Dissertações em Educação em Ciências e Matemáticas (Mestrado) - PPGECM/IEMCI
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2293
O Mestrado Acadêmico iniciou-se em Maio de 2002 pertence ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Ciências e Matemáticas (PPGECM) do Instituto de Educação Matemática e Ciêntífica (IEMCI) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Dissertações em Educação em Ciências e Matemáticas (Mestrado) - PPGECM/IEMCI por Orientadores "BRITO, Maria dos Remédios de"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Art(e)biologia na/com a natureza(Universidade Federal do Pará, 2018-03-03) SILVA, Carlos Augusto Silva e; BRITO, Maria dos Remédios de; http://lattes.cnpq.br/6896268801860211; https://orcid.org/0000-0002-0478-5285A dissertação provoca um entre arte(e)biologia na tentativa de atritar a ciência como um modo de conhecimento fincado em suas normas específicas. Para a produção da pesquisa se ousou de ligações por entre imagens, escritas e experimentações do corpo. Percurso que instiga um biólogo, que atravessa sua(s) vida(s) e se envereda por entre cachoeiras, igarapés, cavernas e moradores atingidos por uma hidrelétrica que des-fez vidas e ambientes. O atrito do texto rizoma é a natureza. O plano de composição vem em linhas de experimentações abertas às infinitas entradas, saídas e meios, as quais foram realizadas na região do Xingu, na e próximas à cidade de Altamira-PA. O esforço teórico perpassou por inspirações da filosofia de Gilles Deleuze e Félix Guattari, bem como alguns outros que agenciaram esse encontro, como artistas e biólogos da educação e do ensino de ciências que vagueiam/pensam por entre essas conexões. Uma dissertação em que seu corpo construtivo advém por experimentações, num processo em que o exercício do não linear é um convite à abertura do pensamento e das sensações. O possível atrito/dissertação busca permear velocidades, lentidões e repousos. Seus resultados podem ser compostos para quem deseja as in-utilidades, pois o texto não quer ser interpretado, mas maquinado. Maquinem de n maneiras, se desejarem.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Ciência e verdade em Nietzsche(Universidade Federal do Pará, 2017-05-26) COSTA, José de Ribamar Oliveira; BRITO, Maria dos Remédios de; http://lattes.cnpq.br/6896268801860211; https://orcid.org/0000-0002-0478-5285Esta pesquisa bibliográfica investigou ciência e verdade em Nietzsche e teve por objetivou trazer algumas questões reflexivas sobre a educação em ciência. Nietzsche é o pensador que pontua revirada representacional a partir do conceito de vontade de verdade. Sendo a verdade da ordem do mundo, das valorações e dos interesses morais sem essência ou forma fixa. Tal conceito é atravessado por questões culturais, políticas e sociais. Cruzam a obra de Nietzsche interesses pelo conhecimento, pela verdade e pela ciência. Em sua obra, a perspectiva que lança sobre o saber científico sempre foi a de que este abre caminhos para a crítica, embora em muitos momentos, em sua forma experimental e perspectivista, retome essas reflexões para mostrar o referencial contingencial da ciência. O que desagrada Nietzsche é pensar que a ciência pode ser colocada como um saber superior, com acentuada racionalidade, impedindo o homem de exercitar seu potencial criador e inventivo, pois ele sabe que o intelecto assume o maior ato inventivo. Por isso, solicita a arte como forma de lembrar que há no conhecimento muito mais que criação do que certezas e verdades. A pesquisa apresenta que a literatura de Nietzsche pode ser inspiradora para a educação em ciências, não por negar a ciência, mas para afirmar o conhecimento enquanto alegria, vida, humanidade e criatividade.