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Distribuição e abundância de médios e grandes mamíferos na Amazônia central

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01-01-2015

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Agência de fomento

CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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RAVETTA, André Luís. Distribuição e abundância de médios e grandes mamíferos na Amazônia central. 2015. 116 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Zoologia.

DOI

Mamíferos de médio e grande porte representam um recurso importante para muitas populações humanas, e, dependendo da espécie, suas populações podem sofrer reduções relacionadas à caça e ao consumo, à degradação do habitat ou ambos. A distribuição e a abundância desses animais podem variar com a qualidade e a quantidade dos ambientes florestais (influência de fatores naturais e antrópicos). O estudo dessa variação pode ajudar a definir políticas públicas para o manejo e conservação das espécies e analisar a efetividade de Unidades de Conservação. Neste estudo, buscou-se aprimorar os conhecimentos sobre os padrões de distribuição de mamíferos de médio e grande porte com o objetivo de avaliar uma política pública proposta para a região do Oeste Paraense, que foi a implantação do Distrito Florestal Sustentável da BR-163. Em um estudo de caso, a distribuição geográfica de uma espécie de primata, Mico leucippe foi ampliada com base em novos registros de ocorrência na região. O algoritmo de Máxima Entropia foi utilizado para prever a distribuição potencial da espécie baseado em seu nicho ecológico potencial e auxiliar na definição dos limites geográficos para levantamentos futuros. O resultado deste estudo serviu de parâmetro para revisão do estado de conservação da espécie, e norteou a mudança de categoria para “Menos Preocupante”, em ambas as listas, a nacional e a da IUCN. Na segunda parte do estudo, foram conduzidos levantamentos populacionais para identificar os fatores que influenciam a distribuição e a abundância das espécies de médios e grandes mamíferos. Para isso, foram feitas estimativas de densidade das espécies baseadas em levantamentos por transecções lineares e análises da relação entre a distribuição da densidade e variáveis ambientais, como temperatura, pluviosidade e altitude, e variáveis antrópicas, como porcentagem de desmatamento, distância de cidades e vilas, e proximidade de acesso. Houve baixa variação na abundância das espécies ao longo do DFS da BR-163, e variação nas respostas dependendo da espécie, mas de maneira geral houve influência da pluviosidade (mediana da pluviosidade anual e pluviosidade no período seco) e de fatores antrópicos (proximidade de estradas) na variação da densidade. O aumento do esforço amostral, analisado para uma espécie, levou a um aumento da precisão da estimativa de densidade, mas não indicou mudança substancial na estimativa. As relações encontradas não foram fortes o bastante para permitirem uma generalização sobre a área, mas os resultados obtidos estabelecem um parâmetro para comparações futuras, em vista do bom estado de conservação das áreas amostradas. Este é primeiro estudo de mamíferos na região realizado nessa escala, que coincide com a de uma política pública real para a área.

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Área de concentração

Linha de pesquisa

CNPq

CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA, CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA

País

Brasil

Instituição

Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi

Sigla da Instituição

UFPA, MPEG

Instituto

Instituto de Ciências Biológicas

Programa

Programa de Pós-Graduação em Zoologia

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Fonte

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