Nutrição de operárias de uruçu-amarela, Melipona flavolineata Friese, 1900 (Apidae: Meliponina)

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2008-02-27

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

item.page.theme

Editora(s)

Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Universidade Federal Rural da Amazônia

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Contido em

Citação

COSTA, Luciano. Nutrição de operárias de uruçu-amarela, Melipona flavolineata Friese, 1900 (Apidae: Meliponina). Orientador: Giorgio Cristino Venturieri. 2008. 72 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2008. Disponível em: http://www.repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/1705. Acesso em:.

DOI

A criação de abelhas sem ferrão é antiga nas Américas. No entanto, a atividade ainda esta subdesenvolvida, necessitando de melhorias nas técnicas de manejo. Este estudo avaliou alternativas nutricionais para a abelha amazônica Melipona flavolineata, visando substituição da alimentação com mel e pólen fermentado. As seguintes alternativas nutricionais foram comparadas com o mel (T1): xarope de açúcar invertido com minerais (T2) e este xarope acrescido de solução de aminoácidos e vitaminas nas seguintes concentrações: 0,5% (T3), 1,0% (T4) e 10% (T5). Ao pólen fermentado (T1) foram comparados alimentos fermentados com inóculo de pólen fermentado de M. flavolineata, constituídos de: pólen apícola (T2); levedo (T3); e extrato de soja, em duas diferentes concentrações de proteínas (T4, 12% e T5, 18%). O valor nutricional das dietas foi baseado no consumo diário, no peso das operárias, no tamanho dos acinos das glândulas hipofaringeas e no tamanho dos oócitos. Avaliaram-se, tambem, os custos dos ingredientes das dietas. Os resultados obtidos indicaram que dentre as alternativas para o mel, não houve diferenças estatísticas entre o controle e todos os tratamentos. Foram encontradas diferenças apenas entre os tamanhos dos acinos das operárias alimentadas com os tratamentos 2 e 4, sendo o tratamento 4 superior. Os custos dos ingredientes indicaram o tratamento 2 como sendo mais barato que os demais. Dentre as alternativas para o sabura foram encontradas maiores diferenças. O consumo do tratamento 4 foi significativamente superior ao do T3, indicando maior aceitação do extrato de soja em relação ao levedo. Em relação aos demais parâmetros avaliados, o tratamento 5 foi superior a todos os demais e seu custo foi muito inferior ao do T2 e semelhante ao dos T3 e T4. Concluiu-se que as melhores alternativas para a nutrição de M. flavolineata sao o xarope de acucar invertido com minerais, e o pólen fermentado semi-artificial à base de extrato de soja. Colônias recém-formadas, com 500-600 abelhas, devem receber 10 a 20 ml de xarope e 25 g de pólen fermentado semi-artificial semanalmente.

Agência de Fomento

CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

browse.metadata.ispartofseries

item.page.isbn

Fonte

item.page.dc.location.country

Citação

COSTA, Luciano. Nutrição de operárias de uruçu-amarela, Melipona flavolineata Friese, 1900 (Apidae: Meliponina). Orientador: Giorgio Cristino Venturieri. 2008. 72 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2008. Disponível em: http://www.repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/1705. Acesso em:.