Dissertações em Neurociências e Comportamento (Mestrado) - PPGNC/NTPC
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Navegando Dissertações em Neurociências e Comportamento (Mestrado) - PPGNC/NTPC por Orientadores "PARACAMPO, Carla Cristina Paiva"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos da estrutura gramatical e da entonação da voz na identificação de frases do tipo ordem e sugestão.(Universidade Federal do Pará, 2016-10-06) PANTOJA, Maelly Larissa Mendes; SILVA, Maria Luisa da; http://lattes.cnpq.br/2101884291102108; PARACAMPO, Carla Cristina Paiva; lattes.cnpq.br/9018003546303132O presente estudo objetivou avaliar se Estrutura Gramatical e a Entonação da voz são variáveis relevantes para a identificação de um estímulo verbal como uma Ordem e/ou uma Sugestão, qual dessas duas características é mais relevante para essa identificação. Participaram do estudo 180 universitários, entre 18 e 30 anos, de vários cursos de graduação, que foram expostos a sete diferentes frases que variavam em conteúdo, Estrutura Gramatical e Entonação. As frases em português eram apresentadas com a Estrutura Gramatical de Ordem (três frases) e Sugestão (três frases), sendo cada uma apresentada com duas Entonações – Ordem e Sugestão - uma frase em Mandarim também era apresentada com as duas entonações; totalizando 14 frases. As frases foram apresentadas em ordem imprevisível aos participantes, através de uma gravação de áudio. A tarefa era registrar em uma folha de respostas a opção correspondente à forma que identificava ser a frase: Ordem, Sugestão ou Nenhuma das Anteriores. Os participantes foram divididos em dois grupos, Grupo I e Grupo II, que diferiram apenas quanto à voz utilizada na gravação de áudio. Os resultados do Conjunto 1 - constituído pelas frases com Estrutura de Ordem e Entonação de Sugestão e Ordem - mostraram que os participantes do Grupo I escolheram 55,2% e do Grupo II 58,9% das vezes a opção Ordem quando a Estrutura Gramatical não correspondia à Entonação, e que 93,3% e 93,7% das respostas de escolhas dos participantes dos Grupos I e II, respectivamente, foi a opção Ordem quando a Estrutura Gramatical correspondia à Entonação. Os resultados do Conjunto 2 - constituído pelas frases com Estrutura de Sugestão e Entonação de Sugestão e Ordem - indicaram que no Grupo I 48,5% das frases foram identificadas como Ordem e no Grupo II 54,4% como Sugestão quando a Estrutura Gramatical não correspondia à Entonação, e que nos Grupos I e II 91,1% e 89,3% das frases, respectivamente, foram identificadas como Sugestão quando a Estrutura Gramatical correspondia à Entonação. Os resultados do Conjunto 3 - constituído pelas frases em Mandarim com Entonação de Ordem e Sugestão - mostraram que os participantes do Grupo I marcaram 85,6% e do Grupo II 70% das vezes a opção Nenhuma das Anteriores quando a Entonação era de Ordem e que os participantes do Grupo II marcaram 85,6% do Grupo I e 82,2% a opção Nenhuma das Anteriores quando a Entonação era Sugestão. Estes resultados indicam que o controle pela Estrutura Gramatical foi bastante reduzido quando a Entonação da voz era inconsistenteDissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos do uso de histórias infantis sobre o reconhecimento de expressões faciais de emoções em crianças com autismo.(Universidade Federal do Pará, 2017-01-26) LIMA, Anne Abreu de; GAROTTI, Marilice Fernandes; http://lattes.cnpq.br/2218504886013525; PARACAMPO, Carla Cristina Paiva; http://lattes.cnpq.br/9018003546303132Entre os déficits em comunicação e interação social frequentemente observados em indivíduos com autismo, destaca-se a dificuldade no reconhecimento de expressões faciais de emoções. Sendo esta uma das habilidades mais importantes para interações sociais eficazes, estudos têm buscado desenvolver procedimentos de ensino desta competência. Este trabalho objetivou avaliar a eficácia do uso de histórias infantis, no treino de reconhecimento de expressões faciais de emoções em crianças com autismo. Participaram do estudo seis crianças com diagnóstico de autismo, no nível leve a moderado com faixa etária entre 6 a 7 anos. O procedimento consistiu de cinco fases: Pré - Teste, Treino, Pós - Teste, Teste de Generalização e Follow-Up. Foram utilizados no pré e no pós - teste 40 estímulos compostos de desenhos e fotografias de rostos (de diferentes faixas etárias e raças) com