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Contos de tradição oral e educação ambiental: uma prática interdisciplinar em aulas de ciências(Universidade Federal do Pará, 2017-02-15) SANTOS, Diana Gonçalves dos; BRITO, Maria dos Remédios de; http://lattes.cnpq.br/6896268801860211; https://orcid.org/0000-0002-0478-5285Este trabalho foi desenvolvido com estudantes do 4° ano da educação básica da escola Regime de convênio Monsenhor Azevedo, oriundos da ilha do Combu. Trata-se especificamente de práticas didáticas de caráter interdisciplinar e transdisciplinar, cuja pretensão foi resgatar a cultura local por meio dos contos de tradição oral, bem como mobilizar atitudes reflexivas sobre o contexto ambiental relacionando um dos problemas mais destacados no meio de comunicação: a falta de água em determinada localidades. A proposta nos motivou na busca de vários estudos teóricos no que se relaciona aos povos primitivos que viviam antes da colonização portuguesa, em meio suas crenças, mitos e histórias contadas, bem como, nos estudos relacionados ao meio ambiente e a recursos hídricos. Cabe destacar a imersão em campo com rodas de conversas com os genitores dos estudantes, para compreensão das narrativas orais que as crianças trazem sobre sua cultura local nas atividades. Assim a proposta nos possibilitou a compreensão de que os saberes tradicionais potencializam o processo de alfabetização científica nas diversas áreas de conhecimentos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O corpo e a experiência de si: experimentações com o ensino de ciências(Universidade Federal do Pará, 2021-04-13) SILVA, Nadson Fernando Nunes da; BRITO, Maria dos Remédios de; http://lattes.cnpq.br/6896268801860211; https://orcid.org/ 0000-0002-0478-5285Este processo de escrita traz o corpo como mecanismo de forças que atravessam a pesquisa e o pesquisador por uma escrita de si, delineando os percursos que os tomam a partir da diferença e multiplicidade que compõem saídas para discorrer sobre outras formas de compreender o que pode vir a ser um corpo. Por essas linhas compartilhamos dos escritos de Deleuze e Guattari indo ao encontro a Filosofia da Diferença fazendo com que o pensamento corra na possibilidade de alcançar outros lugares onde a memória, o corpo, a ciência e a educação se cruzam criando devires por onde a pesquisa toma potência. A escrita nesse contexto emerge como ponto de ruptura fragmentada entre linhas poéticas, colagem, fotografias, desenhos e rabiscos que colidem com o texto causando aberturas para experimentar a diversidade de um corpo-bicha que transita a educação como professor de ciências e que ocupa o território amazônico como lugar da experiência. Dessas vivências trazemos a educação como espaço que consomem a existência por marcadores sociais que pontuam a diferença assinado corpos por uma linha muito tênue que cabe nas páginas biológicas e consequentemente nas aulas de ciências. Ao traçar esses questionamentos buscamos as experimentações como processos que se deslocam em direção a outras formas de manifestação, onde são possíveis criar possibilidades de ensino para aulas de ciências, deslocando as imagens corporificadas do seu status biológico ao sentir suas vibrações, sexualidade, identidade, subjetividade e desejos que rasgam a formas descolando-o de suas funções organizadas. Por essas travessias deseja-se romper com a ideia do que se tem arquitetado sobre o corpo, nos debruçando sobre as imagens que os livros didáticos nos trazem como fonte de conhecimento e aprendizagem para o ensino de ciências, emergindo como um convite que descola o corpo e o pensamento de sua base sólida, colidindo a uma educação mais solúvel e esteticamente sensível ao experimentar imagens em movimentos. Temos assim por esses deslocamentos um corpo e uma educação movente que desalinha as costuras rígidas e encarna uma nova abordagem de imagem-corpo no sentido que a experimentação acontece dentro e fora do percurso educacional, apontando que as aulas de ciências também se compõem de sua desconstrução no desejo de alcançar um ensino onde o corpo torna-se fonte de invenção e a educação um lugar a ser experimentado na sua pluralidade.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Currículo e ensino de ciências na educação de jovens e adultos: entre linhas, saberes e diferença(Universidade Federal do Pará, 2013-03-30) CORRÊA, Edilena Maria; BRITO, Maria dos Remédios de; http://lattes.cnpq.br/6896268801860211; https://orcid.org/0000-0002-0478-5285A pesquisa é resultado de um estudo que buscou tatear as margens de um currículo de ciências por vias de suas potências e possibilidades criativas, problematizando, por outro lado, o currículo de ciências que se põe encastelado por conhecimentos objetivos. Com isso, o estudo visa pensar a ideia de um currículo que permeia a diferença. O estudo levanta as seguintes questões de investigação: o que podem os saberes populares que emergem no