Dissertações em Neurociências e Comportamento (Mestrado) - PPGNC/NTPC

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  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Efeitos de justificativas sobre o seguir regras por participantes ortoréxicos.
    (Universidade Federal do Pará, 2018-09-17) CARDOSO, Laís Caroline Ferreira; BOTELHO, Eliã Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/6276864906384922; https://orcid.org/0000-0002-9682-6530; ALBUQUERQUE, Luiz Carlos de; http://lattes.cnpq.br/5261537967195189
    Introdução: A investigação das variáveis envolvidas no estabelecimento e manutenção do comportamento alimentar é importante, principalmente, porque os alimentos ingeridos interferem na sobrevivência do organismo. Transtornos alimentares como a Ortorexia Nervosa podem desencadear comprometimento do convívio social dos indivíduos. Supõe-se que o comportamento ortoréxico seja controlado por regras com justificativas. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar se participantes que apresentam um repertório de comportamentos classificados de ortoréxicos, apresentam tendência a seguir regras em geral ou somente tendência a seguir regras de cunho alimentar. Método: Para isso, na primeira etapa da pesquisa, foram aplicados em 200 estudantes de nutrição de duas faculdades de Belém do Pará, o questionário de inflexibilidade (para identificar indivíduos seguidores ou não de regras) e o questionário Orto-15 como meio de identificar indivíduos com tendência a comportamento ortoréxico. Na segunda etapa houve exposição de 12 participantes (6 inflexíveis e 6 flexíveis) à uma versão informatizada do procedimento de escolha para avaliar experimentalmente a competição entre o controle por justificativas para o seguimento de regras e o controle pelas consequências imediatas. Os participantes foram a quatro fases. Na Fase 1, as sequências corretas eram reforçadas com pontos trocáveis por dinheiro em esquema de reforço contínuo. Na Fase 2, somente os participantes que deixassem de seguir a regra discrepante eram expostos à Fase 3.Nas Fases 3 e 4, era reapresentada a regra da Fase 2, mas com justificativas do Tipo 5 para ser seguida (antecedentes verbais indicadores do que observar: relatos que podem indicar exemplos de comportamentos a serem seguidos e exemplos de comportamentos a não serem seguidos). Resultados: Dos 200 estudantes, 72% apresentaram tendência para desenvolver ortorexia. Na segunda etapa do estudo, tivemos 12 participantes, onde apenas 8 passaram para a fase 3 (6 flexíveis e 2 inflexíveis), destes participantes 4 apresentavam risco para desenvolvimento do comportamento ortoréxico (2 inflexíveis e 2 flexíveis), ao final do estudo 3 destes abandonaram o seguimento de regra e somente 1 seguiu a regra discrepante até o final. Em síntese, o estudo mostrou que participantes com risco para o desenvolvimento de ortorexia são bons seguidores de regras favoráveis a uma alimentação saudável, mas que isso não vale para regras gerais associadas a justificativas do tipo 5, pois ficaram sob controle das consequências imediatas
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Relação entre neurogênese hipocampal e história clínica de pacientes adultos portadores de epilepsia refratária do lobo temporal.
    (Universidade Federal do Pará, 2018-09-13) GAMA, Jessica Silva; SOUSA, Regina Célia Gomes de; http://lattes.cnpq.br/5576436464955236; LIMA, Silene Maria Araújo de; http://lattes.cnpq.br/8961057812067156
    A epilepsia é um distúrbio neurológico caracterizado pela predisposição permanente do cérebro em gerar crises epilépticas, e que atinge cerca de 1% da população mundial. No Brasil, a doença pode atingir de 2% a 4% da população. A maioria dos pacientes apresenta um bom prognóstico ao tratamento medicamentoso, todavia 30% dos pacientes apresentam refratariedade ao tratamento. Entre as epilepsias que não apresentam um bom prognóstico encontra-se a Epilepsia do Lobo Temporal (ELT). A ELT é caracterizada morfologicamente por uma perda seletiva de neurônios do hipocampo, concomitantemente ao aumento da neurogênese hipocampal. Acredita-se que essa neurogênese exacerbada contribua para a epileptogênese (surgimento da epilepsia), entretanto, o papel dessa neurogênese aumentada em pacientes com ELT continua uma incógnita. Utilizamos hipocampos de pacientes portadores de epilepsia, os quais foram submetidos a um processo cirúrgico, no qual foi realizada a ressecção hipocampal unilateral. A partir da análise dos mesmos, investigou-se uma possível relação entre padrões neurogênicos com a evolução da doença. As entrevistas com os pacientes que foram submetidos à cirurgia demonstraram que o evento desencadeador (precipitante) da epilepsia ocorreu nos primeiros anos de vida dos pacientes, além disso, foram eventos de alta intensidade, e apresentaram, também, uma frequência elevada de crises epilépticas e refratariedade medicamentosa. A análise imunohistoquímica dos hipocampos mostrou de maneira equivalente que houve uma dispersão perceptível da camada de células granulares, indicando uma possível migração ectópica na marcação para neuroblastos (neurônios imaturos), os quais são gerados na neurogênese. Os resultados obtidos nesse trabalho são pioneiros, dado que os mesmos se fundamentam tanto em achados clínicos como histopatológicos, e a relação apresentada entre a neurogênese hipocampal e história clínica propõe uma nova visão de investigação. Esses achados podem auxiliar, ainda, em uma nova perspectiva de tratamento diferenciado nas epilepsias do lobo temporal.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Funcionamento cognitivo e Cerebral no tdah
    (Universidade Federal do Pará, 2018) MONTEIRO, Carolina Queiroz; GOULART, Paulo Roney Kilpp; http://lattes.cnpq.br/7800966999068746; BOTELHO, Eliã Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/6276864906384922; https://orcid.org/0000-0002-9682-6530
    O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um dos distúrbios neurocomportamentais mais prevalentes em crianças e adolescentes. Sua alta incidência tem despertado o interesse de diversos pesquisadores, principalmente em busca de suas causas. Contudo, apesar dos esforços envidados, a etiologia ainda não é clara e seu diagnóstico persevera no caráter eminentemente clínico. Na perspectiva de melhor compreensão do transtorno, o presente estudo buscou investigar o funcionamento cognitivo e cerebral em crianças com TDAH, empregando o eletroencefalograma (qEEG) e a Escala Wechsler de Inteligência para Crianças - WISC IV; realizar a correlação entre os dois instrumentos; além de buscar possível associação desta patologia com variáveis ambientais. Os participantes deste estudo foram divididos entre grupo experimental e grupo controle, compostos por crianças de 06 a 12 anos de idade, de ambos os sexos, respectivamente com e sem o diagnóstico de TDAH. Empregou-se o eletroencefalograma de 21 canais para registro da atividade neuronal em repouso, seguindo-se da decomposição espectral das faixas de frequência de 4 a 45 Hz, divididas nas bandas teta, alfa, beta e gama. O funcionamento cognitivo foi apurado através do WISC IV, que além do QI total forneceu informações sobre os seguintes índices: Índice de Compreensão Verbal (ICV), Índice de memória Operacional (IMO), Índice de Velocidade de Processamento (IVP) e Índice de Organização Perceptual (IOP). Foram empregados questionários sociodemográficos para levantamento das variáveis.Os resultados desta pesquisa evidenciaram que além do grupo experimental demonstrar maior relação com fatores psicossociais desfavoráveis, ele também apresenta menores pontuações no WISC-IV e maiores amplitudes nas frequências de oscilações neuronais estudadas em relação as crianças do grupo controle. A correlação entre os resultados doqEEG e o WISC IV mostrou correlações moderadas negativas e significativas da amplitude da frequência gama em ambos os hemisférios com os índices ICV e IVP no grupo controle, mas não no grupo experimental, assim como correlação moderada negativa e significativa da frequência gama no hemisfério esquerdo e o QI, no mesmo grupo. Os resultados obtidos estão de acordo com a maioria dos dados encontrados na literatura. Na medida em que o referido transtorno é multicausal, a união dos campos de conhecimento, oferecida neste trabalho, é importante por possibilitar uma compreensão mais abrangente do fenômeno, por meio da associação entre cérebro, comportamento e cognição.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Evidências de validade do male sexual function index em homens de diferentes orientações sexuais.
