Teses em História (Doutorado) - PPHIST/IFCH
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/6869
O Doutorado Acadêmico iniciou-se em 2010 e pertence ao Programa de Pós-Graduação em História (PPHIST) do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Teses em História (Doutorado) - PPHIST/IFCH por CNPq "CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DO BRASIL::HISTORIA DO BRASIL REPUBLICA"
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Tese Acesso aberto (Open Access) Filhos da princesa do sertão: representações da masculinidade na imprensa em Caxias/MA durante a primeira república(Universidade Federal do Pará, 2018-05-18) RIBEIRO, Jakson dos Santos; CANCELA, Cristina Donza; http://lattes.cnpq.br/8393402118322730O presente trabalho buscou problematizar as representações acerca da masculinidade na cidade de Caxias/MA, a luz da imprensa no contexto da Primeira República. Nesse ínterim, os jornais, divulgavam através de notícias sobre violência, moda, propagandas de remédios e alcoolismo as diversas performances masculinas que circulavam em Caxias. As representações masculinas eram assim construídas, compreendidas e classificadas entre o ideal e a desordem em vista das suas práticas. Para discutir essas questões trabalhei com categorias como gênero e masculinidades abastadas e masculinidades dos segmentos populares, como uma maneira encontrada para compreender através da imprensa, a composição das representações dos comportamentos dos homens que eram exaltados e, os que deveriam ser coibidos no bojo das relações sociais marcadas pela classe social e pela cor.Tese Acesso aberto (Open Access) Relações conjugais e amorosas em Vigia, Pará: códigos, crime e poder (1890-1945)(Universidade Federal do Pará, 2016-04-12) NASCIMENTO, José Renato Carneiro do; CANCELA, Cristina Donza; http://lattes.cnpq.br/8393402118322730Os processos crimes de ferimentos e defloramentos são nossas fontes principais para compreendermos como homens e mulheres manejavam códigos e representações conjugais e amorosas em suas práticas cotidianas entre os anos de 1890 a 1945 na cidade de Vigia/PA. Buscamos compreender como se atualizavam os discursos dessas práticas relacionadas aos afetos nos termos das negociações e violências. Falamos das apropriações e usos de representações e códigos de lavradores, lavradoras, domésticas, pescadores, juristas, delegados, “artistas” e articulistas de jornais que viveram no município. Neste sentido, defendemos a tese de que, para além das dicotomias, compreendemos as narrativas em torno dos relacionamentos situando imagens das práticas masculinas e femininas socialmente consideradas legítimas e ilícitas ativadas no ambiente policial e judicial ao tratarem de suas experiências no cotidiano. Entre as casas, roças, igarapés, quintais e ruas da cidade, os protagonistas dessas narrativas apresentavam múltiplos discursos, tramas e manobras em torno de questões como masculinidade, feminilidade, amor, casamento, namoro, honra, intimidade e moradia. As diversas vozes e situações não viriam à tona sem que fizéssemos análises e comparações de dentro e de fora de cada processo criminal no sentido de atingirmos percursos entre a micro e a macro análise. Os jornais nos possibilitaram a ouvir os discursos oficiais e da Igreja a respeito do feminino e masculino; as mensagens de governo nos deram rastros de aspectos jurídicos e econômicos da cidade; os dados sobre a população retirados dos recenseamentos e dos registros civis e paroquiais de casamento permitiram uma visualização de tendências nos relacionamentos como idade e filiação. Vigia não teve uma modernização ou transformação urbana acentuada que influenciasse decisivamente as mudanças de comportamento, bem como os relacionamentos, os modos de sobrevivência e as moradias, mas nem por isso as mulheres e os homens dessa cidade deixaram de viver e expressar sentimentos experimentados pelos moradores das grandes cidades consideradas lugares de propagação de “bons e maus” costumes.
