Caracterização dos padrões morfodinâmicos em cristas de praias na costa amazônica

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29-09-2023

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ROSÁRIO, Edineuza dos Santos. Caracterização dos padrões morfodinâmicos em cristas de praias na costa amazônica. Orientadora: Leilanhe Almeida Ranieri. Coorientadora: Valdenira Ferreira dos Santos. 2024. xiii, 59 f. Dissertação (Mestrado em Oceanografia) - Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17488 . Acesso em:.

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O conhecimento dos ambientes de praias requer uma abordagem morfodinâmica integrada com o uso de diferentes escalas espaço-temporal, a fim de compreender a atuação dos processos costeiros e marinhos na modificação da morfologia da praia. Existem algumas peculiaridades importantes sobre esses processos nas praias da região amazônica, como a grande descarga hidrossedimentar dos estuários, altos índices pluviométricos e a alta amplitude e intensidade das correntes de maré, que moldam os sistemas praiais, muitas vezes complexos, como as cristas de praias. O objetivo desta pesquisa foi analisar a dinâmica morfológica de um segmento das cristas de praia, localizado ao norte da foz do rio Amazonas, no Goiabal (município de Calçoene), no setor costeiro oceânico do Estado do Amapá. A hipótese é que as mudanças morfológicas no segmento das cristas de praia em estudo são influenciadas pela dinâmica hidrossedimentar do rio Amazonas. A metodologia de investigação baseou-se em três etapas: (1) determinação da morfologia das cristas de praias e das suas alterações (variação do perfil de praia, depósitos sedimentares e classificação das praias); (2) análise dos processos morfossedimentares (agentes físicos costeiros como marés, ondas e correntes, e fornecimento de sedimentos como plumas sedimentares; (3) integração dos dados (correlação entre os processos analisados na primeira e na segunda etapa). Os resultados indicam variações médias significativas na morfosedimentação do sistema das cristas de praia em Goiabal, com migração sazonal (~24 a ~42 metros) em direção ao continente. A erosão e a deposição nas cristas e nos canais subsequentes foram, em média, inferiores a 0,30 m ao longo dos perfis de praia durante o ciclo sazonal. Os parâmetros oceanográficos indicam altura média de ondas de 0,25 m e uma amplitude média da maré de 5 m. As correntes costeiras são orientadas para oeste-sudoeste e há uma predominância de correntes de maré vazante durante o período chuvoso. A pluma de sedimentos do rio Amazonas estava mais próxima da área de estudo durante a estação chuvosa (~15 a 25 km), com predominância das correntes de maré vazante. Assim, pode-se concluir que o segmento das cristas de praia estudada sofre maior influência da pluma de sedimentos do rio Amazonas durante o período chuvoso, intensificando a deposição de sedimentos finos. A deslocamento das cristas de praias e o fornecimento de sedimentos têm uma forte relação com a dinâmica das marés na região.

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