Dissertações em Teoria e Pesquisa do Comportamento (Mestrado) - PPGTPC/NTPC
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2333
O Mestrado Acadêmico iniciou-se em 1987 e pertence ao Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento (PPGTPC), que integra o Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento(NTPC) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Dissertações em Teoria e Pesquisa do Comportamento (Mestrado) - PPGTPC/NTPC por Orientadores "ALBUQUERQUE, Luiz Carlos de"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cuidados com os pés diabéticos: investigação de variáveis que determinam o seguimento de regras de tratamento(Universidade Federal do Pará, 2013-06-20) NOVAES, Vera Ribeiro; ALBUQUERQUE, Luiz Carlos de; http://lattes.cnpq.br/5261537967195189Uma das complicações mais grave do Diabetes Mellitus (DM) é a neuropatia, que compromete a sensibilidade cutânea, causando diminuição ou mesmo ausência, facilitando o desenvolvimento do pé diabético. Tal complicação pode ser amenizada com a adesão às regras de tratamento de cuidados com os pés pelos pacientes diabéticos. Portanto, este estudo objetivou avaliar os efeitos de regras, de justificativas para seu seguimento e de reforço social, e ainda comparar os efeitos de um questionário (Questionário 2 – Q2) com especificação dos comportamentos de cuidados com os pés com efeitos de outro questionário (Questionário 1- Q1) sem especificação tais comportamentos, em seis adultos diabéticos, através dos seguintes instrumentos: Roteiro de Entrevista Inicial, Roteiro de Perguntas Iniciais, Protocolo de Observação dos pés, Questionário 2 – Lista de Comportamentos de Cuidados com os Pés, Questionário 1 – Protocolo de Perguntas sobre os Comportamentos de Cuidados com os Pés, Regras de Cuidados com os Pés e Regras com Justificativas Adicionais para os Cuidados com os Pés. Foram realizados sete encontros semanais, nos quais os participantes foram expostos ao procedimento A (Linha de base [Q2] - Q1 - Q2) e procedimento B (Linha de base [Q1] - Q2 - Q1) nas Condições 1 (reforço social), 2 (justificativas) e 3 (sem reforço social/sem justificativas). Os resultados mostraram que metade dos participantes relatou não ter recebido nenhuma orientação de cuidados com os pés; quatro dos seis apresentavam deformidades anatômicas nos pés; todos apresentaram algum aspecto dermatológico e circulatório; e somente um participante usava calçado adequado. Quanto ao relato de comportamentos de cuidados com os pés, verificou-se que os participantes expostos ao Q2 (P11a, P21a e P31a) apresentaram um número maior de relatos do que os participantes expostos ao Q1 (P12b, P22b e P32b). Contudo, não há evidências claras, no presente estudo, de adesão ao tratamento. Um dado que apoia esta afirmação é o fato de o número de relatos de comportamentos de cuidados com os pés, apresentados participantes P11a, P21a e P31a ter diminuído quando estes participantes foram expostos ao Q1.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos das propriedades formais de regras em forma de pedido sobre o comportamento de escolha(Universidade Federal do Pará, 2013-06-21) LOPES, Danielly da Silva; ALBUQUERQUE, Luiz Carlos de; http://lattes.cnpq.br/5261537967195189O presente estudo investigou os efeitos da manipulação de justificativas sobre o seguimento de regras. Mais especificamente, procurou investigar os efeitos de um pedido para a ocorrência do seguimento de regra que descreve que a emissão do comportamento produziria reforço imediatamente (Regra I) e para a ocorrência do seguimento de regra que descreve que a emissão do comportamento produziria reforço no final da pesquisa (Regra F). Participaram da pesquisa trinta e seis estudantes universitários distribuídos igualmente em seis Condições experimentais. Foi utilizado um procedimento de escolha de acordo com o modelo. A tarefa consistia em apontar para cada um de três estímulos de comparação, em uma determinada sequência. O participante ganhava pontos, em esquema de reforço contínuo, pelo não seguimento das sequências de respostas descritas nas regras I e F. No entanto, se o participante, após a última tentativa (40ª tentativa) da fase 2 de cada Condição, seguisse a regra, no mínimo, em 70 das 80 tentativas do experimento, o mesmo ganhava 100 pontos ao final da pesquisa. Os resultados sugerem que manipulações de justificativas para o seguimento de regras, isto é, manipulações de propriedades formais de regras, podem determinar o comportamento de seguir regras.