    (Universidade Federal do Pará, 2018-11-23) SILVA, Adna Janaína de Araújo; SILVA JÚNIOR, Mauro Dias; http://lattes.cnpq.br/2665950726942083; https://orcid.org/0000-0001-8544-4468; GOULART, Paulo Roney Kilpp; http://lattes.cnpq.br/7800966999068746
    Estudos sobre fatores que envolvem a sexualidade masculina, tais como a resposta sexual (desejo, excitação, ereção, ejaculação, orgasmo e satisfação) e o sexo anal receptivo geralmente tem um viés clínico e patológico, principalmente em homens homossexuais. Com o objetivo de investigar a resposta sexual masculina, buscou-se encontrar um instrumento aplicável a homens com diferentes orientações sexuais que pudesse ser aplicado em uma população não clínica. A partir deste objetivo geral, a presente dissertação é composta por dois estudos referentes aos desdobramentos e dificuldades para encontrar um instrumento mais abrangente possível. No estudo 1 foi realizada uma revisão da literatura afim de identificar os instrumentos utilizados para avaliar a resposta sexual de homens de diferentes orientações e advindos de amostras não clínicas. Como resultado principal, obtivemos que apenas um instrumento apresentava-se amplo o suficiente para abarcar diversos aspectos os domínios da resposta sexual, o Male Sexual Function Index – MSFI, instrumento equivalente ao utilizado para mensurar a resposta sexual feminina, este já validado no Brasil. A partir disso, no estudo 2, propusemos traduzir, adaptar e verificar as evidências de validade do MSFI para o Português Brasileiro, por ser um instrumento validado em língua inglesa e que mensura cinco domínios da função sexual (desejo sexual, excitação, orgasmo, ereção e satisfação sexual/emocional). Neste estudo, a amostra foi constituída por 206 homens heterossexuais, 78 homens bissexuais e 165 homens homossexuais, as performances sexuais variaram de exclusivamente insertivos até exclusivamente receptivos e a idade foi de 18 até 65 anos. Os resultados encontrados indicaram consistência interna satisfatória e as correlações entre os fatores do MSFI ocorreram de acordo com a versão original do instrumento. Quanto à validade externa, as correlações ocorreram no sentido esperado conforme a literatura. Apesar do índice de ajuste para o fator ejaculação não ter sido satisfatório, o Male Sexual Function Index traduzido para a língua portuguesa apresentou evidências de validade satisfatórias. Portanto, pode ser instrumento importante para mensurar a função sexual da população masculina de diferentes orientações sexuais.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Efeito da utilização de jogos como intervenção lúdica no rendimento escolar: uma revisão integrativa
    (Universidade Federal do Pará, 2017) TSUTSUMI, Myenne Mieko Ayres; JUNIOR, Mauro Dias Silva; http://lattes.cnpq.br/2665950726942083; https://orcid.org/0000-0001-8544-4468; GOULART, Paulo Roney Kilpp; http://lattes.cnpq.br/7800966999068746
    Um levantamento prévio verificou que há um número considerável de publicações relatando que o emprego de jogos é um método eficaz no contexto de ensino. No entanto, os dados que justifiquem essas práticas pedagógicas carecem de organização. Os objetivos do presente estudo foram realizar uma revisão integrativa, a qual foi dividida em duas partes: 1) revisão sistemática da literatura sobre as pesquisas empíricas que investigaram os efeitos do uso de jogos como estratégia de intervenção lúdica no rendimento escolar e 2) discussão de como duas ciências do comportamento (i.e., a Análise do Comportamento e a Etologia) com modelos explicativos distintos e complementares podem contribuir no planejamento do ensino alicerçado no comportamento lúdico. Na revisão sistemática foram incluídos artigos empíricos e/ou de relato de experiência/caso que descreviam a utilização de jogos como método de intervenção para o ensino de conteúdo escolar formal; que foram publicados em revistas indexadas; que mencionaram ou continham as palavras-chave previamente definidas; e que foram publicados em inglês ou português no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2016. Dois juízes foram responsáveis pela coleta de dados e avaliação da pertinência dos artigos em relação aos critérios de inclusão. No total, 141 artigos foram encontrados, mas, no final, 19 artigos foram considerados adequados aos critérios. Foi encontrado que crianças foram os principais participantes; que os jogos eletrônicos foram os mais utilizados; que a matemática foi a disciplina que concentra maior número de estudos; e que o uso de jogos teve efeitos de melhora no rendimento acadêmico dos alunos. Esses resultados lançaram luz sobre três questões importantes: 1) a necessidade de incluir eventos lúdicos no contexto de ensino, de planejamento e programação da aprendizagem tornando-a algo significativo para o aluno e para o professor; 2) enfatizar a importância da educação como parte dos interesses científicos e, principalmente, das ciências do comportamento, pois assim haverá coleta e avaliação de evidências que sustentem métodos e decisões pedagógicas; e 3) a integração entre as contribuições da Análise do Comportamento e da Etologia podem ajudar não somente a entender o efeito dos jogos na aprendizagem como também podem colaborar no planejamento educacional alternativo.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Opencards: uma nova proposta de ferramenta para estimava de limiares psicofísicos
    (Universidade Federal do Pará, 2017-01-27) CAMPOS, Yuri Sobral; GOULART, Paulo Roney Kilpp; http://lattes.cnpq.br/7800966999068746; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718; https://orcid.org/0000-0002-4525-3971
    Saber o valor dos limiares psicofísicos é essencial para qualquer estudo sensorial. Para que se possa definir um valor de limiar, antes deve-se ter conhecimento dos limites de sensibilidade e que respostas serão produzidas com o mesmo, se faz necessário a utilização de metodologias e testes para a obtenção dos mesmos. Atualmente é abrangente o uso de testes computadorizados e não computadorizados para a avaliação de visual, porém os mesmos apresentam vantagens e desvantagens. De uma forma geral, todos os testes são feitos com metodologias fechadas sem que o usuário tenha muita liberdade de manipular. O presente estudo propôs o desenvolvimento de um teste impresso para a avaliação visual da discriminação de contrastes (OpenCards), no qual o usuário decida a metodologia a ser aplicada para a estimativa dos limiares. Para isso foi buscado desenvolver um produto de fácil portabilidade e aplicação. O OpenCards consiste em um conjunto de placas impressas em alta resolução espacial e alta qualidade de cor. Nas placas há um mosaico de círculos coloridos aleatoriamente dentro de 16 opções de cores com um alvo que se difere do fundo por uma diferença de luminância. Os alvos tiveram a forma de quadrado, triângulo, círculo e da letra X. Os alvos diferiram do fundo em 90%, 80%, 70%, 60%, 50%, 40%, 