Avaliação da atividade citotóxica e anti-invasiva da biflorina em linhagens de câncer gástrico do tipo intestinal

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03-12-2019

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MOTA, Elizangela Rodrigues da Silva. Avaliação da atividade citotóxica e anti-invasiva da biflorina em linhagens de câncer gástrico do tipo intestinal. Orientadora: Danielle Queiroz Calcagno. 2019. 61 f. Dissertação (Mestrado em Química Medicinal e Modelagem Molecular) - Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em:http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14478. Acesso em:.

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Os produtos naturais são fontes de metabólitos secundários com ampla aplicabilidade farmacológica, incluindo anticâncer. A biflorina, uma orto-naftoquinona prenilada que foi isolada das raízes da planta Capraria biflora L., tem se destacado como potente protótipo a fármaco antitumoral. Entretanto, apesar do potencial promissor, sua capacidade antineoplásica é incipientemente aplicada para o câncer gástrico, um dos tipos de câncer mais incidentes, agressivos e letais, nos âmbitos nacional e global. Neste contexto, este trabalho objetivou analisar a relação estrutura-toxicidade da biflorina pelo mecanismo redox in silico, bem como o potencial citotóxico e antiinvasivo in vitro, utilizando como modelo linhagens de adenocarcinoma gástrico do tipo intestinal, metastática (AGP01) e isolada do tumor primário (ACP03). As análises in silico demonstraram que a biflorina possui característica diferenciada de reatividade, podendo atuar como doadora ou aceptora de elétrons em reações nucleofílicas e eletrofílicas, respectivamente. Além disso, quando comparada a outras naftoquinonas naturais como a β-lapachona e ao lapachol, apresentou melhores propriedades redox e condições de reatividade, porém, com menor efeito tóxico devido a sua capacidade de formar intermediários mais estáveis. A simplificação molecular da biflorina também permitiu inferir que o grupo funcional orto-naftoquinona provavelmente é o mais relacionado à toxicidade das naftoquinonas. Adicionalmente, a biflorina apresentou atividade citotóxica em concentrações consideravelmente baixas para ambas as linhagens, contudo, a citotoxicidade foi mais pronunciada para a AGP01 (CI50 3,1 μM) quando comparada a ACP03 (CI50 4,5 μM) em 48h de tratamento. Em relação à atividade antimetastática, a biflorina reduziu a capacidade de invasão celular somente da linhagem AGP01 (p<0,0001). Os resultados obtidos indicam que a biflorina possui atividade citotóxica para ambas as linhagens de câncer gástrico AGP01 e ACP03, bem como anti-invasiva especificamente para as células metastáticas AGP01. Além disso, foi possível esclarecer a provável citotoxicidade seletiva da biflorina baseada em sua reatividade estrutural.

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