Dissertações em Estudos Antrópicos na Amazônia (Mestrado) - PPGEAA/Castanhal
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Navegando Dissertações em Estudos Antrópicos na Amazônia (Mestrado) - PPGEAA/Castanhal por Linha de Pesquisa "ETNOSABERES E SUAS TECNOLOGIAS SOCIAIS"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) A leitura que liberta à luz da filosofia da libertação na Unidade de Custódia e Reinserção de Castanhal(Universidade Federal do Pará, 2024-08-12) SILVA, Leliane Aguiar da; RAMOS, João Batista Santiago; http://lattes.cnpq.br/8078757512392983O presente estudo teve como escopo analisar a prática de leitura voltada para remição da pena, sobre a rubrica do Novo Projeto a Leitura que Liberta, na Unidade de Custódia e Reinserção de Castanhal, à luz da Filosofia de Libertação, proposta por Enrique Dussel, além de buscar compreender a relação entre leitura e liberdade em ambiente prisional. Tal envergadura reporta se frente à urgência da humanização do sistema prisional brasileiro, que instrumentalizou à leitura nos espaços de privação de liberdade como atividade passível de remição da pena, engendrada pela política de execução penal no Brasil para processo de reintegração social pautada nos direitos humanos. De natureza aplicada, a pesquisa fundamentou-se na abordagem qualitativa, com a aplicabilidade procedimental da pesquisa-ação pedagógica - PAPe, enquanto ferramenta educacional que pressuponha a cooperação entre os participantes e pesquisadora, num exercício contínuo entre ação e investigação, que em suas fases usou-se a sequência didática, a pesquisa participantes o quais geraram a produção de poesias de autorias dos leitores privados, e uso questionários, tendo como sustentáculos para análise dos dados o aporte teórico centrado nos sentidos acerca da proposta da filosofia da libertação, de Enrique Dussel, como um contínuo de entendimentos à educação libertadora. Assim, identificou-se que projetos de leituras em ambiente prisional como NPPL, cria impacto significativos na vida leitores privados de liberdade, que passam ampliar suas concepções de liberdade para além da proposição de diminuir a pena, mas que precisa ser desenvolvida como complemento das atividades educacionais enquanto efetiva prática de um direito humano e não como mais um mero mecanismo disciplinar do tempo ocioso dos PLLs, dimensionada pela da práxis filosófica da Libertação, que além de política, é antes, pedagógica.
