Dissertações em Letras (Mestrado) - PPGL/ILC
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2311
O Mestrado Acadêmico iniciou-se em 1987 e pertence ao Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) do Instituto de Letras e Comunicação (ILC) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Dissertações em Letras (Mestrado) - PPGL/ILC por Autor "ALVES, Luciana de Oliveira"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação formativa e ensino-aprendizagem de Língua Francesa na Educação Básica(Universidade Federal do Pará, 2017-05-05) ALVES, Luciana de Oliveira; CUNHA, Myriam Crestian Chaves da; http://lattes.cnpq.br/0057919162522146Este trabalho tem como objeto de estudo a avaliação formativa no ensino-aprendizagem do francês como língua estrangeira no ensino básico. Essa reflexão, que se apoia, principalmente, nos estudos de Nunziati (1990), Perrenoud (1998, 1999), Hadji (1992b, 2011) e Allal (1986, 2007, 2010), focaliza os processos formativos, como o estabelecimento e a verificação dos objetivos de aprendizagem, a elaboração coletiva de critérios avaliativos, a avaliação mútua e a autoavaliação, objetivando, ao mesmo tempo, favorecer a aprendizagem da língua francesa – na perspectiva delineada no Quadro Comum Europeu de Referência para as Línguas (CONSELHO DA EUROPA, 2001) – e o consequente domínio de procedimentos avaliativos pelos alunos. Estudos recentes sobre a avaliação escolar e o ensino-aprendizagem de línguas apontam que a avaliação formativa permanece incompreendida e praticada de maneira aleatória pelos sujeitos envolvidos no processo, para muitos dos quais avaliar diariamente é observar o aluno não como aprendente de uma língua, mas como bom ou mau estudante, do ponto de vista comportamental, social, sendo a aprendizagem quotidiana da língua – tanto do ponto de vista do saber sobre a língua quanto de seu uso – objeto exclusivo dos instrumentos somativos. Nossa experiência no meio escolar também indica que as línguas estrangeiras enfrentam constantes limitações, como carga horária reduzida, baixa motivação dos atores e sistemas avaliativos de predominância somativa sob a responsabilidade unilateral do professor. Assim, neste trabalho, buscou-se contribuir teórica e metodologicamente com os estudos que consideram a avaliação formativa como dispositivo de ensino e de aprendizagem, verificando quais procedimentos formativos podem ser utilizados, no ensino básico, não apenas para ajudar o aluno a aprender, mas também para ajudá-lo a participar ativamente do processo avaliativo das aprendizagens em curso. Para isso, foi realizada uma pesquisa-ação, que se desmembrou em duas direções: uma análise exploratória em uma escola de ensino médio, que permitiu descrever, mediante a análise de textos oficiais e de questionários respondidos por coordenadoras e professoras de francês, o sistema de avaliação da instituição e as concepções dos envolvidos a respeito das práticas avaliativas; uma estratégia de ação junto aos alunos de francês do primeiro ano do Ensino Médio, da mesma escola. Nas sequências didáticas, foram implementadas estratégias formativas que possibilitassem a (auto)(r)regulação das aprendizagens ao longo do ano letivo. Os resultados indicam inegáveis impactos na autonomização dos alunos no que diz respeito à reflexão sobre os objetivos de aprendizagem, à construção de critérios avaliativos e à avaliação mútua, mas também limitações em suas capacidades de autorregulação e autoavaliação, que convém analisar em suas diversas dimensões (sociais, pedagógicas e cognitivas).