quatro diferentes expressões faciais – alegria, tristeza, raiva e medo. O Pré - Teste e o Pós – Teste eram compostos por 10 tentativas. Em cada tentativa eram apresentadas quatro diferentes estímulos com as quatro expressões e era requerido que o participante apontasse a figura com a expressão solicitada. No Treino foram utilizadas 20 histórias, sendo cinco sobre cada uma das expressões. As histórias eram apresentadas e, após, era solicitado ao participante apontar a figura correspondente a expressão destacada na história. O Teste de Generalização foi constituído da apresentação em vídeo de quatro histórias (uma de cada expressão facial). Após assistir o vídeo era solicitado ao participante apontar à figura correspondente a expressão destacada no vídeo. O Follow-up consistiu na reapresentação do Teste de Generalização, quatro semanas após a aplicação do primeiro teste. O critério de mudança do Pré-Teste para o Treino era 70% de erros e do Treino para o Pós – Teste e deste para o Teste de Generalização era 90% de acertos. Os resultados mostraram que todos os participantes não identificavam expressões faciais de emoções no Pré - Teste, mas passaram a reconhecê-las após o Treino e apresentaram desempenho generalizado de reconhecimento de emoções no Teste de Generalização. Já no Follow – up apenas os participantes P1, P2, P3, e P6 mantiveram o desempenho do Teste de Generalização. Estes resultados indicam que a utilização de histórias infantis é um recurso lúdico – didático eficaz para ensinar o reconhecimento de expressões faciais de emoções à crianças com autismo.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Teste de equivalência e exame eletrofisiológico em pessoas acometidas por acidente vascular cerebral com e sem comprometimento cognitivo.(Universidade Federal do Pará, 2017-01-27) PARANHOS, Alna Carolina Mendes; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718; https://orcid.org/0000-0002-4525-3971; PARACAMPO, Carla Cristina Paiva; http://lattes.cnpq.br/9018003546303132O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um distúrbio neurológico causado por uma anormalidade na circulação cerebral. Cerca de 30% das vítimas apresentarão comprometimento cognitivo três meses após a lesão e 10% algum tipo de demência. Na área da Neurociência e Comportamento, estudos têm sugerido que a onda N400 é ativada tanto em tarefas de escolha semântica quanto em teste de equivalência. O presente estudo objetivou (1) estudar o aprendizado de relações condicionais e formação de classes de equivalência em pessoas acometidas por AVC, com e sem comprometimento cognitivo (2) verificar a ocorrência e qualidade da onda N400 em diferentes condições de estimulação, envolvendo pares de estímulos relacionados e não relacionados, antes e depois do treino de relações condicionais. Para tanto, 18 participantes (nove em cada estudo) foram divididos em três grupos – Grupo Controle (GC), composto por adultos saudáveis; e dois Grupos Experimentais, sendo um com pacientes de AVC sem comprometimento cognitivo (GE1) e outro com comprometimento cognitivo (GE2). No Estudo 1, todos os participantes foram expostos a uma estrutura de treino de relações condicionais arbitrá- rias do tipo AB, AC e AD, e posterior teste de equivalência. O Estudo 2, era idêntico ao Estudo 1 no que se refere ao protocolo de ensino de relações condicionais utilizado, a diferença constou na realização de registros eletrofisiológicos em todos os participantes, antes e depois do treino das relações condicionais. Os resultados do Estudo 1 e 2 sugerem que o protocolo de ensino utilizado foi eficaz no estabelecimento de relações condicionais arbitrárias e formação de classes de equivalência para os participantes dos Grupos GC e GE1, e não eficaz para os participantes do GE2. No Estudo 2, os Participantes P21, P22 e P24 apresentaram a ocorrência da onda N400 nas quatro condições de estimulação; P26 em três condições de estimulação; P27 e P29 em nenhuma condição de estimulação. Os resultados sugerem uma relação direta entre o grau aprendizado das relações condicionais e formação de classes de equivalência com a ocorrência e qualidade da onda N400. O presente estudo estende as análises desta correlação ao conduzir os experimentos com uma população de AVC, com e sem comprometimento cognitivo, tendo grande aplicabilidade no contexto da avaliação e reabilitação cognitiva.