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos de dois tipos de pergunta sobre os comportamentos verbal e não-verbal(Universidade Federal do Pará, 2007) PAZ, Mariana Vargas; ALBUQUERQUE, Luiz Carlos de; http://lattes.cnpq.br/5261537967195189O presente estudo procurou avaliar se a sinalização da mudança nas contingências programadas pela apresentação de pergunta tornaria o seguimento de regras mais provável de mudar acompanhando a mudança nas contingências. Doze estudantes universitários foram expostos a um procedimento de escolha segundo o modelo. A tarefa era apontar para três estímulos de comparação, em seqüência, na presença de um estímulo modelo. A emissão das seqüências corretas produzia pontos trocáveis por dinheiro. As respostas eram reforçadas em esquema de reforçamento contínuo. Os participantes foram distribuídos em quatro condições experimentais, cada uma composta por quatro sessões. A Sessão 1 era a linha de base. As contingências programadas na Sessão 2 eram alteradas na Sessão 3 e mantidas inalteradas na Sessão 4. Nas Condições 1 e 2 o comportamento não-verbal era estabelecido por reforço diferencial e nas Condições 3 e 4 era estabelecido por regra. Duas perguntas eram feitas: a pergunta Tipo 1 consistia em solicitar ao participante que descrevesse o comportamento que produzia reforço; e a pergunta Tipo 2 consistia em pedir ao participante para avaliar a possibilidade de haver ou não mais de um comportamento que produzia reforço na situação experimental. A pergunta Tipo 1 era apresentada a cada três tentativas ao longo das Sessões 2, 3 e 4 de todas as condições; enquanto que a pergunta Tipo 2 era apresentada no início da Sessão 3 das Condições 1 e 3 e no início da Sessão 4 das Condições 2 e 4. As verbalizações dos participantes não eram reforçadas diferencialmente. Os resultados mostraram que dois dos três participantes da Condição 1 e os três da Condição 2 mudaram seus desempenhos verbais e não-verbais quando houve mudança nas contingências. Na Condição 3, os três participantes mudaram seus desempenhos quando houve mudança nas contingências e na Condição 4 dois dos três fizeram o mesmo. Sugere-se que a pergunta Tipo 2, em conjunção com a pergunta Tipo 1, contribuiu para a ocorrência de desempenhos verbais e não-verbais sensíveis às mudanças nas contingências quando o comportamento nãoverbal foi estabelecido por regra. Os resultados têm implicações para o esclarecimento do papel de perguntas na sensibilidade dos comportamentos verbais e não-verbais às mudanças nas contingências.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos de histórias do comportamento alternativo ao especificado por regra sobre o seguimento de regra(Universidade Federal do Pará, 2011-11-24) LIMA, Fernanda Monteiro; ALBUQUERQUE, Luiz Carlos de; http://lattes.cnpq.br/5261537967195189Investigando os efeitos de uma longa história de reforçamento contínuo do comportamento alternativo ao especificado por regra sobre o seguimento subsequente de regra discrepante, 08 estudantes universitários foram expostos a um procedimento de escolha de acordo com o modelo. A tarefa consistia em apontar, em sequência, para três estímulos de comparação que tinham apenas uma característica em comum com o estímulo modelo e diferiam nas demais. O experimento era constituído por quatro fases. A Fase 1 era de linha de base, na Fase 2 era apresentada a regra correspondente, na Fase 3 havia uma mudança não sinalizada na contingência de reforço programada e a Fase 4 iniciava com a regra discrepante. Os resultados mostraram que na Fase 1, a maioria dos participantes apresentou um desempenho variável. Na Fase 2, todos os participantes seguiram a regra correspondente. Na Fase 3, seis participantes continuaram seguindo a regra da fase anterior e