35%, 35%, 30%, 25%, 20%, 15%, 10%, 5% de contraste de luminância. Ainda havia uma placa sem o alvo. Para mostrar a utilização do OpenCards foram elaborados dois métodos de aplicação. O primeiro método foi realizado em um ambiente com iluminação controlada e padrão para estudos em sistema visual. As placas foram mostradas aos sujeitos em ordem aleatória e a tarefa do sujeito foi identificar a forma do objeto apresentado. A resposta do sujeito foi registrada e o procedimento foi feito repetido 8 vezes. O segundo método realizado foi executado em um ambienta com iluminação ambiente. O experimentador mostrava as placas com o mesmo alvo ordenadas em contraste descendente e as embaralhava junto com a placa sem alvo e solicitava ao sujeito testado que as ordenassem em contrastes decrescentes usando a placa de maior contraste como referência. O teste foi realizado com todos os conjuntos de alvos duas vezes. A resposta do sujeito testado foi registrada em ambos métodos aplicados e a taxa de acerto do sujeito foi ajustada a um modelo gaussiano para a estimativa do limiar psicofísico. O limiar foi o valor do contraste de luminância no qual o modelo gaussiano estimava certeza do acerto em 50% para o primeiro método aplicado e 75% para o segundo método aplicado. Foram avaliados 8 sujeitos em ambos os métodos e três sujeitos adicionais apenas no segundo método. O limiar médio estimado usando o primeiro método foi de 23,5% ± 3 e o limiar médio estimado usando o segundo método foi de 30,1 ± 6,5. A diferença média entre os resultados dos mesmos sujeitos usando os dois métodos foi de 7,3% ± 3. Houve diferença estatística entre os limiares estimados pelos dois métodos (p < 0,05). As diferenças devem ter ocorrido devido aos diferentes métodos empregados e principalmente ao número de tentativas aplicadas em cada método. OpenCards mostrou-se de fácil aplicabilidade pelo experimentador, portabilidade e compreensão da tarefa pelo sujeito testado.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Influência da luminância de fundo em estímulos pseudoisocromáticos sobre a discriminação de cores
    (Universidade Federal do Pará, 2017) MOREIRA, Rodrigo Canto; GOULART, Paulo Roney Kilpp; http://lattes.cnpq.br/7800966999068746; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718; https://orcid.org/0000-0002-4525-3971
    A percepção de cores é uma complexa atribuição do sistema sensorial humano e contribui para a sobrevivência na expressão de comportamentos alimentares, reprodutivos, sexuais, de vigilância e outros. Estímulos pseudoisocromáticos são largamente utilizados para a avaliação da visão de cores de humanos e outros primatas. Apesar do grande uso, não há normatizações para sua aplicação. Cada desenvolvedor destes testes tem usado configurações de estímulos variadas. O presente estudo objetiva avaliar os efeitos da luminância de fundo sobre a discriminação de cores em humanos utilizando estímulos pseudoisocromáticos. Foram testados 10 sujeitos tricromatas de ambos os sexos com idades entre 26 e 54 anos (32,3 ±8,3 anos de idade), acuidade visual normal ou corrigida e sem histórico de doenças pregressas que potencialmente tenham afetado o aparato visual e/ou sistema nervoso. Para avaliar a influência da luminância de fundo na discriminação de cor, foi utilizado um estímulo pseudoisocromático com ruído espacial de tamanho e de luminância (ruído de luminância entre 5 a 35 cd/m2), com um fundo de iluminação de 0 cd/m2, 7,5 cd/m2, 15 cd/m2, 22,5 cd/m2 e 30 cd/m2. O alvo foi composto por um conjunto de círculos centrais que formavam uma letra C, os quais apresentavam diferentes cromaticidades em relação ao campo do mosaico em oito diferentes eixos cromáticos (0º, 45°, 90°, 135°, 180º, 225°, 270°, 315°) em torno de uma coordenada do diagrama da CIE 1976 (u’ = 0,219; v’ = 0,48). Os limiares de discriminação de cor em cada eixo foram estimados usando um método de escolha forçada de 4 alternativas e uma escada (staircase) de 21 reversões, com regra de 2 acertos para 1 erro e o limiar era calculado como a média das 15 últimas reversões. Os resultados mostraram que a variação dos limiares de discriminação de cor em função da luminância do fundo foi dependente do ângulo que estava sendo estudado. Nos ângulos 0°, 45°, 180° e 225°, o tamanho dos vetores na percepção limiar foram maiores em 0 cd/m2 e diminuíram acentuadamente em 7,5 cd/m2, onde alcançaram seus menores valores e se mantiveram com valores baixos nas condições com maiores luminâncias de fundo. No ângulo 90°, o tamanho do vetor foi mínimo na condição de luminância de fundo de 7,5 cd/m2 e aumentou para valores maiores e menores de luminância de fundo. Nos vetores de ângulo 135°, 270° e 315° a discriminação de cor não variou significativamente em função da mudança da luminância de fundo. A área da elipse de discriminação de cores variou em função da luminância do fundo do estímulo com valor mínimo em 7,5 cd/m2. Os resultados mostram que a discriminação de cor é influenciada pela modificação do fundo de luminância do estímulo pseudoisocromático. Ativação de um mecanismo de oponência verde-vermelho e dois mecanismos de oponência azul-amarelo podem explicar as diferentes influências da variação do fundo do estímulo sobre a discriminação de cromaticidades nos diferentes eixos. Os resultados são importantes na compreensão da fisiologia da percepção de estímulos pseudoisocromáticos e na busca por uma padronização no uso desses estímulos na prática clínica com o intuito de facilitar a comparação de resultados entre diferentes estudos.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Avaliação comportamental e eletrofisiológica do sistema visual em camundongos com anemia a partir de um modelo de colite aguda
    (Universidade Federal do Pará, 2017-01-31) GOMES, Luana Aparecida Silva; GOULART, Paulo Roney Kilpp; http://lattes.cnpq.br/7800966999068746; ROCHA, Fernando Allan de Farias; http://lattes.cnpq.br/3882851981484245; https://orcid.org/0000-0002-6148-1050