entre currículo escolar? Que modos, que experiências poderiam ser pensadas no espaço escolar da EJA/Cametá no ensino fundamental que pudessem possibilitar um currículo da diferença? É possível pensar uma imagem de currículo de Ciências da EJA, que esteja para além do mero posto, dado, e seja a favor da diferença? O objetivo principal foi investigar se o saber popular, que emerge no entre o currículo escolar de ciências, pode potencializar novos modos de existências e experiências criativas no que diz respeito ao currículo de ciências da Educação de jovens e Adultos do município de Cametá-Pa, assim como as possibilidades e os efeitos que esses saberes trazem para esse currículo. Para tanto, elegeu como fonte de estudo, material bibliográfico e empírico. O referencial teórico toma o pensamento da diferença de Gilles Deleuze e Felix Guattari, os conceitos utilizados foram: menor, rizoma, transversalidade e diferença. A escolha dos autores se deu por entender que eles possib ilitam ir além de um pensamento sedentário e neutralizante de currículo, do mesmo modo por entender que ambos os autores radicalizam qualquer pensamento dogmático a favor da diferença. Dessa forma, por mais que esses autores não tenham pensado a educação, buscam um pensamento da resistência, da transversalidade, o que permite pensar o currículo de ciências por vias abertas e flexíveis e contribui para promover a integração entre saberes populares e científicos no currículo de ciências. A parte empírica da pesquisa consiste na vivencia de experiências em aulas de ciências concepção menor com estudantes e um professor de ciências da Educação de Jovens e Adultos (ensino fundamental) de uma escola pública do município de Cametá, com os quais experimentei um esboço de currículo de ciências por seus movimentos, por suas potências e possibilidades. Para registro de tais experiências foi usado o diário de campo, no qual foram feitas anotações das conversas formais e informais com estudantes e o professor, dos encontros e das aulas-experiências realizadas em sala de aula junto com professor, aluno e pesquisadora. Trago a ideia de currículo a partir de uma visão que permita trânsito entre saberes, mas um meio de onde nasce e transborda o movimento. E é sob essa perspectiva de currículo que discorre a pesquisa, pela força da diferença em detrimento da identidade, o devir em vez do ser. É possível pensar um currículo pelas vias da diferença, quando estudantes, escola e professores permitem atravessamentos no currículo.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Literatura e sexualidade e educação: apontamentos intercessores para o ensino de ciências(Universidade Federal do Pará, 2019-03-23) COSTA, Dhemersson Warly Santos; BRITO, Maria dos Remédios de; http://lattes.cnpq.br/6896268801860211; https://orcid.org/0000-0002-0478-5285Os encontros com a literatura, a filosofia da diferença e o ensino de ciências mobilizaram esta escrita, instigada pela problemática da sexualidade, tema recorrente na disciplina de biologia, porém, vinculada as concepções morfo/fisio/lógicas e a reprodução da prole, reproduzindo o discurso científico que sistematiza a vida em uma estrutura, uma unidade que rejeita as variações. A sexualidade, envergada nesse pensamento, percorre o caminho da sistematização, da fragmentação e da generalidade. A vida, porém, não é um absoluto, as sexualidades entram a todo tempo em variações, compondo outros possíveis. Questiona-se nessa escrita: a sexualidade somente pode ser problematizada pelas lentes teóricas da ciência/biologia? Será possível pensar a sexualidade emaranhada em outras perspectivas? É possível experimentar a sexualidade desvinculada da genitália? Que problemas a literatura é capaz de suscitar para pensar outras sexualidades para além do discurso biológico? O que ressoa do encontro entre educação em ciências e literatura no debate sobre a sexualidade? Que interseções são possíveis? Que aprendizados são mobilizados por esses encontros? Sem pretensões formativas ou metodológicas, o que se pretende é experimentar com a literatura de Caio Fernando Abreu (Morangos Mofados, 2015), blocos de sensações que mobilizem outras formas de devir-pensamento na escrita, no corpo, na sexualidade, na vida, entrecruzando com a filosofia da diferença para então fazer provocações ao ensino de ciências.
