O “interior” e as águas: entre paisagens, mobilidades e tecnologias de uma vida ribeirinha em São Sebastião da Boa Vista no Marajó-PA

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2024-08-20

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Universidade Federal do Pará

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LIMA, Joicieli Pereira de. O “interior” e as águas: entre paisagens, mobilidades e tecnologias de uma vida ribeirinha em São Sebastião da Boa Vista no Marajó-PA. Orientadora: Michele Escoura Bueno; 2024. 96 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia e Antropologia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16624. Acesso em:.

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Esta pesquisa surge a partir de um confronto interno com a minha própria identidade, e assim questiono em saber se as pessoas que moram em São Sebastião da Boa Vista no Marajó se identificavam ou não como ribeirinhas. Entretanto, ao chegar ao campo percebo que as pessoas durante o seu cotidiano não estão acionando ribeirinho como identidade, a não ser em determinados momentos esporádicos, e o que aparece com constância é a categoria “interior”, esta por sua vez vai ser acionada i) ora como algo negativo e pejorativo, tendo em vista todo o processo histórico e social que a palavra “interior” carrega consigo, ii) ou a partir do confronto com o “outro”, essa categoria vai ser de valorização e de reafirmação. Através da observação participante, da utilização do diário de campo e de conversas informais foi possível observar a prática da vida cotidiana das pessoas e notar que elas estavam se deslocando seja pelo rio, pelo seco, pela lama, mas que dentro desse deslocamento a noção de tempo e espaço para se referir ao que é perto e ao que é longe estava sendo mediada pela relação das pessoas com as diferentes paisagens, principalmente pela presença ou ausência da água, compreendendo como parte da sua realidade e do seu modo de vida, agindo de acordo com essa vinculação ao seu próprio cotidiano. Diante disso, procuro compreender o que significa ser do “interior” para as pessoas, e a partir disso percebo que o Estado reduz o que é ser ribeirinho a um modo de vida ligado apenas ao rio, mas que ao ver através da prática da vida cotidiana das pessoas não apenas o rio importa, mas todas as águas e suas variações é que vão constituir a produção da percepção de pertencimento e seus modos de vida.

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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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LIMA, Joicieli Pereira de. O “interior” e as águas: entre paisagens, mobilidades e tecnologias de uma vida ribeirinha em São Sebastião da Boa Vista no Marajó-PA. Orientadora: Michele Escoura Bueno; 2024. 96 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia e Antropologia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16624. Acesso em:.