    As doenças inflamatórias do intestino (DII) correspondem às principais causas da anemia e deficiência de ferro e tendem afetar tecidos metabolicamente ativos e distantes das áreas de inflamação, como a retina. A partir deste contexto, é interessante investigar o comportamento responsivo do sistema visual através de testes psicofísicos e eletrofisiológico em animais com DII. O presente trabalho objetivou avaliar as alterações no comportamento e na fisiologia do sistema visual em camundongos com anemia induzida, a partir de um modelo de colite aguda. Para tanto, utilizou-se 18 camundongos, divididos em três grupos: controle; anemia (induzida por Dextran Sulfato de Sódio – DSS); e anemia mãe (animais filhos de mães com colite induzida. A indução com DSS foi realizada durante 6 dias antecessores ao teste, que ocorreram no período entre 60 e 90 dias de vida dos animais. Após a indução, as respostas eletrofisiológicas foram coletadas utilizando-se o eletrorretinograma de campo total como medida eletrofisiológica e foram medidas as respostas escotópicas (bastonetes, mista 1 e mista 2) e fotópticas (de cones 1Hz, cone S e Flicker em 12, 18, 24 e 30 Hz). Além disso, foram realizados testes comportamentais, com treino ao bebedouro e avaliação da percepção de contraste, por meio de estimulo de grades senoidais, disposto em diferentes frequências. A análise estatística foi feita com o teste ANOVA uma via, com pós- teste Tukey, considerando p<0,05, como significante. Foram encontrados redução das amplitudes das respostas em microvolts (μV) aos 60 dias nas seguintes respostas: onda-b de mista 1 (anemia: 28,12 e ± 7,96; anemia-mãe: 42,180 e ±8,525), onda-a de cone 1 Hz (anemia 39,85 e ± 12,74); cones S (anemia 36,64 e ± 9,09 μV); Flicker de 18 Hz (anemia: 25,12 ± 5,62; anemia mãe: 38,37 ± 7,1); 24 Hz (anemia: 22,46 ± 8,38; anemia mãe: 29,41 ± 9,676) e 30 Hz (anemia:14,4 ±3,25; anemia mãe: 27,13 ± 5,51). Aos 90 dias, redução na onda b de bastonetes (anemia: 57,06 ±6,7) , mista 1(anemia: 45,69 ± 7,86 e anemia mãe: 56,03 ± 17,130), onda a de respostas fotópica de cone 1 Hz (anemia 25,99 ± 5,11) e cones S (anemia 31,04 ± 4,83), Flicker 18 Hz (anemia 29,1±9,01) e Flicker 30 Hz (anemia: 41,8 ± 5,09; anemia mãe: 32,72 ± 11,4). Houve elevação no tempo implícito em milisegundos (ms) em bastonetes (anemia 24,68 ± 3,48 ms) e resposta Flicker de 12 Hz (anemia: 21,69 ± 4,65; anemia mãe 22,14 ± 4,42) aos 60 dias. Cone S (anemia 13,35 ± 1,18) e Flicker de 24 Hz (anemia mãe 28,4 ± 3,87) aos 90 dias. Os testes comportamentais evidenciaram diminuição das respostas dos grupos anemia e atraso na aprendizagem de resposta de pressão a barra, em comparação ao controle. Portanto, a anemia prejudica a função visual tanto escotópica quanto fotópica, acometendo as células da retina de roedores com anemia e com anemia de origem materna, bem como acarreta na dificuldade de execução de tarefa de aprendizagem comportamental no treino realizado na caixa de condicionamento operante.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Função de sensibilidade ao contraste de luminância e de cor para estímulos de mosaico
    (Universidade Federal do Pará, 2017) SANTOS, Patricia Seixas Alves; GOULART, Paulo Roney Kilpp; http://lattes.cnpq.br/7800966999068746; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718; https://orcid.org/0000-0002-4525-3971
    Imagens naturais são compostas por diferentes combinações de cor e luminância. No sistema visual há canais de processamento de cor e luminância que possuem distintas sensibilidades para ambas as informações. A via parvocelular tem alta sensibilidade ao contraste de cor verde-vermelho e baixo sensibilidade ao contraste de luminância e a via magnocelular possui baixa sensibilidade ao contraste de cor verde-vermelho e alta sensibilidade ao contraste de luminância. Estímulos de mosaicos que combinem as informações de cor e luminância podem nos ajudar a compreender como o sistema visual processa a informação da combinação de cor e luminância. Este trabalho busca investigar a função de sensibilidade ao contraste de cor e luminância usando estímulos que combinam ambas as informações. Foram estudados 15 indivíduos tricromatas normais e 1 sujeito discromatópsico congênito. Para estimar a função de sensibilidade ao contraste de cor, foram utilizados estímulos com configuração pseudoisocromáticas no qual o estímulo teste é constituído por um mosaico com ruído espacial de tamanho e de luminância. O alvo foi composto por uma rede cromática verde-vermelho que se diferenciava do fundo apenas pela cromaticidade. Para estimar a função de sensibilidade ao contraste de luminância, foram utilizados estímulos com ruído espacial de tamanho e de cor. O alvo era composto por uma rede de contraste de luminância que se diferia do fundo pela luminância. Foram utilizadas 9 frequências espaciais entre 0,1 e 5,4 cpg. Foi aplicado um método de escolha forçada de dois intervalos. O limiar foi estimado usando-se uma escada (staircase) de 20 reversões com regra de 2 acertos para 1 erro. O limiar foi estimado com as 14 últimas reversões. Para comparar ambas as funções, os limiares estimados em cada teste foram relativizados em função da maior sensibilidade de cada sujeito dentro de cada teste. A função de sensibilidade ao contraste de cor observada mostrou uma sintonia passa-baixa, com maiores sensibilidades ao contraste nas frequências espaciais médias e baixas, enquanto a função de sensibilidade ao contraste de luminância apresentou uma sintonia passa-banda, com diminuição da sensibilidade ao contraste nas frequências espaciais maiores e menores que 2,7 cpg. Os resultados sugerem que a percepção limiar de ambos os estímulos pode ter como substrato fisiológico a ativação da via paralela visual parvocelular ou via P.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Análise comportamental e eletrofisiológica do uso de glicocorticoides no sistema nervoso central em modelos animais de depressão
    (Universidade Federal do Pará, 2017-01-31) CARDOSO, Keilla Gisele Mendonça; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569; LIMA, Silene Maria Araújo de; CV: http://lattes.cnpq.br/8961057812067156
    A Dexametasona é um glicocorticoide largamente prescrito na medicina utilizado como imunossupressor e anti-inflamatório, bem como, a fluoxetina, que é um antidepressivo, inibidor da recaptação de serotonina, que podem ser utilizados em algum momento ao mesmo tempo com o objetivo das suas respectivas finalidades. O objetivo deste trabalho foi estudar as alterações eletroencefalográficas em animais administrados com essas drogas, como também, os efeitos comportamentais avaliados num modelo animal de depressão, o nado forçado. O estudo foi realizado em ratos wistar machos adultos, submetidos à administração de dexametasona em dose aguda de 4 mg/kg, 24 horas antes do registro eletrocorticográfico, e crônica, administrada durante sete dias a cada 24 horas na dose de 4 mg/kg i.p. A fluoxetina foi administrada na dose de 5 mg/kg, por sete dias, por via oral, com ferramenta semelhante à sonda orogástrica, procedimento de gavagem. Após a administração, os parâmetros eletroencefalográficos da atuação das drogas foram registrados e analisados. Ao comparar, a administração aguda de dexametasona com a crônica, não houve diferença estatística, porém, houve uma tendência para a diminuição das forças Theta e Gamma, para o uso crônico. O grupo que recebeu fluoxetina teve média de amplitude de 2,661 ± 0,5850 mV²/Hz x 10-3comprovando a eficácia da fluoxetina no controle da depressão provocada pelo nado forçado. Para o grupo que recebeu dexametasona de forma crônica e fluoxetina para reverter o quadro a média de potência foi de 0,4758 ± 0,2514 mV²/Hz x 10-3, como não existe diferença estatística entre os grupos dexametasona e dexametasona fluoxetina, a fluoxetina não conseguiu reverter o quadro depressivo ocasionado pela dexametasona. No nado forçado, o grupo fluoxetina teve diminuição do tempo de flutuação, com média de tempo de 45,33 ± 23,26 segundos, demonstrando que o grupo não ficou depressivo. No grupo em que se administrou dexametasona de forma crônica e se avaliou a possibilidade de reverter o quadro depressivo com a fluoxetina a média de tempo de imobilidade foi de 169,8 ± 24,5 segundos indicando que a fluoxetina não teve efeito sobre a depressão ocasionada pela aplicação crônica de dexametasona. Concluímos nesse estudo que o glicocorticoide causa alterações no eletrocorticograma e depressão no teste do nado forçado (TNF). A fluoxetina não obteve efeito nos ratos submetidos ao TNF após o uso de dexametasona.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Questões conceituais da análise do comportamento e neurociências na interface com educação
