Dissertações em Neurociências e Comportamento (Mestrado) - PPGNC/NTPC
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Navegando Dissertações em Neurociências e Comportamento (Mestrado) - PPGNC/NTPC por Orientadores "SOUZA, Givago da Silva"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Função de sensibilidade ao contraste de luminância e de cor para estímulos de mosaico(Universidade Federal do Pará, 2017) SANTOS, Patricia Seixas Alves; GOULART, Paulo Roney Kilpp; http://lattes.cnpq.br/7800966999068746; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718; https://orcid.org/0000-0002-4525-3971Imagens naturais são compostas por diferentes combinações de cor e luminância. No sistema visual há canais de processamento de cor e luminância que possuem distintas sensibilidades para ambas as informações. A via parvocelular tem alta sensibilidade ao contraste de cor verde-vermelho e baixo sensibilidade ao contraste de luminância e a via magnocelular possui baixa sensibilidade ao contraste de cor verde-vermelho e alta sensibilidade ao contraste de luminância. Estímulos de mosaicos que combinem as informações de cor e luminância podem nos ajudar a compreender como o sistema visual processa a informação da combinação de cor e luminância. Este trabalho busca investigar a função de sensibilidade ao contraste de cor e luminância usando estímulos que combinam ambas as informações. Foram estudados 15 indivíduos tricromatas normais e 1 sujeito discromatópsico congênito. Para estimar a função de sensibilidade ao contraste de cor, foram utilizados estímulos com configuração pseudoisocromáticas no qual o estímulo teste é constituído por um mosaico com ruído espacial de tamanho e de luminância. O alvo foi composto por uma rede cromática verde-vermelho que se diferenciava do fundo apenas pela cromaticidade. Para estimar a função de sensibilidade ao contraste de luminância, foram utilizados estímulos com ruído espacial de tamanho e de cor. O alvo era composto por uma rede de contraste de luminância que se diferia do fundo pela luminância. Foram utilizadas 9 frequências espaciais entre 0,1 e 5,4 cpg. Foi aplicado um método de escolha forçada de dois intervalos. O limiar foi estimado usando-se uma escada (staircase) de 20 reversões com regra de 2 acertos para 1 erro. O limiar foi estimado com as 14 últimas reversões. Para comparar ambas as funções, os limiares estimados em cada teste foram relativizados em função da maior sensibilidade de cada sujeito dentro de cada teste. A função de sensibilidade ao contraste de cor observada mostrou uma sintonia passa-baixa, com maiores sensibilidades ao contraste nas frequências espaciais médias e baixas, enquanto a função de sensibilidade ao contraste de luminância apresentou uma sintonia passa-banda, com diminuição da sensibilidade ao contraste nas frequências espaciais maiores e menores que 2,7 cpg. Os resultados sugerem que a percepção limiar de ambos os estímulos pode ter como substrato fisiológico a ativação da via paralela visual parvocelular ou via P.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Influência da luminância de fundo em estímulos pseudoisocromáticos sobre a discriminação de cores(Universidade Federal do Pará, 2017) MOREIRA, Rodrigo Canto; GOULART, Paulo Roney Kilpp; http://lattes.cnpq.br/7800966999068746; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718; https://orcid.org/0000-0002-4525-3971A percepção de cores é uma complexa atribuição do sistema sensorial humano e contribui para a sobrevivência na expressão de comportamentos alimentares, reprodutivos, sexuais, de vigilância e outros. Estímulos pseudoisocromáticos são largamente utilizados para a avaliação da visão de cores de humanos e outros primatas. Apesar do grande uso, não há normatizações para sua aplicação. Cada desenvolvedor destes testes tem usado configurações de estímulos variadas. O presente estudo objetiva avaliar os efeitos da luminância de fundo sobre a discriminação de cores em humanos utilizando estímulos pseudoisocromáticos. Foram testados 10 sujeitos tricromatas de ambos os sexos com idades entre 26 e 54 anos (32,3 ±8,3 anos de idade), acuidade visual normal ou corrigida e sem histórico de doenças pregressas que potencialmente tenham afetado o aparato visual e/ou sistema nervoso. Para avaliar a influência da luminância de fundo na discriminação de cor, foi utilizado um estímulo pseudoisocromático com ruído espacial de tamanho e de luminância (ruído de luminância entre 5 a 35 cd/m2), com um fundo de iluminação de 0 cd/m2, 7,5 cd/m2, 15 cd/m2, 22,5 cd/m2 e 30 cd/m2. O alvo foi composto por um conjunto de círculos centrais que formavam uma letra C, os quais apresentavam diferentes cromaticidades em relação ao campo do mosaico em oito diferentes eixos cromáticos (0º, 45°, 90°, 135°, 180º, 225°, 270°, 315°) em torno de uma coordenada do diagrama da CIE 1976 (u’ = 0,219; v’ = 0,48). Os limiares de discriminação de cor em cada eixo foram estimados usando um método de escolha forçada de 4 alternativas e uma escada (staircase) de 21 reversões, com regra de 2 acertos para 1 erro e o limiar era calculado como a