No Trajeto das Águas, Memórias do sagrado feminino na gravura Afro-Amazônida

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2021-02-22

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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SANTOS, Glauce Patrícia da Silva. No Trajeto das Águas, Memórias do sagrado feminino na gravura Afro-Amazônida. Orientadora: Rosangela Marques de Britto. 2021. 84 f. Dissertação (Mestrado em Artes) - Instituto de Ciências da Arte, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15932. Acesso em:.

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A pesquisa investiga os processos de arte que deram origem as séries de gravuras “No trajeto das águas sobre o sulco dos rios”, “As águas”, “A mulher cujos filhos são peixes”, e “Sagrado feminino”. A investigação dessas séries mostra-se importante por apresentar as simbologias do sagrado feminino, assim como identifica o uso das técnicas de gravura. A relação com o tema das imagens gravadas, a prática artística em ateliê, os processos gráficos durante a produção das gravuras, as recordações de lugares, de objetos, de pessoas, às travessias de barco realizadas na infância e na fase adulta, os trajetos percorridos entre o rio e o mar, são vestígios de um lugar guardado na memória. Concerne, também, às vivências advindas da religiosidade afro-brasileira, nas quais estão presentes as simbologias, representações do sagrado feminino. A essência do meu processo artístico enquanto mulher, artista, de terreiro e afrodescendente, que evidencia as vivências pessoais, as memórias familiares, as memórias ancestrais, a percepção de mundo na diáspora brasileira, manifestando-se naturalmente nas gravuras. Roberto Conduru nos diz que, para entender arte afro-brasileira é necessário prevê essencialidades. No que diz respeito à memória se tem como base a teoria de Maurice Halbwachs e Aleida Assmann, assim como Jan Assmann e seus estudos relacionados à pertencimento. Pierre Verger afirma que a religião dos orixás está ligada à noção de família, e que Iemanjá e Oxum abrem um mundo encantado, o das águas. Lydia Cabrera e Reginaldo Prandi esclarecem a maneira como as divindades femininas das águas se apresentam. As simbologias das conchas, pérolas, ostras, caracóis, búzios, e a analogia com as mulheres, são forças sagradas concentradas nas águas. O universo das águas está associado ao sagradofeminino, através das gravuras.

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SANTOS, Glauce Patrícia da Silva. No Trajeto das Águas, Memórias do sagrado feminino na gravura Afro-Amazônida. Orientadora: Rosangela Marques de Britto. 2021. 84 f. Dissertação (Mestrado em Artes) - Instituto de Ciências da Arte, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15932. Acesso em:.