Dissertações em Teoria e Pesquisa do Comportamento (Mestrado) - PPGTPC/NTPC
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2333
O Mestrado Acadêmico iniciou-se em 1987 e pertence ao Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento (PPGTPC), que integra o Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento(NTPC) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Dissertações em Teoria e Pesquisa do Comportamento (Mestrado) - PPGTPC/NTPC por Orientadores "BRITO, Regina Célia Souza"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Critérios utilizados na seleção de parceiras amorosas em relacionamentos de curto e longo prazo entre mulheres de orientação homossexual em idade reprodutiva(Universidade Federal do Pará, 2011-04-11) CORRÊA, Hellen Vivianni Veloso; BRITO, Regina Célia Souza; http://lattes.cnpq.br/5576436464955236Diferentes critérios utilizados para a escolha de parceiros entre homens e mulheres têm sido identificados. Essa diferença, provavelmente, origina-se pelos diferentes graus de investimento parental entre gêneros. Mulheres parecem ter predisposição a selecionar parceiros com características de investimento emocional, material e com bons indicativos de saúde. Já homens podem utilizar os mesmos critérios que as mulheres, porém dão mais importância que estas à aparência física e juventude. Em relacionamentos de curto e longo prazo a literatura indica que há uma diferença nas escolhas entre mulheres. No primeiro caso, elas têm demonstrando preferir características relacionadas à saúde física, comparado ao segundo tipo de relacionamento, no qual a ênfase tem sido voltada à parceiros bons provedores de recursos e com alto nível de investimento emocional. Há poucas pesquisas que investigaram os critérios que mulheres homossexuais utilizam na escolha de suas parceiras amorosas. Estudos que investigaram a origem da homossexualidade apontaram a possibilidade de influências biológicas. Em termos evolutivos, a homossexualidade poderia ter surgido, em parte, como subproduto da evolução do prazer característico das atividades sexuais. Se esta hipótese estiver correta, o potencial para o desenvolvimento de uma orientação homo, hetero ou bissexual pode ser potencializado por ambientes característicos dos indivíduos em particular. Tal hipótese pode sugerir que os mecanismos psicológicos para escolha de parceiros sejam semelhantes entre as mulheres de variadas orientações sexuais. Para testar esta hipótese, investigou-se as preferências na escolha de parceiras de 100 mulheres em período reprodutivo, entre 18 e 40 anos, que se auto-classificaram como “homossexual exclusivo” ou “homossexual, e às vezes heterossexual”. Para a coleta de dados foram utilizados dois instrumentos, um para seleção das participantes e outro para a coleta de informações. O instrumento de coleta de dados foi dividido em: 1) Dados Demográficos; 2) Dados da parceira; 3) Critérios valorizados na escolha de uma parceira; 4) Critérios valorizados na escolha de uma parceira de curto e longo prazo; 5) Variáveis relacionadas ao desempenho sexual. As participantes foram contatadas pelo método a) “snow ball”, b) bares frequentados por grupos homossexuais e c) associações GLBT. Especificamente, investigou-se as variáveis envolvidas na escolha de parceiras de curto e longo prazo e comparou-se os resultados com os dados coletados por Cruz (2009), com mulheres heterossexuais em período reprodutivo. Os resultados indicaram que há maior preferência por atributos físicos em relacionamentos de curto prazo entre mulheres homo e heterossexuais. Atributos referentes à formação de vínculo foram mais solicitados em relacionamentos de longo prazo, possivelmente porque 75,6% dessas mulheres têm renda e não dependem do parceiro(a) para o provimento na relação, diminuindo a necessidade de parceiro(a)s que invistam recursos materiais. Mulheres homossexuais parecem ter os mesmos padrões de escolha de parceiros que heterossexuais.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Fatores envolvidos na natureza e administração de redes sociais de estudantes universitários(Universidade Federal do Pará, 2009-09-11) SILVA JUNIOR, Mauro Dias; BRITO, Regina Célia Souza; http://lattes.cnpq.br/5576436464955236No presente estudo investigamos as relações interpessoais humanas. Especificamente buscamos com ele, replicar parcialmente o trabalho de Stiller e Dunbar (2007) usando o mesmo instrumento, porém utilizando outro tipo de amostra. O objetivo principal foi verificar se as redes sociais desses estudantes estão de acordo com a Hipótese do Cérebro Social, segundo a qual seres humanos seriam capazes de manter e administrar um determinado número de relações interpessoais, por volta de 150 pessoas. Encontramos uma média de 52,53 contatos sociais, inferior ao predito pela Hipótese, despendendo com esses cerca de 25% do seu tempo. Houve correlações significativas entre as variáveis