O treinamento de caminhada nórdica, progredindo para o sprint, modifica os parâmetros biomecânicos e clínico-funcionais de pessoas com parkinson? um estudo piloto de um ensaio clínico não randomizado e quasi-experimental

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05-05-2025

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FERREIRA, Edigar Menezes. O treinamento de caminhada nórdica, progredindo para o sprint, modifica os parâmetros biomecânicos e clínico-funcionais de pessoas com parkinson? um estudo piloto de um ensaio clínico não randomizado e quasi-experimental. Orientadora: Elren Passos-Monteiro. 2025. 84 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) - Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2025. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/handle/2011/17785. Acesso em:.

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Introdução: A doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurológico, idiopático, caracterizado pela perda de neurônios dopaminérgicos presentes na substância nigra. Indivíduos nessa condição, apresentam sintomas motores e sintomas não motores. Como possibilidade de tratamento, temos a prática de exercícios físicos (EF). O EF, por sua vez, proporciona diversos benefícios clínicos e mobilidade funcional. Contudo, a progressão da doença está associada a diminuição de força, potência e velocidade, diretamente sintomas motores. Objetivos: Com isso, o objetivo do estudo foi avaliar os efeitos de 11 semanas de treinamento de caminhada nórdica e sprint sobre parâmetros biomecânicos, qualidades físicas (força, potência e velocidade), eficiência mecânica (Perfil Força Velocidade, RFPICO(%) e DRF) e desempenho durante o sprint, assim como parâmetros clínicos funcionais, tais como a capacidade de marcha, força de preensão palmar e sintomas motores em PcP. Métodos: Esse estudo trata-se de um estudo piloto de um ensaio clínico não randomizado e quasi-experimental, aprovado pelo comitê de Ética e Pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) (CAAE, nº 67654523.7.0000.0018). O público foi pessoas com Parkinson (PcP) no estadiamento 2 a 3 na escala Hohen Yahr. As pessoas com Parkinson foram avaliadas durante 2 semanas na pré-intervenção (T1), onde coletamos dados sociodemográficos, filmagem dos sprints em uma pista de 40 metros para análise de qualidades físicas e eficiência mecânica, bem como testes clínico-funcionais. A intervenção (T2) foi 11 semanas de treinamento locomotor intervalado de caminhada nórdica, progredindo para o sprint, e, após o treinamento, foi realizada a avaliação pós-intervenção (T3). Resultados: A amostra foi composta por 7 PcP, com estadiamento na escala Hoehn and Yahr (1,50-2,50) e tempo de diagnóstico de (5,50 ± 3,15) anos. Média de idade (68,6 ± 7,87) anos, massa corporal e estatura foram, respectivamente (72,2 ± 15,2 kg e 167 ± 8,42 cm). As PcP apresentaram melhora nas qualidades físicas: Força Máxima Teórica Horizontal F0(N) (p=0,038); velocidade máxima teórica- V0 (m/s) (p= 0,011) e velocidade máxima- VMAX, (p= 0,013). A manutenção no tempo de execução correspondeu a (p= 0,535) e a potência máxima- PMAX (W/Kg) (p= 0,199). Como também, houveram melhoras na eficiência mecânica: Perfil Força Velocidade- Perfil_FV (p= 0,019), Razão de Força (RFPICO(%)) (p= 0,045) e a taxa de diminuição de RF- DRF (p=0,029) apresentaram manutenção dos valores Capacidades de Clínico-funcionais: velocidade de marcha (p= 0,057), mobilidade funcional (p=0,024), índice de reabilitação locomotora (IRL), sintomas motores (p= 0,198) e a força de preensão palmar, mão direita (p= 1,00), mão esquerda (p= 0,703) . Conclusão: A nossa intervenção resultou em melhoras nas qualidades físicas de força e velocidade, apresentando eficiência mecânica do Perfil F-V, RFPICO% e DRF. Entretanto, a potência máxima PMAX, os parâmetros de marcha, mobilidade funcional, e variáveis clínicas mantiveram os valores pré-intervenção.

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