Os efeitos do treinamento pliométrico sobre o desempenho do tempo de resposta em praticantes de esportes de combate de percussão

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12-02-2025

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MACHADO, Hugo Enrico Souza. Os efeitos do treinamento pliométrico sobre o desempenho do tempo de resposta em praticantes de esportes de combate de percussão. Orientador: Eduardo Macedo Penna. 2025. 59 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) - Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2025. Disponível em: cole aqui o link gerado após aprovado. Acesso em:.

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O tempo de resposta é uma importante variável nas modalidades esportivas de combate, que depende tanto de mecanismos centrais (percepção e transformação da informação), quanto periféricos (realização do movimento). Além disso, a capacidade de maximizar a produção de força no menor tempo possível pode aumentar a velocidade de contração muscular e tornar os golpes mais rápidos. No entanto, pouco se conhece a respeito dos efeitos das adaptações do treinamento de potência no desempenho total do tempo de resposta em praticantes de lutas. Assim, o objetivo do trabalho foi investigar os efeitos de seis semanas de treinamento de pliometria sobre o desempenho do tempo de resposta simples e de escolha (TRS e TRE, respectivamente) de praticantes de esportes de combate de percussão. Para isso, 16 voluntários foram divididos em dois grupos: grupo treinamento tradicional (GTT = 8) e GTT + pliometria (GTT+PLIO = 8). Os participantes foram avaliados em dois momentos (pré e pós-intervenção) quanto ao TRS e TRE específicos de chutes semicirculares e altura de salto do countermovement jump (CMJ), squat jump (SJ), salto horizontal (SH), além do índice de força reativa (IFR). O GTT+PLIO fora designado a um programa de treinamento pliométrico (TP) de seis semanas, com treinos duas vezes por semana adicional ao treino regular da modalidade. Por outro lado, o GTT seguiu apenas com os treinos regulares da modalidade. Para as análises, foi utilizado ANOVA two-way (grupo x tempo) e teste t para amostras independentes para avaliar o % de variação entre os grupos. Um valor de p < 0,05 fora adotado como estatisticamente significante. Como resultado, não houve interação grupo x tempo significante para o TRS (F = 0,73; p = 0,40; η2 = 0,003) e TRE (F = 0,04; p = 0,83; η2 = 0,001). Com relação aos saltos, apenas o SJ mostrou interação grupo x tempo significante (F = 6,16, p = 0,026, η2 = 0,01), e apenas o GTT+PLIO mostrou aumento na altura de salto (pré= 30,3 ± 5,7, pós= 33,4 ± 5,8, p = 0,01) bem como diferença no percentual de variação (GTT: 0,4 ± 4,8%; GTT+PLIO = 9,1 ± 8,1%; p = 0,02). Ainda, o IFR mostrou variação significante apenas para o GTT+PLIO (GTT = -2,3 ± 8,3%; GTT + PLIO = 24,4 ± 31,4; p = 0,03). Concluímos que 6 semanas de TP melhoraram o desempenho físico de produção de potência do GTT+PLIO, sem melhorias significantes de desempenho no tempo de resposta total específico em praticantes de lutas.

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