Tamanho da rede social, Freqüência, Tempo de contato, Proximidade Emocional e Coeficiente de parentesco, na rede social em geral, na rede de parentes e na rede de amigos. Em todos os casos, mesmo com a disponibilidade de tecnologias de comunicação à longa distância, os respondentes preferiram contatos face-a-face com os membros da rede social. Discutimos os resultados a partir de quatro hipóteses que não são mutuamente exclusivas. Por outro lado, foram confirmadas hipóteses secundárias, sobre a composição das redes sociais e sobre a interação entre Tamanho da rede, Freqüência e Tempo de Interações e Proximidade emocional. Estudos adicionais são necessários para esclarecer as diferenças encontradas, bem como a influência de outras variáveis que possam aumentar a compreensão das redes sociais.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Função sexual e níveis de testosterona em mulheres hetero e homossexuais(Universidade Federal do Pará, 2016-02-07) SILVA, Caio Santos Alves da; BRITO, Regina Célia SouzaA psicologia evolucionista tem demonstrado que o sexo possui funções para além da reprodução, tendo evoluído por promover a proximidade afetiva do casal e aumentar o grau de satisfação junto ao parceiro. Entretanto, a maior parte dos estudos tem se concentrado em explicar a sexualidade de casais heterossexuais deixando uma lacuna no que diz respeito a sexualidade de mulheres homossexuais. Hoje já existem indícios quanto as diferenças na qualidade de vida sexual de mulheres hetero e homossexuais, bem como tem sido constatado que os grupos homossexuais não configuram uma entidade homogênea, apresentando diferenças no estilo de vida, preferências, e níveis hormonais. Este trabalho teve como objetivo investigar a qualidade da vida sexual e diferenças nos níveis de testosterona livre de três grupos de mulheres: hetero, homossexuais femme e homossexuais butch utilizando o instrumento Female Sexual Function Index devido a sua capacidade de avaliar os domínios da função sexual. Participaram desta pesquisa 55 mulheres hetero, 39 femme e 17 butch. No que diz respeito as práticas sexuais, 64,7% das participantes do grupo butch gostariam de ter 5 ou mais relações sexuais por semana, contra 46,2% no grupo femme e 34% no grupo hetero, demonstrando que mulheres homossexuais apresentam maior desejo sexual. As mulheres heterossexuais declararam menor frequência nas atividades preliminares como “ser masturbada pelo parceiro”, atividade que 35% delas praticam mais de uma vez ao mês, enquanto nos grupos femme, 59% e butch 41% praticavam mais de uma vez por semana. Resultados similares foram encontrados para “receber sexo oral do parceiro”, onde as 41% das heterossexuais relataram praticar mais de uma vez ao mês, enquanto 51% das femme e 35% das butchs praticaram mais de uma vez por semana. O escore geral do FSFI apresentou diferença significativa entre as mulheres hetero (28,44) e os grupos femme (31,31) e butch (30,82). A análise da testosterona salivar mostrou que o grupo butch possui a maior concentração, alcançando 99,2 pg/ml, seguido pelo grupo femme, com 56,09 pg/ml e por último o grupo hetero com 43,3 pg/ml. Comparando as médias da testosterona foi encontrada diferença significativa entre os grupos femme e butch (p<0,01), e entre as hetero e butch (p=0,001). Entre os grupos hetero e femme não houve diferença. Foram encontradas correlações entre os níveis de testosterona e domínios do FSFI. No grupo hetero houve correlação com o domínio da Satisfação (r = 0,732, p=0,01), no grupo femme não foi encontrada nenhuma correlação, no grupo butch ocorreu correlação negativa e de forte magnitude entre o domínio da Lubrificação (r = -0,621, p = 0,41). Os resultados apontam que as mulheres homossexuais possuem menores chances de apresentar disfunção sexual que as hetero. As mulheres homossexuais investem mais em comportamentos geradores de excitação e orgasmos como beijos, carícias, estimulação genital e sexo oral receptivo em comparação aos casais hetero. É provável que o investimento na estimulação preliminar ocorra por um desejo maior das mulheres Homossexuais em ter proximidade afetiva com suas parceiras, o que pode ser diferente em uma relação heterossexual onde o homem, possivelmente, protagonize a relação priorizando sua própria satisfação sexual.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Função sexual e relação conjugal em mulheres no puerpério remoto(Universidade Federal do Pará, 2014-10-07) SILVA, Susanne Cristine Brito; BRITO, Regina Célia Souza; http://lattes.cnpq.br/5576436464955236O período após o parto, também conhecido como puerpério, é marcado por uma série de mudanças que podem ocasionar alterações físicas, emocionais e sociais que podem afetar as necessidades sexuais da mulher, seu relacionamento com o parceiro e seu humor. Este trabalho teve como objetivos verificar se havia relação entre função sexual e satisfação conjugal, e que outros fatores estão relacionados com a função sexual e com a satisfação conjugal. Para responder a esses objetivos, 192 mulheres no puerpério remoto, com faixa etária de 18 a 43 anos responderam a quatro instrumentos: 1) Questionário sócio-econômico; 2) Female Sexual Function Index;3) Escala do Amor do Questionário de Casamento e Relacionamento (MARQ); 4) Inventário de Depressão de Beck. Os resultados mostraram que 42,7% das mulheres apresentaram valores indicativos de disfunção sexual. Os fatores que contribuíram para disfunção sexual foram a amamentação e sintomas depressivos. 