3 e 4 do teste. CONCLUSÃO: Diferenças regionais em fatores sociodemográficos e clínicos podem servir como diretrizes para o ajuste das políticas públicas de saúde. Além disso, o uso do giroscópio foi mais preciso na detecção de menor mobilidade e maior gasto de energia. O VO2máx foi capaz de predizer maior tempo de internação pós-operatória e a variável trabalho foi menos sensível na avaliação da capacidade física dos pacientes.

browse.metadata.ispartofseries

Área de concentração

País

Brasil

Instituição(ões)

Universidade Federal do Pará

Sigla(s) da(s) Instituição(ões)

UFPA

item.page.isbn

Fonte

item.page.dc.location.country

Fonte URI

Disponível na internet via correio eletrônico: riufpabc@ufpa.br