Dissertações em Estudos Antrópicos na Amazônia (Mestrado) - PPGEAA/Castanhal
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Navegando Dissertações em Estudos Antrópicos na Amazônia (Mestrado) - PPGEAA/Castanhal por Orientadores "LEAL, Luiz Augusto Pinheiro"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Brinquedo encostado: lockdown e antropização no Terreiro de Mina Nagô de Iansã e Xangô em São Miguel do Guamá-PA(Universidade Federal do Pará, 2022-06-10) FONSECA, Daniel Xavier da; LEAL, Luiz Augusto Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/7967678999713659Este trabalho consiste em um estudo sobre o Terreiro de Mina Nagô de Iansã e Xangô, liderado pela Ìyálòrìsá Margarida Sodré, na cidade de São Miguel do Guamá-PA. Tem como principal objetivo analisar o período da Pandemia do Covid-19 bem como o retorno das atividades públicas do Terreiro. A partir dos diálogos e observações construímos um panorama sobre as práticas culturais desenvolvida no Terreiro. No campo religioso, nossas investigações permitiram-nos identificar a constituição do culto Mina Nagô em São Miguel do Guamá e por meio das oferendas entregues aos orixás e caboclos, discutimos as relações humano-natureza assim como as interferências antrópicas no meio ambiente.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Carimbó “pau e corda”: antropização e cultura negra na região do salgado paraense(Universidade Federal do Pará, 2020-09-14) CORDEIRO, Raimundo Paulo Monteiro; LEAL, Luiz Augusto Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/7967678999713659Este trabalho analisa os conhecimentos tradicionais desenvolvidos na confecções dos tambores do carimbó no território do Tauapará, cidade de Colares, com ênfase na ação antrópica deste ambiente. Neste contexto, estão localizadas as comunidades quilombolas de Cacau, Ovos, Terra Amarela, e as comunidades tradicionais de Santo Antônio do Tauapará, Bom Jesus e Conceição. Essas comunidades possuem uma teia de relações sociais e culturais entre si e estão intrinsicamente ligadas com a história da presença negra na região e suas produções culturais. O lócus da antropização consiste em uma área de floresta onde os membros dos grupos de carimbó recorrem para a fabricação e a manutenção de seus instrumentos musicais (tambores, curimbós, maracás, couro). As hipóteses deste trabalho sinalizam que os cortes das árvores e a caça desordenada são fatores que podem estar interferindo na cultura do carimbó tradicional, espeficamente nas confecções dos instrumentos na região do Tauapará. Assim, pesquisa baseia-se em análise qualitativa de dados obtidos a partir de entrevistas e diário de campo (CHIZZOTTI, 2003). A partir das narrativas obtidas durante a pesquisa foi possível perceber que: ainda persiste o mito da “floresta virgem” (DEAN, 1995, p.38), e que os mateiros e caçadores compreendem a floresta com algo isolado da realidade da comunidade. Aqui será necessária a quebra do paradigma ecológico (INGOLD, 2015) da dualidade de cultura x natureza inventada pela ciência do ocidente. Não há limites entre natureza e cultura se entendermos a natureza e a cultura como uma coisa só. A natureza e a cultura são um organismo, uma totalidade indivisível que se desenvolve constantemente.Dissertação Acesso aberto (Open Access) “Elas jogam, tocam e cantam”: práticas e discursos sobre a experiência histórica de mulheres capoeiristas no Pará(Universidade Federal do Pará, 2019-08-08) CAMÕES, Luciane de Sena; LEAL, Luiz Augusto Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/7967678999713659Este trabalho busca discutir as experiências históricas de algumas mulheres capoeiristas envolvidas na prática de “vadiagem” em algumas cidades do Pará, suas experiências foram analisadas a partir dos discursos construídos sobre o feminino e as relações de gênero geradas por tais concepções. De modo específico, buscamos traçar perfis das mulheres capoeiristas de algumas cidades do Pará, conhecer e discutir sobre suas experiências na capoeira; analisar o processo de inserção das capoeiristas nos grupos e suas formações; verificar a importância dos coletivos de capoeira; refletir sobre as questões ligadas as especificidades do feminino como gravidez, TPM e outras; e refletir sobre o saber-fazer na capoeira. A partir da análise de dados, pretende-se entender a trajetória das capoeiristas, suas experiências e vivências nos grupos de capoeira, e como estes grupos podem contribuir com o protagonismo destas mulheres. A pesquisa baseia-se em análise qualitativa de dados obtidos a partir de entrevistas semiestruturadas, diário de campo e questionário aberto aplicado a 19 mulheres do Pará (Belém, Abaetetuba, Bragança, Castanhal e Cametá), onde discussões são realizadas a partir de escritos sobre gênero, feminismo negro e capoeira. Na contação de história oral é possível buscar contribuições da etnografia e de teóricos que realizam estas reflexões. A partir das narrativas obtidas durante a pesquisa foi possível perceber que: as mulheres vivenciam frequentemente situações em que há reprodução do machismo, sexismo e violência. Os coletivos feministas de capoeiras estão realizando ações de protagonismo feminino como: rodas feministas; oficinas; rodas de conversa; atos públicos; e cartas de repúdio. É possível perceber que as mulheres estão avançando nas graduações. Entretanto as relações entre homens e mulheres na capoeira continuam muito desiguais, sendo necessário a desconstrução de discursos e práticas. Este processo de pesquisa poderá contribuir para construção de novos diálogos sobre a participação de mulheres na capoeira e sobretudo, contribuir com o protagonismo, a visibilidade e a construção de lugares de fala das mulheres na capoeira, e contribuir com a reflexão sobre a participação das mulheres nos grupos de capoeira e problematizar suas práticas construídas, visto que são aspectos importantes para ocupação da figura feminina nos seus espaços.
