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Efeitos do fogo recorrente no banco de sementes: implicações para a regeneração de florestas degradadas na Amazônia

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Data

09-02-2023

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Editora(s)

Universidade Federal do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Tipo de acesso

Acesso Aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilaccess-logo

Contido em

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OLIVEIRA, Vynicius Barbosa de. Efeitos do fogo recorrente no banco de sementes: implicações para a regeneração de florestas degradadas na Amazônia. Orientadora: Ima Célia Guimarães Vieira; Coorientador: Mário Augusto Gonçalves. 2023. 56 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Belém, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17039. Acesso em:.

DOI

Os incêndios florestais são cada vez mais intensos na Amazônia e a degradação acentuada da floresta é consequência de repetidas queimadas, que ocorrem, geralmente, em períodos anômalos de seca. Os bancos de sementes de solo podem atuar como fonte importante na regeneração florestal, e a informação sobre a composição florística é vital para determinar a resiliência das comunidades vegetais. O objetivo desse estudo foi analisar os efeitos de queimadas recorrentes sobre o banco de sementes do solo de florestas de terra firme da Amazônia. O estudo foi realizado na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, SantarémPA, Brasil, em três tipos de florestas: florestas não queimadas (florestas de referência preservadas), queimadas uma vez (2015) e duas vezes (2015 e 2017). Todas as plantas lenhosas (acima de 2 cm de DAP) e a regeneração natural (com altura abaixo de 1 m) foram monitoradas, utilizando parcelas permanentes de 0,25 ha. O banco de sementes foi coletado em cada habitat, usando quadrantes de 20 x 20 cm e 5 cm de profundidade e as amostras de solo (N=2,8 m²) foram colocadas para germinar em casa de vegetação para emergência das plântulas durante seis meses. As espécies foram identificadas e classificadas quanto à forma de vida, sucessão ecológica e síndrome de dispersão. Foram identificadas 25 famílias, 33 gêneros e 39 espécies (12 arbóreas, 11 arbustos, 13 ervas e 3 lianas) no banco de sementes de todas as áreas amostradas. O fogo recorrente não afetou significamente a densidade do banco de sementes, apresetando as florestas não queimadas uma densidade de 918 ± 329 sementes/m2 e florestas queimadas uma e duas vezes alcançaram 681 ± 260 e 925 ± 315 sementes/m2 , respectivamente. A composição florística e funcional, por outro lado, diferiu entre os habitats. No banco de sementes das florestas queimadas duas vezes houve maior proporção de plantas herbáceas (10,08%), incluindo espécies de gramíneas, como a espécie Axonopus compressus, que dificultam a regeneração florestal. O banco de sementes é dissimilar à comunidade vegetal acima do solo em todos os tipos de florestas analisados. Portanto, sugere-se a necessidade de intervenção, pois as espécies encontradas têm pouco impacto na funcionalidade desses ecossistemas ocasionando um processo de regeneração lento.

Agência de Fomento

CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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OLIVEIRA, Vynicius Barbosa de. Efeitos do fogo recorrente no banco de sementes: implicações para a regeneração de florestas degradadas na Amazônia. Orientadora: Ima Célia Guimarães Vieira; Coorientador: Mário Augusto Gonçalves. 2023. 56 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Belém, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17039. Acesso em:.