Concentrações sanguíneas de pirazinamida e ácido úrico em pacientes em tratamento para tuberculose

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2020-12-7

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Universidade Federal do Pará

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SOUSA, Alberto Camarão. Concentrações sanguíneas de pirazinamida e ácido úrico em pacientes em tratamento para tuberculose. Orientador: José Luiz Fernandes Vieira. 2020. 38 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas ) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Saúde, Belém, 2020. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14237. Acesso em:.

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A tuberculose pulmonar é um problema relevante de saúde pública no Brasil, onde apesar das medidas de profilaxias empregadas, observa-se o número elevado de casos. O tratamento de primeira linha consiste em comprimidos em dose fixa combinada de rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol na fase intensiva e de rifampicina e isoniazida na manutenção. É efetivo na maioria dos casos da doença, entretanto, as reações adversas contribuem para não adesão ao tratamento, o que pode levar a falha terapêutica. A pirazinamida é considerada a mais hepatotóxica e e está associada a hiperuricemia, entretanto, poucos estudos investigaram esta reação, o que é relevante, pois quando acompanhada de sintomas álgicos pode levar ao abandono do tratamento. O objetivo do estudo foi mensurar as concentrações plasmáticas de pirazinamida por cromatografia líquida de alta eficiência e os níveis séricos de ácido úrico por espectrofotometria em 44 pacientes com diagnóstico clínico, laboratorial e por imagem de tuberculose ao final da fase intensiva de tratamento. A maioria dos pacientes eram homens, de baixa escolaridade e com reduzida renda mensal. A mediana das doses diárias de pirazinamida administradas aos pacientes do sexo masculino foi 26,2 (22,9 - 29,7) mg/kg e do sexo feminino foi 26,8 (23,2 - 30,8) mg/kg. As concentrações plasmáticas de pirazinamida nos homens foi 42 (10-168) µg/mL e nas mulheres foi 50,5 (10-110) µg/mL (P<0,05). A mediana das concentrações plasmáticas foi superior a concentração inibitória mínima para cepas sensíveis do bacilo. As proporções de pacientes do sexo feminino e masculino com níveis séricos de ácido úrico acima do intervalo de normalidade foram 75% e 44,4%, com valores medianos de 7,6mg/dl e 7,4 mg/dl, respectivamente. O peso dos pacientes não foi considerado preditor das concentrações plasmáticas de pirazinamida, assim como as concentrações plasmáticas de pirazinamida e a dose administrada, expressa em mg/kg, não se associaram aos níveis séricos de ácido úrico. Os resultados do presente estudo demonstram que as doses de pirazinamida promovem concentrações plasmáticas que asseguram a exposição adequada do bacilo ao fármaco, os níveis de ácido úrico estavam aumentados nos pacientes do estudo, causado, provavelmente, pelos 6 metabólitos da pirazinamida.

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SOUSA, Alberto Camarão. Concentrações sanguíneas de pirazinamida e ácido úrico em pacientes em tratamento para tuberculose. Orientador: José Luiz Fernandes Vieira. 2020. 38 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas ) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Saúde, Belém, 2020. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14237. Acesso em:.