Prática da caça por moradores urbanos na região oeste da rodovia Transamazônica paraense, no médio Xingu

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2019-10-25

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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REZENDE, Rozinete Francisca. Prática da caça por moradores urbanos na região oeste da rodovia Transamazônica paraense, no médio Xingu. Orientador: Ítalo Martins da Costa Mourthé; Corientador: Felipe Bittioli Rodrigues Gomes. 2019. 57 f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade e Conservação) - Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16960. Acesso em:.

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A caça é uma importante atividade socioeconômica e cultural para as populações humanas, incluindo ribeirinhos e indígenas. Embora também seja praticada pelas populações urbanas, estudos considerando esses atores ainda são escassos. Nosso objetivo foi caracterizar a caça pelos moradores urbanos em três cidades localizadas no oeste da rodovia Transamazônica, no Pará. A pesquisa consistiu em entrevistas semiestruturadas e conversas informais. Foram caracterizados: i) animais caçados, ii) técnicas empregadas, iii) perfil socioeconômico dos caçadores, e iv) influência das características das espécies na preferência ou rejeição pelos caçadores. As entrevistas ocorreram entre março e maio de 2019. Análises de Coordenadas Principais foram usadas para determinar as características mais importantes na escolha ou rejeição das espécies pelos caçadores. Foram entrevistados 59 homens, sendo 16 em Altamira, 24 em Brasil Novo e 19 em Medicilândia. A maioria dos entrevistados tinham origem local (61%), ensino fundamental (46%) ou médio (29%) incompletos e renda ≤1.500 reais mensais (68%). A caça é mais frequente durante a seca, usando a técnica de espera (91%). A maioria dos entrevistados caça em área de floresta (86%), relativamente próxima das cidades. Vinte e uma espécies foram mencionadas, incluindo 15 mamíferos, 4 aves e 2 répteis. Cuniculus paca (paca), Tayassu pecari (queixada), Mazama americana (veado- mateiro), além dos tatus (Dasypodidae) foram as espécies mais caçadas. O tamanho, sabor da carne, disponibilidade e existência de conflitos com a atividade agrícola foram as principais características determinando a preferência dos caçadores. Dez espécies, incluindo primatas e antas (Tapirus terrestis), eram rejeitados, principalmente, devido à sua aparência, disponibilidade e sabor da carne.

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REZENDE, Rozinete Francisca. Prática da caça por moradores urbanos na região oeste da rodovia Transamazônica paraense, no médio Xingu. Orientador: Ítalo Martins da Costa Mourthé; Corientador: Felipe Bittioli Rodrigues Gomes. 2019. 57 f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade e Conservação) - Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16960. Acesso em:.