    (Universidade Federal do Pará, 2017-01-31) OLIVEIRA, Julio Cezar Pereira de; GOULART, Paulo Roney Kilpp; http://lattes.cnpq.br/7800966999068746
    Atualmente o trabalho realizado por diferentes profissionais diante de uma demanda comum (trabalho multi/inter/transdisciplinar) é requisitado em diversos ambientes de aplicação de conhecimento, dentre eles o hospital, organizações e escolas. Esse trabalho de olhar múltiplo sobre um mesmo objeto também tem sido desenvolvido no campo da pesquisa científica. O objetivo deste estudo foi apresentar e discutir pontos de convergências e divergências teóricas entre Análise do Comportamento e Neurociências dentro da interface com o contexto educacional. Para isso, foi produzido um estudo de caráter teórico. Inicialmente foi realizado um levantamento da literatura analítico comportamental e de neurociências com viés educacional, posteriormente, o material selecionado foi lido e analisado por meio de duas etapas de categorização pré-definidas de acordo com os objetivos do presente trabalho. Constatou-se que ambas as áreas possuem produção significativa na interface com a educação, com variedade de temas discutidos e pesquisados. As convergências encontradas foram acerca do papel do educador, que para os autores de ambas as áreas deve estar fundamentado em seus pressupostos teóricos. As divergências foram a respeito da caracterização de educação/educar. Para a Análise do Comportamento, educar concerne ao ganho de habilidades preparatórias para o convívio em grupo e manipulação do ambiente. Para as Neurociências, educar está relacionado com modificações de estruturas cerebrais. Conclui-se que o método utilizado não beneficiou que uma amostra significativa da literatura fosse levantada, prejudicando de forma considerável a apresentação de convergências e divergências entre as duas áreas, tornando o direcionamento do estudo, substancialmente baseado no levantamento de semelhanças e diferenças, ineficaz em apresentar os pontos relevantes trabalhados nos dois campos de estudo. Contudo, parte dos objetivos foram alcançados, e o presente trabalho conseguiu apontar o que está sendo produzido na interface entre as áreas pesquisadas.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Orientação sexual de gêmeos no norte do brasil
    (Universidade Federal do Pará, 2017-12-22) BRANDÃO, Flávia Inêz Barbosa; MAGALHÃES, Mauricio Oliveira; http://lattes.cnpq.br/7766377002832983; https://orcid.org/0000-0002-7857-021X; SOUSA, Regina Célia Gomes de; http://lattes.cnpq.br/5576436464955236
    A metodologia de estudo com gêmeos pode oferecer um modo eficaz para estimar o efeito de fatores filogenéticos e ontogenéticos sobre o comportamento. No entanto, ao revisar a literatura, percebeu-se que no Brasil os estudos com gêmeos são recentes e ainda não se encontrou pesquisas sobre qualquer aspecto da sexualidade utilizando esta metodologia. Sendo assim, nesta pesquisa exploratória, o objetivo foi investigar a orientação sexual de gêmeos em uma amostra na região norte do país. Para tanto os gêmeos responderam, online e presencialmente, a um inventário de zigosidade, um questionário socioeconômico e à grade de orientação sexual de Klein. Participaram deste estudo um total 140 gêmeos adultos, distribuídos em 42 pares de monozigóticos, 18 pares de digizóticos e 20 indivíduos cujos cogêmeos não responderam aos instrumentos. A idade dos participantes variou entre 18 e 37 anos, com idade média de 24,6 anos. 69,3% dos gêmeos foram classificados como monozigóticos e 30,7% como dizigóticos. Com relação à orientação sexual, 64,9% dos monozigóticos se auto identificaram como unicamente heterossexuais e 8,2% como unicamente homossexuais. Enquanto que, 65,1% dos dizigóticos se auto identificaram como unicamente heterossexuais e 9,3% como unicamente homossexuais. Os pares de gêmeos monozigóticos, apresentaram valores de correlação intraclasse significativos para as três variáveis de orientação sexual investigadas: “atração sexual”, “comportamento sexual” e “identidade sexual”, analisadas em três períodos (passado, presente e ideal). Mostrando uma taxa de concordância que variou entre 28% e 42%. No entanto, entre os pares de gêmeos dizigóticos não houve correlação. Os resultados indicaram que os aspectos relacionados à orientação sexual não são permanentes, demonstrando que a orientação sexual pode ser realmente um processo dinâmico. Porém, os resultados desta investigação não foram suficientes para fornecer indícios de que os aspectos relacionados à orientação sexual sofrem influência tanto de fatores genéticos quanto de variáveis ambientais. Para tanto, seriam necessários um número maior de participantes e análises estatísticas de herdabilidade. A partir deste estudo, foi criado um cadastro voluntário de gêmeos nesta região, que pode contribuir com novos estudos, com o alcance de amostras maiores, principalmente de dizigóticos, e mais representativas de orientações sexuais não-heterossexuais, permitindo fomentar novas discussões para uma compreensão mais ampla acerca da orientação sexual.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Revisão integrativa sobre conceitos analítico-comportamentais relacionados ao desenvolvimento
    (Universidade Federal do Pará, 2017) JIMÉNEZ, Érika Larissa de Oliveira; JÚNIOR, Mauro Dias Silva; http://lattes.cnpq.br/2665950726942083; https://orcid.org/0000-0001-8544-4468; GOULART, Paulo Roney Kilpp; http://lattes.cnpq.br/7800966999068746
