Dinâmica entre aspectos da vida sexual e satisfação relacional em mulheres com Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser

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28-03-2025

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SANTOS, Lídia Silveira dos. Dinâmica entre aspectos da vida sexual e satisfação relacional em mulheres com Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser. Orientador: Hellen Vivianni Veloso Corrêa. 2025. 110 f. Dissertação (Mestrado em Neurociências e comportamento) - Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento, Universidade Federal do Pará, Belém, 2025. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/handle/2011/17794 . Acesso em: .

DOI

Seres humanos geralmente investem muito tempo, esforço e recursos em seus relacionamentos amorosos na tentativa de mantê-los ou protegê-los contra ameaças. A ampla gama de atividades envolvidas nesses processos é denominada comportamentos ou estratégias de manutenção do relacionamento. O sexo, principal característica distintiva entre relacionamentos amorosos e outros tipos de vínculos íntimos, é uma dessas estratégias. Por meio da intimidade física, o sexo favorece o vínculo emocional entre os parceiros, influencia positivamente a satisfação relacional e, assim, contribui para a manutenção dos laços amorosos. Contudo, entre indivíduos que enfrentam dificuldades relacionadas à vida sexual, o sexo passa a demandar adaptações ou até o apoio de outras estratégias capazes de promover a intimidade. Nesta pesquisa, investigamos se aspectos da vida sexual (frequência de diferentes práticas sexuais, níveis de satisfação sexual e função sexual) parecem influenciar os relacionamentos (níveis de vínculo emocional e satisfação relacional) de um grupo de mulheres com a síndrome de MayerRokitansky-Küster-Hauser (n = 34), uma condição congênita caracterizada pela ausência parcial ou completa do útero e da vagina, em comparação com um grupo controle (n = 80). Foram incluídas mulheres entre 18 e 64 anos de idade, em relacionamentos amorosos de no mínimo seis meses, e que responderam adequadamente aos questionários. Os principais resultados indicaram que, apesar de níveis semelhantes de satisfação sexual e relacional entre os grupos, nas mulheres com a síndrome, a satisfação com o relacionamento não esteve associada à satisfação sexual, mas sim ao vínculo emocional com a parceria. Esses achados corroboram estudos anteriores que sugerem que pessoas que enfrentam desafios na vida sexual tendem a recorrer a comportamentos que reforcem o vínculo emocional (como demonstrações de afeto e proximidade física) como alternativa para preservar a intimidade física e manter a satisfação relacional.

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CNPq

País

Brasil

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Universidade Federal do Pará

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UFPA

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https://ppgnc.propesp.ufpa.br/index.php/br/teses-e-dissertacoes/dissertacoes