apenas dois participantes passaram a emitir a sequência correta. Na Fase 4, quatro participantes seguiram a regra discrepante, três abandonaram o seguimento de regra e passaram a emitir a sequência correta, e um participante abandonou a regra discrepante, mas passou a emitir uma sequência que não era reforçada. Estes dados sugerem que os participantes que apresentaram um comportamento sob controle de regra na Fase 3, tenderam a seguir a regra discrepante na Fase 4; e, os participantes que apresentaram um comportamento sob controle das consequências imediatas na Fase 3, tenderam a deixar de seguir a regra discrepante na Fase 4. Discute-se o papel da história do comportamento alternativo ao especificado por regra na explicação do comportamento de seguir regras.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos de Regras que Relatam Justificativas Sobre o Comportamento de Seguir Regras(Universidade Federal do Pará, 2012-10-09) MATSUO, Gilsany Leão; ALBUQUERQUE, Luiz Carlos de; http://lattes.cnpq.br/5261537967195189O presente estudo investigou os efeitos de regras que relatam justificativas sobre o seguimento de regras. 12 estudantes universitários foram expostos a um procedimento de escolha segundo o modelo; a tarefa consistia em apontar para cada um dos três estímulos de comparação. Os participantes foram expostos a 4 Condições experimentais que diferiam somente quanto a ordem de apresentação das regras. Foram apresentadas aos participantes regras que relatavam uma justificativa mínima (JMI), justificativa monetária (JMO), justificativa social (JSO) e justificativa monetária mais social (JMO+SO). As regras sempre especificavam duas opções de resposta, uma de baixo custo (EFC) e outra de alto custo (EFCFCE). A Regra com uma justificativa mínima (JMI) não apresentava justificativa para a emissão de qualquer sequência e as demais regras apresentavam justificativas para a emissão da sequência de maior custo (EFCFCE). Os resultados mostraram que 80% dos participantes optaram pela sequência de maior custo (EFCFCE) quando expostos a regras que relatavam justificativas para esta sequência. E 75% dos participantes optaram pela sequência de menor custo (EFC) quando expostos a regra que relatava justificativa mínima (JMI). Conclui-se que os efeitos de regras sobre o comportamento dependem, em parte, de suas propriedades formais.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos de uma história de reforço contínuo e das propriedades formais de regras sobre o seguimento de regras(Universidade Federal do Pará, 2011-11-24) COSTA, Adelina Santana Nery da; ALBUQUERQUE, Luiz Carlos de; http://lattes.cnpq.br/5261537967195189O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos: a) de uma história de um comportamento alternativo ao especificado pela regra, estabelecido por reforço diferencial e mantido em CRF antes da apresentação da regra; b) do esquema de reforço programado para reforçar o não-seguimento de regras (isto é, o comportamento alternativo) após a apresentação da regra; e, c) das propriedades formais das regras (isto é, das consequências sociais futuras, implicitamente relatadas nas regras), sobre o seguimento de regras discrepantes das contingências. Vinte e quatro estudantes universitários foram expostos a um procedimento de escolha de acordo com o modelo. A tarefa era apontar para os estímulos de comparação em sequência. Os estudantes foram distribuídos em quatro condições. Em cada condição, na Fase 1, a sequência correta (isto é, o comportamento alternativo ao especificado pela regra) era estabelecida por reforço diferencial em esquema de reforço contínuo e mantida neste esquema. Nas Fases 2 e 3, as contingências eram mantidas inalteradas, enquanto as regras eram manipuladas. Na Fase 1 das Condições 1 e 3, eram feitas perguntas acerca das contingências. Nas Condições 2 e 4, não eram feitas perguntas. Nas Condições 1 e 2, a Fase 2 era iniciada com a sugestão e a Fase 3, com a ordem. Nas Condições 3 e 4, era o inverso. Na Fase 2, 100% dos participantes abandonaram o seguimento da regra discrepante das contingências em forma de sugestão e 60% dos participantes abandonaram o seguimento da regra discrepante das contingências em forma de ordem. Os resultados apóiam a sugestão de que o efeito característico de uma determinada variável (como por exemplo, o da história de reforço contínuo do comportamento alternativo ao especificado pela regra) em tornar o seguimento de regra discrepante sensível às contingências, pode depender de sua combinação com outras variáveis. Também sugerem que as propriedades formais das regras deveriam passar a ser consideradas como uma variável que pode interferir no seguimento de regras.