    Por meio de revisão integrativa, foram revisados os conceitos analítico-comportamentais relacionados ao Desenvolvimento: behavioral traps, cumulative-hierarchical learning, pivotal behaviors e behavioral cusps. A partir da revisão, possibilidades de interlocução e limites entre a Análise do Comportamento (AC) e a Abordagem de Sistemas em Desenvolvimento (ASD) foram discutidos. Utilizou-se para a busca o Portal de Periódicos da CAPES e foram selecionados apenas artigos revisados por pares, publicados entre 1967 e dezembro de 2016, escritos em inglês ou português, que continham exatamente os termos de busca no título, resumo ou palavras-chave. Após a aplicação destes critérios e a eliminação das repetições, restaram 25 artigos selecionados. A análise apontou behavioral traps como um conceito que trata de arranjos sociais específicos não controlados experimentalmente relacionados com mudanças amplas no repertório. Para cumulative-hierarchical learning (CHL) as aprendizagens ocorrem em processos longos e tendem a se tornar mais complexas ao longo da vida. O basic behavioral repertoire (BBR) se referiria à influência de aprendizagens prévias sobre o repertório atual. CHL e BBR apresentam imprecisões em suas definições, de forma mais acentuada para BBR. Quanto aos fenômenos que abarcam, pivotal behaviors e behavioral cusps apresentam semelhanças entre si por tratarem de comportamentos críticos para o desenvolvimento. No entanto, behavioral cusps é considerado mais abrangente. Verificou-se que embora a Análise do Comportamento e a Abordagem de Sistemas em Desenvolvimento sejam disciplinas independentes, há similaridade entre alguns de seus conceitos princípios. A interlocução entre a AC e ASD pode contribuir para ampliar o escopo de variáveis passíveis de uma investigação comportamental ao questionar fenômenos desenvolvimentais antes designados como exclusivamente biológicos.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Caracterização da orientação espacial em pacientes idosos com doenças neurodegenerativas em ambientes previamente conhecidos.
    (Universidade Federal do Pará, 2017-01-17) COSTA, Bruno Leonardo Simões da Costa; GOULART, Paulo Roney Kilpp; http://lattes.cnpq.br/7800966999068746; HENRIQUES, Alda Loureiro; http://lattes.cnpq.br/6031840881584358
    O envelhecimento populacional é hoje um fenômeno que atinge todas as regiões do planeta, determinando demandas específicas, já que este fenômeno vem acompanhado por déficits metabólicos, vasculares, neurológicos, osteomioarticulares e outros que podem debilitar a autonomia da pessoa idosa. Um dos fatores que podem vir a reduzir a autonomia do idoso, consiste na perturbação da orientação espacial, já que esta relaciona-se, nos humanos, com a capacidade de elaborar rotas familiares, nomear pontos de referência em ambientes previamente conhecidos, aprender novas rotas e interagir com o ambiente utilizando auto informações a fim de se localizar e se deslocar. Os déficits na orientação espacial, apresentam íntima relação com as doenças neurodegenerativas (DNs), que se caracterizam por serem patologias que geram destruição de neurônios de forma progressiva, dentre as principais DNs, destacam-se a Doença de Parkinson (DP) que afeta de 1% a 2% da população mundial, e caracteriza-se por ser um distúrbio progressivo do sistema nervoso central (SNC), em decorrência da degradação dos neurônios dopaminérgicos, especificamente da parte compacta da substância negra. Outra patologia muito incidente é a doença de Alzheimer (DA), entidade patológica que apresenta várias manifestações clínicas, porém nenhuma de caráter patognomônico e que apresenta a perda da memória recente como sendo uma das primeiras características da doença. Nesta perspectiva é de suma importância comparar idosos com e sem DN com relação à orientação espacial, pois só se conhece relatos científicos que mostram que pessoas com DN se orientam mal, mas observar como o fator idade pode interferir nesta característica pode fornecer informações para posteriores intervenções. Assim, esta pesquisa tem como objetivo geral, caracterizar a orientação espacial de idosos que apresentam diagnóstico de desordens neurodegenerativas e idosos que não apresentam nenhum tipo de alteração do SNC. Método: Esta pesquisa foi realizada no ambulatório de Fisioterapia do Centro de Atenção à Saúde do Idoso – Casa do Idoso – com a participação de 53 indivíduos com idade superior a sessenta anos, sendo 21 que apresentam diagnóstico clínico de DN, e 22, na mesma faixa etária, sem diagnóstico de DN e 10 com idade entre 30 e 40 anos. Resultados: observou-se resultados muito semelhantes entre os grupos de idosos (experimental e controle) durante a realização dos cinco testes de orientação espacial, obtendo-se melhores resultados nos testes que exigiam mais o padrão de orientação alôcentrica e piores resultados nos testes que exigiam mais o padrão egocêntrico. Quando comparado com os participantes mais jovens, observou-se, resultados bem díspares, no tocante a número de acertos e erros nos testes em que o padrão egocêntrico foi mais exigido e com relação ao tempo de execução dos testes. Conclusão: Nesta pesquisa foi observado que os idosos, de maneira geral, apresentam um grau moderado de dificuldade de orientação espacial, principalmente quando o padrão de orientação egocêntrico é o mais exigido e que a idade pode ser o principal desencadeador de déficits de orientação espacial.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Expressões vocais e interação social em macacos-prego (sapajus sp.).
    (Universidade Federal do Pará, 2017) RIBEIRO, Bruno Diego Lima; SILVA, Maria Luisa da; http://lattes.cnpq.br/2101884291102108; GALVÃO, Olavo de Faria; http://lattes.cnpq.br/7483948147827075
    A comunicação é uma característica intrínseca dos seres vivos. Cada animal comunica-se com outros de sua ou de outra espécie nas formas características de seus respectivos grupos. Nas interações sociais os indivíduos produzem sinais comunicativos que especificam ou predizem prováveis mudanças de comportamento em outros indivíduos, cujas respostas, por sua vez, geram também prováveis mudanças de comportamento nos primeiros. A vocalização é um elemento importante na comunicação animal e a investigação de suas funções pode se constituir em um modelo comparativo para entendermos a evolução da comunicação humana. Este estudo teve por objetivo identificar fenômenos simbólicos de comunicação entre macacos-prego (Sapajus sp.) nas interações sociais. Para tanto registramos e analisamos atividades e interações sociais em períodos determinados ao longo do dia, por meio dos métodos de scan sample e ad libitum. Registramos e descrevemos vocalizações emitidas em ocorrências espontâneas (agonístico, alarme e alimentação) e em experimentos planejados (produção de alarme). Gravações das vocalizações foram apresentadas aos indivíduos, e registradas e descritas as respostas comportamentais. O comportamento verificado em cativeiro, comparado com registros na natureza, apresenta alterações como restrita diversidade de interações sociais. No repertório vocal identificou-se diferentes vocalizações relacionadas a comportamentos específicos, adequados ao contexto. Nossos resultados estão de acordo com indicações de plasticidade cerebral e complexidade social do gênero Sapajus. Palavras-chave: Vocalização animal, Comunicação animal, Comportamento animal, Animais selvagens em cativeiro, Sapajus.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Efeitos do uso de histórias infantis sobre o reconhecimento de expressões faciais de emoções em crianças com autismo.
