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A transferência na hospitalização por HIV/Aids: possíveis implicações na sua manifestação e no seu manejo

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26-02-2024

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BORGES JUNIOR, Dorivaldo Pantoja. A transferência na hospitalização por HIV/Aids: possíveis implicações na sua manifestação e no seu manejo. 2024. 151 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2024. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17161. Acesso em:.

DOI

A transferência é um dos quatro conceitos fundamentais da psicanálise, presente desde os textos pré-psicanalíticos freudianos. Em escritos posteriores, entre os textos da técnica psicanalítica, a transferência é apresentada como a repetição de clichês infantis, que são o motor da análise e a via pela qual as resistências emergem em oposição ao tratamento analítico. No ensino lacaniano, o conceito de transferência passou por desdobramentos teóricos, principalmente no que diz respeito à sua relação com o suposto saber e com desejo do analista como operador clínico de seu manejo. O objetivo deste trabalho, então, foi investigar possíveis implicações na manifestação e no manejo da transferência no contexto de hospitalização por HIV/aids. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa teórico-clínica em psicanálise, fruto de um levantamento teórico e de atendimentos psicanalíticos realizados na enfermaria de Doenças Infecto Parasitárias, do Hospital Universitário João de Barros Barreto (DIP/HUJBB), em Belém do Pará. A partir disso, foram escolhidos casos clínicos para ilustrar a temática e discuti-la. Entre as possíveis implicações, destacaram-se seis pontos apresentados no decorrer da dissertação: 1. A transferência é o que possibilita o trabalho do psicanalista em instituições de saúde, a partir das vertentes clínica e institucional; 2. O trabalho em questão, na vertente clínica, é circunscrito na realização das entrevistas preliminares, todavia, alguns aspectos de sua concepção clássica precisam ser ampliados; 3. A instituição tem especificidades em sua dinâmica e também ocupa um lugar no psiquismo do sujeito; 4. O contexto de saúde pública possui especificidades que o analista precisa levar em conta; 5. A história do HIV/aids é marcada por estigmas que são agentes de sofrimento psíquico aos sujeitos hospitalizados e, também, produtores de resistência ao tratamento psicanalítico. No tocante ao manejo da transferência, o psicanalista opera para viabilizar a abertura do inconsciente, levando o sujeito hospitalizado a seguir associando. Além disso, o manejo da transferência contempla o paciente, a equipe e os acompanhantes do sujeito hospitalizado. Isso pode promover a abertura à produção de algum saber sobre o caso, mesmo que em um contexto diferente da análise clássica propriamente dita, já que esse momento de trabalho psíquico corresponde a um período anterior à entrada em análise, tratando-se das entrevistas preliminares em psicanálise. Como desdobramento, aborda-se, também, a respeito da função do psicanalista na saúde pública, sustentando a importância de escutar o singular de cada caso, o que diz da ética da psicanálise.

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Brasil

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Universidade Federal do Pará

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