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos de uma história de seguimento de regra sobre a ressurgência de um comportamento previamente modelado(Universidade Federal do Pará, 2007-09-01) OLIVEIRA, Regienne Maria Paiva Abreu; ALBUQUERQUE, Luiz Carlos de; http://lattes.cnpq.br/5261537967195189Dissertação Acesso aberto (Open Access) Variáveis de controle do comportamento governado por regras: uma análise de métodos e resultados de estudos da área(Universidade Federal do Pará, 2007-04-10) TEIXEIRA JÚNIOR, Ronaldo Rodrigues; ALBUQUERQUE, Luiz Carlos de; http://lattes.cnpq.br/5261537967195189Alguns autores têm sugerido que regras podem gerar insensibilidade do comportamento às contingências de reforçamento programadas. Outros, no entanto, têm sugerido que essa insensibilidade tende a ocorrer, não devido a propriedades inerentes às regras, mas sim devido ao tipo de esquema de reforçamento usado nos estudos. Um problema, contudo, é que há evidências experimentais mostrando que o comportamento de seguir regras discrepantes das contingências programadas pode tanto ser mantido quanto interrompido, independentemente de o esquema de reforçamento ser intermitente ou contínuo. É possível que tais diferenças de resultados ocorram devido a diferenças nos métodos dos estudos que têm produzido tais resultados, mas isso ainda não está suficientemente esclarecido na literatura. O presente trabalho teve como objetivo reunir e comparar os principais estudos que investigaram o controle por regras em diferentes esquemas de reforçamento, com o fim de investigar se características específicas dos métodos usados em tais estudos podem ter contribuído, ou não, para a ocorrência de diferenças nos resultados. Para isso, foi adotado o seguinte procedimento: 1) seleção dos principais trabalhos experimentais da área que têm investigado o papel de diferentes tipos de esquemas de reforçamento na sensibilidade do seguimento de regras às contingências; 2) divisão dos textos em grupos de acordo com o método usado por cada grupo de pesquisa; 3) análise dos métodos e resultados dos estudos de um mesmo grupo e em comparação com os estudos de outros grupos; 4) discussão dos resultados com base nas explicações que os autores dão para seus resultados e em relação aos resultados de outros estudos não considerados pelos autores. Os principais resultados foram os seguintes: em todos os 5 grupos ocorreram desempenhos sensíveis e insensíveis entre os participantes, não dependendo pelo menos exclusivamente do tipo de esquema que estava sendo usado; em 3 dos 5 grupos houve uma persistência de resultados insensíveis entre os participantes, enquanto em 2 dos 5 grupos houve uma persistência de resultados sensíveis; as diferenças nos resultados de sensibilidade e insensibilidade em cada grupo parecem ter dependido de algumas variações nos métodos que foram usados e não apenas do tipo de esquema de reforçamento. Algumas dessas variações nos métodos não têm sido suficientemente estudadas na área e podem estar interferindo nos resultados. Alguns exemplos que foram discutidos seriam: o controle do conteúdo das instruções, a forma de distribuição de reforçadores, as características da seleção dos participantes e o nível de dificuldade das tarefas usadas. Estudos que tivessem como objetivo específico manipular essas variáveis com o fim de controlar melhor seus efeitos poderiam garantir uma melhor efetividade dos métodos usados para estudar o controle por regras. Essas novas investigações poderiam auxiliar no desenvolvimento de parâmetros mínimos de controle para a realização de novos estudos.