    (Universidade Federal do Pará, 2017-01-26) LIMA, Anne Abreu de; GAROTTI, Marilice Fernandes; http://lattes.cnpq.br/2218504886013525; PARACAMPO, Carla Cristina Paiva; http://lattes.cnpq.br/9018003546303132
    Entre os déficits em comunicação e interação social frequentemente observados em indivíduos com autismo, destaca-se a dificuldade no reconhecimento de expressões faciais de emoções. Sendo esta uma das habilidades mais importantes para interações sociais eficazes, estudos têm buscado desenvolver procedimentos de ensino desta competência. Este trabalho objetivou avaliar a eficácia do uso de histórias infantis, no treino de reconhecimento de expressões faciais de emoções em crianças com autismo. Participaram do estudo seis crianças com diagnóstico de autismo, no nível leve a moderado com faixa etária entre 6 a 7 anos. O procedimento consistiu de cinco fases: Pré - Teste, Treino, Pós - Teste, Teste de Generalização e Follow-Up. Foram utilizados no pré e no pós - teste 40 estímulos compostos de desenhos e fotografias de rostos (de diferentes faixas etárias e raças) com quatro diferentes expressões faciais – alegria, tristeza, raiva e medo. O Pré - Teste e o Pós – Teste eram compostos por 10 tentativas. Em cada tentativa eram apresentadas quatro diferentes estímulos com as quatro expressões e era requerido que o participante apontasse a figura com a expressão solicitada. No Treino foram utilizadas 20 histórias, sendo cinco sobre cada uma das expressões. As histórias eram apresentadas e, após, era solicitado ao participante apontar a figura correspondente a expressão destacada na história. O Teste de Generalização foi constituído da apresentação em vídeo de quatro histórias (uma de cada expressão facial). Após assistir o vídeo era solicitado ao participante apontar à figura correspondente a expressão destacada no vídeo. O Follow-up consistiu na reapresentação do Teste de Generalização, quatro semanas após a aplicação do primeiro teste. O critério de mudança do Pré-Teste para o Treino era 70% de erros e do Treino para o Pós – Teste e deste para o Teste de Generalização era 90% de acertos. Os resultados mostraram que todos os participantes não identificavam expressões faciais de emoções no Pré - Teste, mas passaram a reconhecê-las após o Treino e apresentaram desempenho generalizado de reconhecimento de emoções no Teste de Generalização. Já no Follow – up apenas os participantes P1, P2, P3, e P6 mantiveram o desempenho do Teste de Generalização. Estes resultados indicam que a utilização de histórias infantis é um recurso lúdico – didático eficaz para ensinar o reconhecimento de expressões faciais de emoções à crianças com autismo.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Teste de equivalência e exame eletrofisiológico em pessoas acometidas por acidente vascular cerebral com e sem comprometimento cognitivo.
    (Universidade Federal do Pará, 2017-01-27) PARANHOS, Alna Carolina Mendes; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718; https://orcid.org/0000-0002-4525-3971; PARACAMPO, Carla Cristina Paiva; http://lattes.cnpq.br/9018003546303132
    O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um distúrbio neurológico causado por uma anormalidade na circulação cerebral. Cerca de 30% das vítimas apresentarão comprometimento cognitivo três meses após a lesão e 10% algum tipo de demência. Na área da Neurociência e Comportamento, estudos têm sugerido que a onda N400 é ativada tanto em tarefas de escolha semântica quanto em teste de equivalência. O presente estudo objetivou (1) estudar o aprendizado de relações condicionais e formação de classes de equivalência em pessoas acometidas por AVC, com e sem comprometimento cognitivo (2) verificar a ocorrência e qualidade da onda N400 em diferentes condições de estimulação, envolvendo pares de estímulos relacionados e não relacionados, antes e depois do treino de relações condicionais. Para tanto, 18 participantes (nove em cada estudo) foram divididos em três grupos – Grupo Controle (GC), composto por adultos saudáveis; e dois Grupos Experimentais, sendo um com pacientes de AVC sem comprometimento cognitivo (GE1) e outro com comprometimento cognitivo (GE2). No Estudo 1, todos os participantes foram expostos a uma estrutura de treino de relações condicionais arbitrá- rias do tipo AB, AC e AD, e posterior teste de equivalência. O Estudo 2, era idêntico ao Estudo 1 no que se refere ao protocolo de ensino de relações condicionais utilizado, a diferença constou na realização de registros eletrofisiológicos em todos os participantes, antes e depois do treino das relações condicionais. Os resultados do Estudo 1 e 2 sugerem que o protocolo de ensino utilizado foi eficaz no estabelecimento de relações condicionais arbitrárias e formação de classes de equivalência para os participantes dos Grupos GC e GE1, e não eficaz para os participantes do GE2. No Estudo 2, os Participantes P21, P22 e P24 apresentaram a ocorrência da onda N400 nas quatro condições de estimulação; P26 em três condições de estimulação; P27 e P29 em nenhuma condição de estimulação. Os resultados sugerem uma relação direta entre o grau aprendizado das relações condicionais e formação de classes de equivalência com a ocorrência e qualidade da onda N400. O presente estudo estende as análises desta correlação ao conduzir os experimentos com uma população de AVC, com e sem comprometimento cognitivo, tendo grande aplicabilidade no contexto da avaliação e reabilitação cognitiva.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Modelagem da resposta de arrastar um cursor numa tela sensível ao toque em macacosprego (Sapajus spp.).
    (Universidade Federal do Pará, 2016-11-07) SERIQUE, Igor Dias; MONTEIRO, Dionne Cavalcante; http://lattes.cnpq.br/4423219093583221; GALVÃO, Olavo de Faria; http://lattes.cnpq.br/7483948147827075
    Nos animais longevos ocorre grande desenvolvimento motor ao longo da vida, e os movimentos finos são importantes na adaptação ao ambiente. Os movimentos melhoram com a prática de antecipar obstáculos e corrigi-los conforme os resultados. Com as novas tecnologias de informática interativa, o uso da tela sensível ao toque passou a requerer diversos movimentos para executar tarefas que exigem compreensão dos estímulos visualizados. A habilidade manual e o uso de ferramentas por macacosprego já foram descritas, indicando que além do toque na tela, resposta usada no modelo atual de estudos do potencial simbólico, o macaco-prego seria capaz, por exemplo, de aprender a arrastar um estímulo na tela entre dois pontos definidos, permitindo ampliar o modelo de estudos do potencial simbólico. Este estudo é uma experiência original de ensinar macacos-prego a arrastar estímulos até um alvo, que corresponde a um primeiro passo para estudos posteriores de discriminação entre alvos e pistas falsas. Usando-se quatro macacos-prego do gênero Sapajus spp. foi feita a modelagem, com reforçamento diferencial por aproximações sucessivas da resposta de arrastar, em uma touchscreen, um estímulo apresentado no centro da tela até uma barreira circular em torno dele, cuja distância aumentava gradualmente. Os sujeitos adquiriram a resposta. Demonstrou-se que podemos usar a resposta de arrastar, aumentando o escopo das pesquisas sobre cognição e potencial simbólico do macaco-prego com tarefas que envolvem arrastar estímulos para alvos, ensinar novos repertórios relacionais e testar relações emergentes.
