Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17413
Tipo: | Dissertação |
Data do documento: | 29-Fev-2024 |
Autor(es): | ALBUQUERQUE, Rosalia dos Santos |
Primeiro(a) Orientador(a): | SARMENTO-PANTOJA, Tânia Maria Pereira |
Título: | Narrares ancestrais e testemunhais na escrita desaldeada de Eliane Potiguara e Daniel Munduruku |
Citar como: | ALBUQUERQUE, Rosália dos Santos. Narrares ancestrais e testemunhais na escrita desaldeada de Eliane Potiguara e Daniel Munduruku . Orientadora: Tania Maria Pereira Sarmento Pantoja Sarmento-Pantoja. 2024. 67 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Letras e Comunicação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17413. Acesso em: . |
Resumo: | Nesta pesquisa recorremos primeiramente ao processo histórico das gênesis da literatura de autoria indígena no Brasil, bem como às proposições a respeito da configuração da literatura de Autoria Indígena, segundo Graça Graúna (2012) e FIGUEIREDO (2018). Também, buscando compreender questões etnográficas sob a luz de MONTOYA (2012), a fim de explorar as figurações do contador de história, como aquele a quem é dada a responsabilidade como transmissor de saberes e guardião das ancestralidades, o Xamã, e nesse processo buscamos verificar se assim como nas culturas africanas, também é-nos possível associar o Xamã ao Griô, com quem guarda semelhanças quanto à função social e à performance. Esse percurso nos deu condições para analisar mais detidamente a presença do contador de histórias e sua relação com a ancestralidade nas narrativas de autoria indígena - Metade Cara, Metade Máscara (2004), de Eliane Potiguara e Meu vô Apolinário: um mergulho no rio da (minha) memória (2009), de Daniel Munduruku, ambas profundamente marcadas pelos paradigmas das narrativas memorialísticas: a história de vida e mais especialmente o testemunho. Procuramos por fim, compreender como a figuração do contador de histórias, que propomos como o Xamã, potencializa a resistência na escrita literária do indígena desaldeado, condição muito presente em Metade Cara, Metade Máscara e Meu vô Apolinário: um mergulho no rio da (minha) memória. A hipótese da pesquisa é a de que o desaldeamento vem ao texto como uma cisão, um (des)encontro entre dois mundos, que coloca em perigo o ser do sujeito indígena, perigo a que ambos os narradores respondem com o testemunho sobre a catástrofe do desaldeamento e, sobretudo, sobre a ancestralidade, como forma de sobrevivência identitária. Para dar conta da análise apresentamos alguns conceitos e reflexões, como os de (Márcio Seligmann-Silva 2017; Sarmento-Pantoja 2014), Augusto Sarmento-Pantoja (2019), Paul Zumthor (1993), dentre outros. |
Resumen: | En esta investigación, primero recurrimos al proceso histórico en lo que dice respeto a génesis de la literatura de autoría indígena en Brasil, así como a las proposiciones sobre la configuración de la literatura de autoría indígena, según GRAÚNA (2012) y FIGUEIREDO (2018). También, buscando comprender cuestiones etnográficas a la luz de MONTOYA (2012), con el fin de explorar las figuraciones del narrador, como aquel a quien se le atribuye la responsabilidad como transmisor de saberes y guardián de los ancestros y en ese proceso, buscamos para verificar si como en las culturas africanas, también es posible que asociemos Xamã con el Griô, con quien tiene similitudes en cuanto a función social y los aspectos relacionados con la performatización. Este recorrido nos dio condiciones para analizar más de cerca la presencia del narrador y su relación con la ascendencia en las narrativas de autoría indígena - Metade Cara, Metade Máscara (2004), de Eliane Potiguara e Meu vô Apolinário: um mergulho no rio da (minha) memória (2009), de Daniel Munduruku, ambos profundamente marcados por los paradigmas de las narrativas memorialistas:la historia de vida y más especialmente, el testimonio. Finalmente, buscamos comprender cómo la figuración del narrador, que proponemos como el indígena anciano, potencia la resistencia en la escritura literaria del indígena disaldeado, condición muy presente en Metade Cara, Metade Máscara y Meu vô Apolinário: um mergulho no rio da (minha) memória). La hipótesis de investigación es que el desplazamiento llega al texto como una escisión, un (des)encuentro entre dos mundos, que pone en peligro el ser del sujeto indígena, peligro al que ambos narradores responden con su testimonio sobre la catástrofe del de -pueblo y, sobre todo, en la ascendencia, como forma de supervivencia identitaria. Para realizar el análisis presentamos algunos conceptos y reflexiones, como las de Márcio Seligmann-Silva (2017), Tânia Sarmento-Pantoja (2014), Augusto Sarmento-Pantoja (2019), Paul Zumthor (1993), entre otros. |
Palavras-chave: | Literatura Autoria indígena Testemunho Memória Xamã/Griô Literatura Autoría indígena Memória |
Área de Concentração: | ESTUDOS LITERÁRIOS |
Linha de Pesquisa: | LITERATURA, MEMÓRIAS E IDENTIDADES |
CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::TEORIA LITERARIA |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal do Pará |
Sigla da Instituição: | UFPA |
Instituto: | Instituto de Letras e Comunicação |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Letras |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Fonte URI: | Disponível na internet via correio eletrônico: bibletras@ufpa.br |
Aparece nas coleções: | Dissertações em Letras (Mestrado) - PPGL/ILC |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Dissertacao_NarraresAncestraisTestemunhais.pdf | 656,93 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons