Investigando desvozeamento vocálico no português brasileiro (PB) : análise acústica e perceptual das vogais altas pretônicas

Imagem de Miniatura

Tipo

Data

26-06-2019

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

item.page.theme

Tipo de acesso

Acesso AbertoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilaccess-logo

Contido em

Citar como

FAGUNDES, Giselda da Rocha. Investigando o desvozeamento vocálico no português brasileiro (PB) : análise acústica e perceptual das vogais altas pretônicas. Orientadora: Regina Célia Fernandes Cruz. 2019. 168 f. Tese (Doutorado em Letras) - Programa de Pós-Graduação em Letras. Instituto de Letras e Comunicação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13306. Acesso em:.

DOI

O desvozeamento, segundo Gordon (1998), ocorre em praticamente todas as línguas do mundo por ele estudadas, incluindo o Português Brasileiro, sendo as vogais altas mais suscetíveis à ocorrência do fenômeno que Gordon também associa ao ambiente adjacente surdo e a atonicidade. Segundo Meneses (2012, 2016) o desvozeamento está relacionado à redução da magnitude do gesto vocálico, provocada pelo curto tempo de articulação, permitindo que haja sobreposição dos gestos consonantais sobre os vocálicos. Assim sendo, esta Tese de doutoramento investiga o fenômeno do desvozeamento das vogais altas pretônicas no português brasileiro (PB), tanto do ponto de vista acústico como do perceptual, por meio da aplicação da teoria da Fonologia Gestual, levando em consideração os contextos fonéticos que mais favorecem esse fenômeno. Para a análise acústica foram coletadas um total de 1.440 frases veículo. Já para a percepção foram coletados 8.208 dados referentes à identificação e gradiência que, entre outras conclusões, convergem com os resultados de Meneses (2012, 2016) e de Hasegawa (1999), ou seja, que as vogais desvozeadas ocorrem sem prejuízo da percepção dessas mesmas vogais, que, assim como o desvozeamento, varia de indivíduo para indivíduo; e Gordon (1998), pois os fatores articulatórios e aerodinâmicos, que induzem o desvozeamento, estão em conflito com os fatores perceptivos, que advogam contra o desvozeamento, uma vez que, perceptualmente, não há uma distinção clara entre vogal vozeada e desvozeada, mas uma gradiência entre os extremos.

browse.metadata.ispartofseries

Área de concentração

País

Brasil

Instituição(ões)

Universidade Federal do Pará

Sigla(s) da(s) Instituição(ões)

UFPA

item.page.isbn

Fonte

1 CD-ROM

item.page.dc.location.country

Fonte URI