Poéticas marginais de uma bailarina Outsider: uma autoetnografia cartográfica de vivências baléticas

Das marcas de uma infância forjada no amor por coisas antigas, por fantasias/brincadeiras, pela aventura das alturas e por histórias - seja os contos de família, seja a disciplina dos tempos de escola ou, ainda, as histórias contadas em seus diários infantis - surge um sonho potência que quisera a vida adiar. Um sonho rememorado das lembranças de uma mulher, que em busca de um sentido para sua trajetória pessoal e profissional, [re]escreve-o tardiamente: ser bailarina! Este relato de vivência baléticas [fora dos padrões] é costurado numa perceptiva autoetnográfica cartografada, desenhada com imagens-pensamento [contraste imagético, que são mapas poéticos de um corpo maduro permeado pela técnica do ballet] e contadas com narrativas entrecruzadas de história de experiencias da autor, de outros que passaram por sua vida e outros tantos que escreveram seus passas na historia deste gênero de dança. Buscando constituir, num olhar recriançado, uma reflexão acerca das vivências da autora no/com ballet clássico e das possibilidades de ressignificação do battet em seu próprio corpo a saber, a busca de seu próprio ballet.