Monitoramento hidrológico e sensoriamento remoto em estuários amazônicos: análise da variação espacial e temporal de sedimentos.

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2024-10-13

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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AVIZ, Matehus Dias de. Monitoramento hidrológico e sensoriamento remoto em estuários amazônicos: análise da variação espacial e temporal de sedimentos. Orientador: Laurent Polidori. 2024. xiv, 50 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, Belém, 2024. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16806 . Acesso em:.

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O monitoramento dos ambientes aquáticos, de forma geral, exige alto investimento técnico-científico e financeiro para sua realização. A existência de redes dedicadas ao monitoramento é necessária para garantir a continuidade espacial e temporal. No entanto, a qualidade dos dados também depende da padronização desde a coleta de amostras até a análise dos parâmetros. Estudos mostram que o maior desafio no Brasil é a escassez de recursos financeiros, resultando em descontinuidade de dados. A cooperação interinstitucional é essencial para superar esses obstáculos e promover monitoramento de longo prazo. Nesse contexto, o sensoriamento remoto surge como uma ferramenta auxiliar fundamental, complementando o monitoramento tradicional ao fornecer dados sobre diversas variáveis aquáticas, como altura, temperatura e concentração de componentes opticamente ativos, sobretudo em condições de restrição de recursos financeiros ou problemas de governança. As variações espaço-temporais da cor da água em um estuário são afetadas por diversos componentes físicos e hidrológicos, o que torna seu entendimento complexo. Neste estudo, buscamos compreender a variação espaço-temporal da cor da água, para fins de amostragem, em um estuário da Costa Amazônica. A área de estudo para esse estudo, situa-se no estuário formado pela confluência dos rios Pará (Tocantins, 5% do rio Amazonas), Guamá e Acará, próximo à ilha de Tatuoca, a 10 km de Belém. A região é influenciada pelas baías de Marajó e Santo Antônio, que possuem morfologias de fundo distintas, afetando as correntes locais. O clima apresenta duas estações: chuvosa (dezembro a maio) e menos chuvosa (junho a novembro). As marés são meso e macro semidiurnas, com amplitudes de até 3,7 m. Para atingir nossos objetivos, aplicamos ferramentas geoestatísticas e estatísticas para testar a variabilidade espaço-temporal da cor da água, com base em dados de reflectância multisensor, Landsat-8/9 e Sentinel-2 na banda do vermelho. A variação espacial mostrou distâncias superiores a 48 m ±4,26 na maré alta e 44 m ±7,62 na maré baixa. Para a variação temporal, verificamos que as variações mensais são significativas de acordo com a sazonalidade e apresentam a mesma variação nas diferentes fases da maré (alta, baixa e equinociais). Portanto, a cor da água na região da Ilha de Tatuoca apresenta variação espaço-temporal geoestatística e estatisticamente significativa. As distâncias e a frequência temporal da amostragem devem ser ajustadas de acordo com as marés e a sazonalidade para garantir que os dados sejam amostrados de acordo com as variações do ambiente.

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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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AVIZ, Matehus Dias de. Monitoramento hidrológico e sensoriamento remoto em estuários amazônicos: análise da variação espacial e temporal de sedimentos. Orientador: Laurent Polidori. 2024. xiv, 50 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, Belém, 2024. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16806 . Acesso em:.