média das 15 últimas reversões. Os resultados mostraram que a variação dos limiares de discriminação de cor em função da luminância do fundo foi dependente do ângulo que estava sendo estudado. Nos ângulos 0°, 45°, 180° e 225°, o tamanho dos vetores na percepção limiar foram maiores em 0 cd/m2 e diminuíram acentuadamente em 7,5 cd/m2, onde alcançaram seus menores valores e se mantiveram com valores baixos nas condições com maiores luminâncias de fundo. No ângulo 90°, o tamanho do vetor foi mínimo na condição de luminância de fundo de 7,5 cd/m2 e aumentou para valores maiores e menores de luminância de fundo. Nos vetores de ângulo 135°, 270° e 315° a discriminação de cor não variou significativamente em função da mudança da luminância de fundo. A área da elipse de discriminação de cores variou em função da luminância do fundo do estímulo com valor mínimo em 7,5 cd/m2. Os resultados mostram que a discriminação de cor é influenciada pela modificação do fundo de luminância do estímulo pseudoisocromático. Ativação de um mecanismo de oponência verde-vermelho e dois mecanismos de oponência azul-amarelo podem explicar as diferentes influências da variação do fundo do estímulo sobre a discriminação de cromaticidades nos diferentes eixos. Os resultados são importantes na compreensão da fisiologia da percepção de estímulos pseudoisocromáticos e na busca por uma padronização no uso desses estímulos na prática clínica com o intuito de facilitar a comparação de resultados entre diferentes estudos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Opencards: uma nova proposta de ferramenta para estimava de limiares psicofísicos(Universidade Federal do Pará, 2017-01-27) CAMPOS, Yuri Sobral; GOULART, Paulo Roney Kilpp; http://lattes.cnpq.br/7800966999068746; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718; https://orcid.org/0000-0002-4525-3971Saber o valor dos limiares psicofísicos é essencial para qualquer estudo sensorial. Para que se possa definir um valor de limiar, antes deve-se ter conhecimento dos limites de sensibilidade e que respostas serão produzidas com o mesmo, se faz necessário a utilização de metodologias e testes para a obtenção dos mesmos. Atualmente é abrangente o uso de testes computadorizados e não computadorizados para a avaliação de visual, porém os mesmos apresentam vantagens e desvantagens. De uma forma geral, todos os testes são feitos com metodologias fechadas sem que o usuário tenha muita liberdade de manipular. O presente estudo propôs o desenvolvimento de um teste impresso para a avaliação visual da discriminação de contrastes (OpenCards), no qual o usuário decida a metodologia a ser aplicada para a estimativa dos limiares. Para isso foi buscado desenvolver um produto de fácil portabilidade e aplicação. O OpenCards consiste em um conjunto de placas impressas em alta resolução espacial e alta qualidade de cor. Nas placas há um mosaico de círculos coloridos aleatoriamente dentro de 16 opções de cores com um alvo que se difere do fundo por uma diferença de luminância. Os alvos tiveram a forma de quadrado, triângulo, círculo e da letra X. Os alvos diferiram do fundo em 90%, 80%, 70%, 60%, 50%, 40%, 35%, 35%, 30%, 25%, 20%, 15%, 10%, 5% de contraste de luminância. Ainda havia uma placa sem o alvo. Para mostrar a utilização do OpenCards foram elaborados dois métodos de aplicação. O primeiro método foi realizado em um ambiente com iluminação controlada e padrão para estudos em sistema visual. As placas foram mostradas aos sujeitos em ordem aleatória e a tarefa do sujeito foi identificar a forma do objeto apresentado. A resposta do sujeito foi registrada e o procedimento foi feito repetido 8 vezes. O segundo método realizado foi executado em um ambienta com iluminação ambiente. O experimentador mostrava as placas com o mesmo alvo ordenadas em contraste descendente e as embaralhava junto com a placa sem alvo e solicitava ao sujeito testado que as ordenassem em contrastes decrescentes usando a placa de maior contraste como referência. O teste foi realizado com todos os conjuntos de alvos duas vezes. A resposta do sujeito testado foi registrada em ambos métodos aplicados e a taxa de acerto do sujeito foi ajustada a um modelo gaussiano para a estimativa do limiar psicofísico. O limiar foi o valor do contraste de luminância no qual o modelo gaussiano estimava certeza do acerto em 50% para o primeiro método aplicado e 75% para o segundo método aplicado. Foram avaliados 8 sujeitos em ambos os métodos e três sujeitos adicionais apenas no segundo método. O limiar médio estimado usando o primeiro método foi de 23,5% ± 3 e o limiar médio estimado usando o segundo método foi de 30,1 ± 6,5. A diferença média entre os resultados dos mesmos sujeitos usando os dois métodos foi de 7,3% ± 3. Houve diferença estatística entre os limiares estimados pelos dois métodos (p < 0,05). As diferenças devem ter ocorrido devido aos diferentes métodos empregados e principalmente ao número de tentativas aplicadas em cada método. OpenCards mostrou-se de fácil aplicabilidade pelo experimentador, portabilidade e compreensão da tarefa pelo sujeito testado.
