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Respostas termográficas em touros bubalinos submetidos à coleta de sêmen e avaliados sob condições agrometeorológicas no trópico úmido

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30-04-2014

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Agência de fomento

CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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BARROS, Daniel Vale. Respostas termográficas em touros bubalinos submetidos à coleta de sêmen e avaliados sob condições agrometeorológicas no trópico úmido. 118 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2014. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal.

DOI

A produção de búfalos (Bubalus bubalis) está praticamente concentrada entre os trópicos, onde predominam elevadas temperaturas. Portanto, o conhecimento da resposta desses animais frente ao ambiente tropical e às mudanças climáticas são essenciais. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a variação dos índices de conforte térmico, parâmetros fisiológicos, hemáticos, seminais e de temperaturas superficiais de touros bubalinos mantidos sob clima tropical úmido (Afi de Köppen). Dez búfalos foram mantidos em baias coletivas, com acesso à sombra. Durante os meses de abril a agosto de 2013 foram obtidos dados climatológicos de estação meteorológica e dataloggers, instalados no interior das baias para cálculo do índice de temperatura e umidade (ITU). Foram aferidas frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC), temperatura retal (TR), temperatura superficial de globo ocular (GLO), temperatura superficial do escroto (ESC), temperatura superficial do flanco direito (FLd) e esquerdo (FLe) e calculado o índice do conforto térmico de Benezra (ICB). Foi realizada coleta de sêmen semanalmente por vagina artificial, e realizada coleta de sangue para avaliação do hemograma mensalmente. A média da temperatura máxima do ar foi de 31,5ºC e a média da umidade relativa máxima foi de 93,2%. O ITU apresentou diferença somente entre turnos (P<0,05). A FR, FC e ICB apresentaram incrementos significativos ao longo dos meses e com diferença entre turnos (P<0,05). Já a TR apresentou diferença entre turnos e variação decrescente nos meses, com menor valor em agosto (37,8±0,7ºC). Para os valores de TR, GLO, FLd, FLe e ESC houve diferença (P<0,05) tanto para o turno quanto para os meses. O hematócrito, volume corpuscular médio, hemoglobina corpuscular média, concentração de hemoglobina corpuscular média, turbilhonamento e vigor espermático apresentaram diferença significativa (P<0,05) ao longo dos meses. As maiores correlações obtidas entre ITU e temperaturas superficiais foram entre ITUmed e FLdmed (0,77; P<0,0001), ITUmed e FLemed (0,75; P<0,0001), ITUmed e GLO (0,72; P<0,0001), e ITUmed e ESC (0,41; P<0,0001). A maior correlação entre temperatura interna e temperatura superficial foi de TR e GLOmax (0,58; P<0,0001). Correlações significativas foram encontradas entre ICB e FR (0,97; P<0,0001), ICB e FC (0,89; P<0,0001), FC e FR (0,87; P<0,0001), ITU e integridade de membrana plasmática dos espermatozoides (-0,17; P<0,05). Os resultados mostraram que, apesar dos animais apresentarem variações no índice de conforto de Benezra e elevação da temperatura superficial nos períodos mais quentes, os touros foram capazes de manter a homeotermia. Por fim, concluiu-se, também, que a termografia infravermelha pode ser usada como uma ferramenta não invasiva e auxiliar nos estudos sobre a fisiologia da termorregulação animal.

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Área de concentração

Linha de pesquisa

CNPq

CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::REPRODUCAO ANIMAL

País

Brasil

Instituição

Universidade Federal do Pará, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Universidade Federal Rural da Amazônia

Sigla da Instituição

UFPA, EMBRAPA, UFRA

Instituto

Campus Universitário de Castanhal

Programa

Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal

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Fonte

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