Sobrevivência e crescimento inicial de espécies nativas em plantio de enriquecimento em área de recomposição florestal da UHE de Belo Monte

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2020-02-17

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SOUZA, Onassis de Pablo Santos de. Sobrevivência e crescimento inicial de espécies nativas em plantio de enriquecimento em área de recomposição florestal da UHE de Belo Monte. Orientadora: Raírys Cravo Herrera. 2020. 52 f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade e Conservação) - Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16963. Acesso em:.

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A escolha das espécies que serão plantadas destaca-se como fator determinante no desempenho da restauração florestal, por serem de grande influência na formação de florestas biologicamente viáveis que contribuam para a reabilitação da biodiversidade de ambientes alterados. No entanto, ainda são raras as informações sobre o estabelecimento inicial de espécies florestais nativas em projetos de restauração florestal. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo analisar o desempenho quanto ao crescimento e sobrevivência de plantio de enriquecimento com seis espécies nativas da Amazônia (Carapa guianensis/ andiroba, Dipteryx odorata/ cumaru, Hymenaea courbaril/ jatobá, Hymenaea intermedia/ jutaí, Cenostigma tocantinum/ macharimbé, e Triplaris weigeltiana/ tachi da varzéa) submetidas à diferentes condições edáficas e interações bióticas durante a fase de estabelecimento em campo, com a finalidade de subsidiar projetos de recomposição vegetal em condições ambientais semelhantes. As áreas de plantio estão situadas em ambientes de floresta secundária no Município de Vitória do Xingu/PA. Para avaliação das mudas plantadas, dentro de 147,26 hectares de floresta enriquecida, foram instaladas 147 unidades amostrais de 800 m2 (20 m x 40 m). A localização das parcelas foi determinada de forma sistemática via rede de pontos com distância de 100 m x 100 m, sendo a primeira unidade de amostra aleatorizada e as demais distribuídas de forma equidistante. A extensão de plantio para as seis espécies foi subdividida em 39 talhões com tamanhos variados, com um total de 607 mudas plantadas. O inventário de sobrevivência das espécies e medição da altura foi realizado aos 30 e aos 180 dias após o plantio. Foram considerados na análise os fatores ecológicos referentes ao estrato herbáceo, árvores adjacentes, fertilidade do solo, vestígio de fauna e estado fitossanitário das mudas. Dentre os principais resultados obtidos destacam-se: (i) H. intermedia apresentou o maior número de indivíduos mortos; (ii) apesar do C. tocantinum ter apresentado a maior taxa de crescimento absoluto, o crescimento em altura foi similar entre as espécies; (iii) o estrato herbáceo e as árvores adjacentes não provocaram nenhuma influência no desenvolvimento das plantas; (iv) a variação na fertilidade do solo entre as parcelas não foi suficiente para influenciar o crescimento das mudas; (v) a ocorrência de animais dentro das parcelas não teve qualquer interferência sobre as plantas analisadas; e (vi) a ocorrência de plantas vivas foi notoriamente predominante em mudas com fitossanidade sadia. Nesse contexto, conclui-se que as espécies analisadas respondem às condições ambientais de maneira equivalente, sendo, portanto, recomendadas para utilização em plantios de enriquecimento com a finalidade de recomposição vegetal.

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SOUZA, Onassis de Pablo Santos de. Sobrevivência e crescimento inicial de espécies nativas em plantio de enriquecimento em área de recomposição florestal da UHE de Belo Monte. Orientadora: Raírys Cravo Herrera. 2020. 52 f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade e Conservação) - Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16963. Acesso em:.