70,4% das participantes estavam medianamente satisfeitas com seu relacionamento. A satisfação conjugal foi relacionada com maior renda e maior grau de escolaridade. Foi encontrada correlação fraca entre função sexual e satisfação conjugal, indicando que as causas que contribuem para a satisfação conjugal podem variar de acordo com o estágio do relacionamento. Quando o casal não tem filhos a satisfação está voltada mais para o prazer sexual, visto que a reprodução é importante para perpetuação da espécie. Mas muitas pesquisas têm mostrado que após o nascimento de um filho ocorrem mudanças fisiológicas tanto na mulher, como no homem, que fazem com que o sexo tenha menos importância e que o casal volte sua atenção para o cuidado da prole.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Qualidade da relação conjugal: uma avaliação dos casais residentes no Pará(Universidade Federal do Pará, 2012-04-26) REBELLO, Keila do Socorro da Silva; BRITO, Regina Célia Souza; http://lattes.cnpq.br/5576436464955236Neste estudo investigamos as percepções que os casais têm de seus relacionamentos conjugais. Estas percepções seriam parte dos mecanismos de monitoramento da satisfação com o relacionamento, de acordo com a Psicologia Evolucionista, referencial téorico utilizado neste trabalho, que se baseia fundamentalmente na teoria evolutiva darwinista. Especificamente, nosso objetivo foi verificar de que forma os casais residentes na região metropolitana de Belém avaliam a qualidade de seus relacionamentos conjugais atuais, comparando as respostas dos membros da díade entre si e separadamente, por sexo. Utilizando a escala MARQ como instrumento de medida de satisfação conjugal, encontramos 86% dos casais satisfeitos com seus relacionamentos, cuja duração média foi 12,62 anos, a maioria oriundos da classe média. Analisada as respostas do casal, encontramos nas escalas de ciúme, parceria e amor os principais fatores para a satisfação conjugal. Analisadas separadamente, estas respostas indicaram que homens e mulheres avaliaram o ciúme sexual, conciliação e problemas com o relacionamento como fatores mais importantes para a satisfação conjugal. Analisando características sociodemográficas como faixa etária, renda e escolaridade, encontramos homogamia entre os casais mais satisfeitos. Os resultados encontrados fortalecem os pressupostos da Psicologia Evolucionista a respeito da onipresença do amor e do ciúme, como fatores de coesão dos hominíneos, especialmente na formação de pares, desde nossos ancestrais até a atualidade. Especialmente o mecanismo do ciúme estaria influenciando o comportamento amoroso de homens e mulheres paraenses. As pequenas diferenças na avaliação do relacionamento entre sexos não afetaram significativamente a satisfação de ambos com o relacionamento.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Relação entre ciúme romântico e satisfação conjugal(Universidade Federal do Pará, 2013-11-28) CARDOSO, Vanessa Alcântara; BRITO, Regina Célia Souza; http://lattes.cnpq.br/5576436464955236Neste estudo procuramos medir o nível ciúme romântico de homens e mulheres que estão em um relacionamento amoroso no mínimo de 6 meses, utilizando como instrumento a Escala de Ciúme Romântico – ECR. Também identificamos a percepção sobre a satisfação do casal sobre seu relacionamento de acordo com a Psicologia Evolucionista, utilizando o Questionário de Casamento e Relacionamento ou Questionário MARQ adaptado. Encontramos que essas variáveis possuem papel importante na manutenção do relacionamento amoroso, sendo importantes mecanismos psicológicos que evoluíram ao longo da filogênese humana. Os resultados revelaram que o grau de satisfação da amostra paraense concentrou-se em casais satisfeitos e casais muito satisfeitos. Encontramos, também, os cinco níveis de ciúme romântico, sendo a maior porcentagem concentrada no nível moderado de ciúme. Constatou-se que as variáveis são completamente independentes, derrubando as afirmações de que o ciúme é ruim para a satisfação no relacionamento, e de que ele contribui para a insatisfação dos indivíduos no relacionamento amoroso. Podemos afirmar, apenas, que ele é um dos elementos da relação necessários para a manutenção e guarda do parceiro, contribuindo para uma união por tempo necessário para a criação da prole.