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Efeitos da liberação de reforçadores durante o intervalo entre tentativas sobre desempenho no emparelhamento ao modelo com atraso em sapajus spp.
    (Universidade Federal do Pará, 2016-10-10) LEAL, Tamyres Roberta Colares; ROCHA, Fernando Allan de Farias; http://lattes.cnpq.br/3882851981484245; BRINO, Ana Leda de Faria; http://lattes.cnpq.br/9930065472602966
    Estudos com pombos apontam que a liberação de estímulos reforçadores no Intervalo entre Tentativas (IET) em tarefas de discriminação simples e condicional pode produzir deterioração de controle de estímulos. No caso de discriminações condicionais, a literatura sugere que as condições que deterioram o desempenho envolvem a liberação de reforço ao final ou durante todo o IET, isto é, quando o reforço é liberado próximo ao início de uma nova tentativa. O presente estudo teve por objetivo investigar os efeitos da liberação de reforçadores durante o IET sobre o desempenho no emparelhamento ao modelo por identidade com atraso (identity delayed-matching-to-sample: DMTS) em três macacos-prego (Sapajus spp.). Cada tentativa era iniciada com a apresentação de um estímulo modelo; após a emissão de cinco toques ao modelo, iniciava-se um atraso e, ao término do atraso, estímulos de comparação eram apresentados para que a resposta de escolha ocorresse. Respostas corretas eram seguidas pela liberação de uma pelota de banana de 190 mg e pelo IET e respostas incorretas eram seguidas apenas pelo IET. As sessões eram compostas por tentativas com atrasos de 1 s, 5 s, e 20 s e IET de 30 s. Para estudar os efeitos da liberação livre de reforçadores, a pelota de 190 mg era liberada também durante o IET, conforme cinco condições, cuja ordem era aleatória e diferiu entre sujeitos: Início – liberação do reforçador após 5 s do início do IET; Meio – liberação após 15 s do início do IET; Fim – liberação após 25 s do início do IET; Todo – liberação após 5 s, 15 s, e 25 s do início do IET; e Nenhum – não havia liberação de reforço durante o IET. As condições foram aplicadas em dois procedimentos. No primeiro, denominado Manutenção, apenas um conjunto de estímulos foi vii utilizado em todas as condições de manipulação de liberação de reforço no IET; no segundo, denominado Aquisição, cada condição de manipulação apresentava um conjunto de estímulos específico. Não foi observado efeito das diferentes condições de liberação de reforço no IET sobre o desempenho geral dos sujeitos. No entanto, no procedimento de Aquisição, verificouse queda de desempenho nas tentativas de atraso máximo, de 20 s, embora as condições de liberação de reforço que afetaram o desempenho nessas tentativas diferiram entre os sujeitos. Um dos três sujeitos apresentou resultado semelhante ao encontrado na literatura, com deterioração de desempenho nas tentativas com o maior atraso, de 20 s, nas condições de liberação de reforço ao final e durante todo o IET. Os outros participantes apresentaram queda nas condições em que não havia liberação de reforço no IET ou quando a liberação ocorria no início ou fim do IET. Sugere-se, para novas pesquisas, testar os mesmos desempenhos nas mesmas condições com novos conjuntos de estímulos buscando-se replicação intra-sujeito e, posteriormente, utilizar tentativas com atrasos mais longos do que os 20 s, de acordo com a história de treino em diferentes atrasos de cada um dos sujeitos
  • DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Efeitos da estrutura gramatical e da entonação da voz na identificação de frases do tipo ordem e sugestão.
    (Universidade Federal do Pará, 2016-10-06) PANTOJA, Maelly Larissa Mendes; SILVA, Maria Luisa da; http://lattes.cnpq.br/2101884291102108; PARACAMPO, Carla Cristina Paiva; lattes.cnpq.br/9018003546303132
    O presente estudo objetivou avaliar se Estrutura Gramatical e a Entonação da voz são variáveis relevantes para a identificação de um estímulo verbal como uma Ordem e/ou uma Sugestão, qual dessas duas características é mais relevante para essa identificação. Participaram do estudo 180 universitários, entre 18 e 30 anos, de vários cursos de graduação, que foram expostos a sete diferentes frases que variavam em conteúdo, Estrutura Gramatical e Entonação. As frases em português eram apresentadas com a Estrutura Gramatical de Ordem (três frases) e Sugestão (três frases), sendo cada uma apresentada com duas Entonações – Ordem e Sugestão - uma frase em Mandarim também era apresentada com as duas entonações; totalizando 14 frases. As frases foram apresentadas em ordem imprevisível aos participantes, através de uma gravação de áudio. A tarefa era registrar em uma folha de respostas a opção correspondente à forma que identificava ser a frase: Ordem, Sugestão ou Nenhuma das Anteriores. Os participantes foram divididos em dois grupos, Grupo I e Grupo II, que diferiram apenas quanto à voz utilizada na gravação de áudio. Os resultados do Conjunto 1 - constituído pelas frases com Estrutura de Ordem e Entonação de Sugestão e Ordem - mostraram que os participantes do Grupo I escolheram 55,2% e do Grupo II 58,9% das vezes a opção Ordem quando a Estrutura Gramatical não correspondia à Entonação, e que 93,3% e 93,7% das respostas de escolhas dos participantes dos Grupos I e II, respectivamente, foi a opção Ordem quando a Estrutura Gramatical correspondia à Entonação. Os resultados do Conjunto 2 - constituído pelas frases com Estrutura de Sugestão e Entonação de Sugestão e Ordem - indicaram que no Grupo I 48,5% das frases foram identificadas como Ordem e no Grupo II 54,4% como Sugestão quando a Estrutura Gramatical não correspondia à Entonação, e que nos Grupos I e II 91,1% e 89,3% das frases, respectivamente, foram identificadas como Sugestão quando a Estrutura Gramatical correspondia à Entonação. Os resultados do Conjunto 3 - constituído pelas frases em Mandarim com Entonação de Ordem e Sugestão - mostraram que os participantes do Grupo I marcaram 85,6% e do Grupo II 70% das vezes a opção Nenhuma das Anteriores quando a Entonação era de Ordem e que os participantes do Grupo II marcaram 85,6% do Grupo I e 82,2% a opção Nenhuma das Anteriores quando a Entonação era Sugestão. Estes resultados indicam que o controle pela Estrutura Gramatical foi bastante reduzido quando a Entonação da voz era inconsistente