Metodologias ativas sobre a fitoterapia popular para a educação ambiental: aplicação em escolas de Igarapé Miri-PA

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2020-03-30

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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MACIEL, Raimunda Gomes. Metodologias ativas sobre a fitoterapia popular para a educação ambiental: aplicação em escolas de Igarapé Miri-PA. Orientador: BARBOSA, Wagner Luiz Ramos. 2020. 58 f. Dissertação (Mestrado em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia) - Núcleo de Meio Ambiente, Universidade Federal do Pará, Belém, 2020. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13452. Acesso em:.

DOI

O uso de remédios caseiros preparados com plantas medicinais é comum dentre comunidades tradicionais, principalmente em regiões de baixo desenvolvimento econômico ou em zonas rurais, onde a dificuldade da população em acessar medicamentos industrializados, determina o tratamento de suas doenças usando preparados a base de plantas medicinais. Um exemplo dessas aplicações é o uso de chás de plantas medicinais, prática comum em comunidades indígena, cabocla, ribeirinha, de seringueiros, quilombola, pesqueira, de pequenos produtores rurais e extrativistas. Porém é fundamental que o uso desses recursos e dos conhecimentos associados se dê de forma segura e sustentável. No Brasil, a educação ambiental vem sendo implantada nos currículos escolares do Ministério da Educação desde 2012, em todos os níveis educacionais. Este trabalho objetiva desenvolver instrumentos de metodologia ativa, na forma de materiais acessíveis e de baixo custo, para estimular os estudantes a discutir acerca de plantas medicinais e, a partir da discussão, promover a valorização dos saberes populares sobre uso de plantas medicinais no cuidado à saúde humana e ao meio ambiente. Após aplicação de questionários junto aos participantes da pesquisa, incluindo estudantes e moradores, observou-se que 85% destes, possuem aparelho celular, o que facilitará a aprendizagem, o uso e a divulgação desses instrumentos metodológicos. A maioria (70%) dos alunos entrevistados se encontra na faixa etária de 20 e 30 anos, o que pode contribuir para despertar o interesse pelo aplicativo. Com as entrevistas, pode-se perceber que a utilização de plantas medicinais se faz mais frequente dentre pessoas de idade adulta avançada, tendo elas recebido forte influência de costumes e tradições antigas. Entre os entrevistados que relataram ter conhecimentos sobre plantas medicinais, foi possível observar que a maioria é do sexo feminino, uma vez que elas são as responsáveis pelo preparo de alimentos e de remédios caseiros e pelo cuidado das hortas. Enfatizou-se que a prática das metodologias ativas dentro das escolas, requer o envolvimento não só de professores, junto aos alunos, mas também a participação de toda a comunidade em torno do ambiente escolar. Os instrumentos metodológicos desenvolvidos (jogos de cartas, gincana, hortas e um aplicativo específico) foram doados para as escolas públicas do ensino fundamental e médio da região ribeirinha do município de Igarapé Miri.

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MACIEL, Raimunda Gomes. Metodologias ativas sobre a fitoterapia popular para a educação ambiental: aplicação em escolas de Igarapé Miri-PA. Orientador: BARBOSA, Wagner Luiz Ramos. 2020. 58 f. Dissertação (Mestrado em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia) - Núcleo de Meio Ambiente, Universidade Federal do Pará, Belém, 2020. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13452. Acesso em:.