Prevalência de dor neuropática e fatores associados em pacientes oncológicos atendidos em unidade de alta complexidade: análise baseada em escalas validadas de avaliação da dor e da funcionalidade

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14-08-2025

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GRELLO, Flávia Adrianne de Castro. Prevalência de dor neuropática e fatores associados em pacientes oncológicos atendidos em unidade de alta complexidade: análise baseada em escalas validadas de avaliação da dor e da funcionalidade. Orientador: Saul Rassy Carneiro. 2025. 52 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) - Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2025. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/handle/2011/17786. Acesso em:.

DOI

Introdução: O câncer configura-se como uma condição crônico-degenerativa marcada pelo crescimento celular desordenado, podendo ocasionar metástases e provocar intensos desconfortos físicos e emocionais. Entre os efeitos adversos dos tratamentos oncológicos, como quimioterapia e radioterapia, destaca-se a dor neuropática, frequentemente subdiagnosticada e subtratada, e que interfere de forma significativa na qualidade de vida e na funcionalidade do paciente. Esta dissertação objetivou investigar a prevalência de dor neuropática, os fatores clínicos associados e as alterações funcionais em pacientes oncológicos em tratamento ambulatorial no Hospital Ophir Loyola, em Belém/PA. Método: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e observacional, desenvolvido entre junho e dezembro de 2024. Foram incluídos 80 participantes, adultos, com diagnóstico confirmado de câncer e submetidos à quimioterapia e/ou radioterapia. Para a coleta de dados, utilizaram-se instrumentos validados: painDETECT, DN-4, ESAS-r e FACT/GOG-Ntx, além de questionário sociodemográfico. A análise estatística baseou se em testes de associação e regressão logística, considerando nível de significância de p<0,05. Resultados: 80% dos participantes relataram dor, sendo que 32,8% apresentaram escores indicativos de dor neuropática pelo painDETECT, e 43,8% foram classificados com dor neuropática pelo DN-4. A escala ESAS-r foi o único instrumento que demonstrou associação estatisticamente significativa com a presença de dor neuropática (p<0,05), evidenciando seu potencial como ferramenta sensível para triagem dessa condição. Conclusão: a dor neuropática está presente em parcela expressiva dos pacientes oncológicos, sua identificação eficaz depende do uso de instrumentos padronizados. Além disso, destaca-se a necessidade de protocolos clínicos estruturados para avaliação da dor e da funcionalidade, a fim de orientar o cuidado oncológico integral e humanizado.

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