Teses em História (Doutorado) - PPHIST/IFCH
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/6869
O Doutorado Acadêmico iniciou-se em 2010 e pertence ao Programa de Pós-Graduação em História (PPHIST) do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Teses em História (Doutorado) - PPHIST/IFCH por Orientadores "COELHO, Mauro Cezar"
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Tese Acesso aberto (Open Access) Etnogêneses e cidadanização no Brasil: movimentos indígenas e educação para a cidadania no tempo presente (1964-2021)(Universidade Federal do Pará, 2022-11-28) FERNANDES, Fernando Roque; COELHO, Mauro Cezar; http://lattes.cnpq.br/7187368960757936Os povos indígenas não foram receptores passivos das políticas indigenistas gestadas pelo Estado brasileiro na segunda metade do século XX. Ao contrário, protagonizaram a luta pela igualdade de direitos, mesmo quando o contexto de crise política e social que caracterizou o Regime Civil-Militar, entre os anos 1964-1985, avançou sobre o futuro da questão indígena através de tentativas de emancipação compulsória que punham em risco a sobrevivência de diversos povos. O objetivo desta tese é apresentar uma análise que auxilie na compreensão sobre as estratégias indígenas que dimensionaram as articulações de sujeitos e coletivos étnicos em defesa de suas especificidades e diferenças, contribuindo para a ocorrência de emergências políticas e sociais caracterizadas pelos fenômenos de etnogêneses, os quais informam aspectos da cidadanização indígena nos termos estabelecidos pela Constituição Brasileira de 1988. É também verificar de que modo os movimentos indígenas contemporâneos, através de suas agências, baseadas em exemplares iniciativas, se apropriaram das associações de representação civil e da educação escolar enquanto instrumentos à serviço da formação para o exercício da cidadania plena no contexto da luta, ainda em curso no tempo presente, pela garantia e conquista de direitos que considerem as especificidades sociohistóricas que informam o multiculturalismo no Brasil.Tese Acesso aberto (Open Access) “Melhores mestres...”: saberes indígenas e ciência colonial no vale Amazônico (século XVIII)(Universidade Federal do Pará, 2023-09-05) SANTOS, Rafael Rogério Nascimento dos; COELHO, Mauro Cezar; http://lattes.cnpq.br/7187368960757936Essa tese analisa os papéis que os povos indígenas do Vale Amazônico exerceram na circulação/construção do conhecimento, durante a segunda metade do século XVIII, encarando-os como sujeitos que estiveram envolvidos ativamente nesse processo, considerando-os protagonistas históricos. A partir do campo da História Indígena e da História das Ciências, e por meio da documentação, demonstro que seus conhecimentos fizeram parte da constituição das ciências naturais em construção naquele período, e, como, em grande parte, seus saberes foram apropriados pela ciência moderna então em construção. A tese afirma que a construção do conhecimento, assim como sua circulação, contou essencialmente com fontes e práticas locais, e, como procuro evidenciar e analisar, com práticas, técnicas e conhecimentos indígenas. Apresento e analiso fontes que permitem inserir os povos indígenas do Vale Amazônico na história do conhecimento científico ocidental.Tese Acesso aberto (Open Access) A mobilidade social das lideranças indígenas Tabajara e Potiguara na Paraíba e demais capitanias do Norte do Brasil (séculos XVI – XVIII)(Universidade Federal do Pará, 2021-05-04) MEIRA, Jean Paul Gouveia; COELHO, Mauro Cezar; http://lattes.cnpq.br/7187368960757936Essa tese teve como objetivo analisar o papel desempenhado pelas lideranças Tupi, pertencentes aos povos Tabajara e Potiguara, no processo de inserção dos indígenas na sociedade colonial a partir da conquista e colonização da Capitania Real da Paraíba, e demais capitanias do norte do Brasil, ao longo dos séculos XVI – XVIII. Durante os primeiros contatos entre indígenas e colonizadores, estes últimos tiveram a necessidade de se inserir na lógica das guerras travadas entre as sociedades Tupi para contrair alianças e conquistar o território. Os europeus foram inseridos no “universo” indígena a partir das relações de matrimônios estabelecidas com as filhas dos chefes Tupi. Os acordos matrimoniais entre indígenas e colonizadores foram fundamentais para o povoamento das capitanias de Pernambuco e Itamaracá na primeira metade do século XVI. Ao longo do referido século, muitos indígenas aliados foram escravizados, e tal conjuntura fez com que os chefes indígenas reestabelecessem os acordos de paz com os colonizadores através da prestação de serviços, notadamente de guerras, para não somente evitarem a escravização da sua gente, mas, também, para a preservação das terras coletivas a partir da inserção de tais indivíduos nos aldeamentos missionários. Muitos indígenas foram protagonistas nas guerras que resultaram na fundação da capitania da Paraíba e demais capitanias do norte do Brasil, assim como na conquista dos sertões, ao longo dos séculos XVI e XVIII. A prestação de serviços resultou em inúmeras recompensas, principalmente para as lideranças Tabajara e Potiguara, as quais puderam obter mobilidade social.
