Enfermagem de família: uso do modelo Calgary para avaliação de famílias ribeirinhas

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2017-12-19

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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IMBIRIBA, Jéssica Mayara Marques Barboza. Enfermagem de família: uso do modelo Calgary para avaliação de famílias ribeirinhas. Orientadora: Jacira Nunes Carvalho. 2017. 94 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Saúde, Belém, 2017. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15657. Acesso em:.

DOI

A família constitui-se um conjunto social importante, no qual o processo saúde-doença ocorre e na maioria das vezes é resolvido, desta forma a família atua como uma unidade de atenção primária na saúde e no cuidado de seus membros. Faz-se relevante o estudo sobre a Saúde da Família amazônica em especial a ribeirinha, pois se observam que o sistema familiar dessas populações apresentam complexidades, características evolutivas e contextuais singulares, desenvolvidas ao longo dos anos na sua interação com o ambiente e as características regionais da Amazônia, além dos profissionais enfermeiros não estarem aptos a realizar avaliações de famílias, na perspectiva que hoje os modelos de saúde se propõe a equidade, universalidade, resolubilidade com corresponsabilidades. Esta dissertação teve como objetivo descrever como as famílias moradoras da Ilha do Combu enfrentam os problemas de vida e saúde no cotidiano familiar. Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva explicativa e de natureza qualitativa. Onde as famílias foram avaliadas de acordo com o Modelo Calgary de Avaliação de Famílias (MCAF), com a utilização da observação, do formulário de entrevista de Figueiredo (2012) baseado em Wright, Leahey (2012) e adaptado, diário de campo, do Genograma e do Ecomapa. Como contexto do estudo temos a Ilha do Combu, e como população alvo 10 famílias atendidas na Estratégia Saúde da Família que habitem área de fácil acesso para a equipe de pesquisa. Esta pesquisa cumpriu com o que determina a Resolução nº 466 de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Como resultados o tipo de família predominante é a monoparental liderada pela mulher, a ocupação das mães era do lar, a ocupação dos pais era extrativista e a ocupação dos filhos estudantes. O tipo de contato com a família se dá por meio pessoal, e utilizam a família extensa principalmente para companhia social. Tem como forma de sustento como sendo o trabalho por conta própria, os que possuem crianças em fase escolar relata que todas frequentam a escola. Recorrem à ESF principalmente para prevenção de doenças e aos serviços hospitalares somente quando referenciados. Possuem uma religiosidade muito presente. A forma de acesso se dá por meio de barcos, e as casas não possuem refrigeração ou aquecimento, o descarte de lixo se dá por meio da queima. Em relação ao planejamento familiar, a maioria não planejou os filhos apesar de ter conhecimento acerca dos métodos contraceptivos, dos direitos sociais na gravidez além dos direitos sociais da maternidade e paternidade. Temos o membro mais atuante como sendo a figura da mãe, os familiares demonstraram ter uma relação muito forte entre si, e a aproximação em relação as resoluções de problemas e afetiva se dá principalmente no contato mãe e primogênito. Concluindo foi possível observar que ao profissional de enfermagem cabe somente realizar ações de educação em saúde com o intuito de orientar as famílias e diminuir os impactos da ausência do poder público em relação às questões de saneamento básico e abastecimento de água.

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IMBIRIBA, Jéssica Mayara Marques Barboza. Enfermagem de família: uso do modelo Calgary para avaliação de famílias ribeirinhas. Orientadora: Jacira Nunes Carvalho. 2017. 94 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Saúde, Belém, 2017. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15657. Acesso em:.